A Polícia Militar do Piauí calculou a presença de mais de cinco mil manifestantes no ato pró-Dilma que encerrou por volta das 19h desta sexta-feira (18), na capital piauiense. Os organizadores apontam 20 mil. Eles se concentraram na praça Pedro II e saíram em caminhada pela avenida Frei Serafim, principal corredor de tráfego da cidade. Parte da avenida ficou interditada. O governador Wellington Dias (PT) participou da caminhada. Os manifestantes levaram faixas atacando o juiz Sergio Moro e a Rede Globo.
Manifestantes levaram ao ato pró-governo em Teresina fantasia de jararaca, em referência à frase dita pelo ex-presidente Lula após ser ouvido pela PF: "Se tentaram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. A jararaca tá viva, como sempre esteve".
Neste momento - por volta das 18h - os manifestantes ocupam parte da avenida Frei Serafim no sentido zona Leste Centro e retornam para a Praça Pedro II. Entre as faixas levadas pela manifestação está uma faixa gigante com a foto do juiz Sérgio Moro que diz - juiz da Globo e do PSDB. Os manifestantes dizem não ao golpe e caminham pela pista e pelo canteiro central.
Por volta das 18h40, a avenida Frei Serafim já foi liberada e apenas um grupo encerra o ato em frente o supermercado Hiper Bom Preço e o restante já segui para a praça Pedro II para finalizar o protesto. As principais lideranças do PT, a CUT, Lourdes Melo, deputados, a Senadora Regina Sousa, os deputados do PT Flora Izabel, João de Deus, além de secretários coo Franzé, Francisco Lima, petistas histórico como Nazareno Fonteles e Antônio José Medeiros participaram do ato.
Atualizada às 18h12
O governador Wellington Dias deixou o ato acompanhado da primeira dama, Rejane Dias. Ele seguiu a pé até o Palácio de Karnak. Já os manifestantes se dirigiram à avenida Frei Serafim onde encerram o movimento no cruzamento com a rua Coelho de Resende.
Ruas no entorno da Praça Pedro II foram interditadas, a exemplo da Antonino Freire.
Atualizada às 17h38
O governador Welington Dias acabou de chegar para a manifestação da tarde desta sexta-feira em defesa da presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, que acontece na Praça Pedro II, no centro de Teresina.
Em apoio ao ex-presidente Lula, nomeado ministro da casa civil, Dias disse que é preciso combater o ódio e intolerância, reafirmando que o país precisa combater o golpe e ser a favor da democracia. "Eu que já vivi o golpe, sei que são dias de incerteza", destaca.
Na sua chegada ao local, o governador foi bastante assediado pelos manifestantes para fotos. Wellington Dias disse que vê com otimismo a instalação da Comissão do Impeachment na Câmara dos Deputados e que o país está parado. Além disso, ele destacou que, com os procedimentos agora as coisas vão agilizar e não haverá o afastamento da presidente.
De acordo com a Polícia Militar cerca de 2 mil pessoas se concentram na Praça Pedro II participando do ato, que não teve registros de embates.
Atualizada às 16h30
Por volta das 16h20, Neide Carvalho, presidente da Frente Brasil Popular, anunciou a derrubada da 2ª liminar que impedia Lula de assumir a Casa Civil, gerando comemoração entre os participantes do protesto. Eufóricos com a notícia, começaram a entoar o grito: "Mexeu com Lula, mexeu comigo".
Um grupo vestido com uma fantasia de jaracaca está no protesto. A senadora Regina Sousa, que participa do ato, disse que a queda da liminar já era esperada. e que o PT espera sensatez da Justiça. Ela afirmou que todas as ações são para atingir Lula, principalmente de pessoas que não gostam dele. "A liminar foi uma injustiça", destacou.
A parlamentar afirmou ainda que há manifestações em todo país e que por volta das 18h Lula estará participando de ato na Avenida Paulista, em São Paulo.
O presidente do PCdoB no Piauí, ex-deputado Osmar Junior, também participa do ato em Teresina. Segundo ele, os ativistas estão pegando a bandeira da corrupção para afrontar o PT, a esquerda e o governo Dilma. Os manifestantes gritam a todo momento que não vai ter golpe. Há reações também contra o juiz da Lava Jato: "Sérgio Moro não manda em mim, eu quero Dilma sim", gritam os militantes.
Os participantes do ato aguardam a presença do governador Wellington Dias para começarem os discursos na Praça Pedro II.
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O ato em defesa do governo Dilma Rousseff e pela permanência do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil, iniciou em Teresina por volta das 15h30 na praça Pedro II, no centro da capital. A estimativa, segundo os organizadores, é que mil pessoas já estão no local. O público esperado é de 5 mil pessoas.
Os manifestantes estão vestidos com camisas vermelhas e munidos de faixas e cartazes. Carros de som tocam o hino nacional. Uma dessas faixas traz fotos dos juízes Sérgio Moro e Itagiba Catta Preta, este último responsável por uma liminar que suspendeu a posse do ex-presidente Lula na Casa Civil, e os relaciona como integrantes da liga da injustiça, em alusão a equipe de super-heróis dos quadrinhos chamada de Liga da Justiça. Há críticas ainda a Rede Globo de televisão.
O governador Wellington Dias está sendo esperado no protesto. Marcelino Fonteles, um dos organizadores, disse que o protesto é organizado pela Frente Brasil Popular. “O ato é em defesa da democracia e contra o golpe”, disse o petista, que criticou Sérgio Moro.
“É um juiz que pisou na Constituição e hoje ele é um perigo para democracia. É um projeto de ditador e não respeita a Constituição", declarou.