Nesta quarta-feira (25), a Polícia Civil de Timon-MA divulgou imagem do principal suspeito de estuprar e assassinar a jovem Maria Anielly da Silva Carvalho, 22 anos, e tentar matar sua mãe Elizabete Carvalho, 37 anos, no último dia 15. O autor do crime foi identificado como Francisco das Chagas do Nascimento Silva. Ele teria sido visto, logo após o crime, com manchas de sangue e arranhões pelo corpo, sem camisa e com uma arma branca na mão.
Aniely foi estuprada e morta e sua mãe ficou ferida durante uma tentativa de assalto no bairro Parque Alvorada, na cidade maranhense. A moça estava fazendo aniversário no dia do crime e havia saído para procurar o pai, que não esteve presente na festa. No caminho, as duas foram abordadas por um homem armado com uma faca que tentou assaltá-las. O suspeito, conhecido como Tião, teria cometido o estupro porque as vítimas não tinham nenhum pertence.
"As informações que tivemos sobre o Tião são decisivas para elucidar o caso que, do ponto de vista de autoria, está encerrado. Logo após o crime, começamos a investigar e testemunhas contam que presenciaram Francisco da Chagas chegando em casa, sujo de sangue, sem camisa, descalço e com uma faca nas mãos, também suja de sangue. Ele tinha um corte em um dos braços e estava muito arranhado, como se tivesse brigado com uma mulher ou com mulheres. Ele está desaparecido de casa e sua mãe disse que não sabe onde ele está. Para a Dlegacia de Homicídios de Timon, o Francisco das Chagas, vulgo Tião, é o principal suspeito de ter assassinado a Aniely e ter tentado contra a vida da dona Elisabete, mãe da Aniely", disse o delegado Ricardo Freitas.
Em entrevista ao Jornal do Piauí, ele explica ainda que a mãe de Aniely permanece internada e ainda não prestou depoimento. Elizabete Carvalho sofreu perfurações nos braços, mãos e tórax e já foi submetida a pelo menos duas intervenções cirúrgicas.
"O depoimento da dona Elisabete é crucial, mas precisamos que ela esteja mais tranquila e melhor de saúde para reconhecer o indivíduo que estamos apontando agora como o autor de ter assassinado a Aniely e do atentado contra ela. Não fomos ao HUT porque a situação dela é delicada. Ontem soubemos que ela passou por outra cirurgia. Ela só soube que a filha morreu três ou quatro dias após o enterro", reitera.
O titular da Delegacia de Homicídios de Timon ressalta que as marcas da agressão em Elisabete sugerem que ela tentou se defender e ajudar a filha. "São cortes profundos que demonstram que ela tentou defender-se e defender a filha", reitera.
Francisco das Chagas já responde a outros dois processos por roubo nos quais as vítimas, coincidentemente, também são mulheres. "Ele agia sempre do mesmo modo, sempre abordando mulheres, exigindo celulares e em posse de arma branca.