domingo, 6 de novembro de 2016

Carro com empresário Valdeci Cavalcante capota em Campo Maior

Um veículo modelo Triton de placa PIJ-8997, de cor branca de Teresina capoto, por volta das 12h30 deste domingo (06), na curva do Capote do Macedo, na BR-343 próximo a entrada da comunidade Alto do Meio em Campo Maior. No carro estavam o empresário e advogado Valdeci Cavalcante que é presidente do Fecomércio, a esposa e o motorista.
O carro seguia sentido a Teresina e o condutor teria perdido o controle na curva e bateu na lateral de um carro modelo Palio de Campo Maior que seguia para o Alto do Meio. As marcas na pista mostram que o condutor ainda tentou alinhar o veículo, mas não conseguiu e terminou capotando ao cair na ribanceira.
Os ocupantes do veículo tiveram vários ferimentos, inclusive cortes na cabeça e em outras partes do corpo. Duas ambulâncias do SAMU foram ao local para socorreer as vítimas que foram levadas para o Hospital Regional de Campo Maior e depois encaminhadas para uma clinica particular de Teresina. Os ocupantes do Palio não tiveram ferimentos, apenas o susto e prejuízos materiais.

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Fonte: Com informações do Campo Maior em Foco

sábado, 5 de novembro de 2016

Escola Municipal ao lado da Força Tática (PM), é roubada por diversas vezes e a polícia não faz nada, diz denúncia

Segundo um funcionário que prefere não ser identificado; a escola municipal Lauro Correia em Parnaíba (PI), vem sofrendo vários arrombamentos e estão levando vários equipamentos da escola situada na Av. Álvaro Mendes no Bairro Nova Parnaíba.
Ainda de acordo com a denúncia os boletins de ocorrência estão sendo feitos; mas a polícia não dar resposta alguma sobre os roubos e nem prende ou faz inquérito para apurar os fatos que estão se tornando rotina.
“A porta da cozinha onde foi quebrada para levar o botijão uma caixa de som um isopor com picolé e uma batedeira de bolo e outros objetos e está é a terceira vez que a escola e roubada nada é feito nos fazemos bilhetinho de ocorrência não dá em nada”. Diz a denúncia e a escola fica ao lado da base da Força Tática.

A denúncia chegou para a redação do Blog do Pessoa em 26 de Outubro e antes desta data já havia ocorrido diversos roubos a unidade escolar e na manhã desta sexta-feira, fomos comunicados de mais um roubo 


fonte: blog do pessoa

DISCOVERY CHANEL:“Desafio Celebridades” com a top model internacional ISABELI FONTANA e JOCA VIDAL,em Parnaíba

No próximo domingo, 06/11, vai ao ar o episódio DELTA DO PARNAÍBA da nova série do DISCOVERY CHANEL “Desafio Celebridades” com a top model internacional ISABELI FONTANA. 
O episódio foi gravado no interior da ILHA DO CAJU que pertence ao município de Araioses – MA. Toda a equipe de produção ficou baseada na cidade de Tutóia – MA. A coordenação geral de logística ficou sob a responsabilidade do amigo parnaibano Joca Vidal. "Foram seis dias de um trabalho intenso, mas compensador pelo profissionalismo da equipe de produção, em especial, a modelo ISABELI FONTANA que superou todos os obstáculos e desafios das gravações e se portou como uma pessoa simples e simpática" - (Fotos Joca e Isabeli). 
DOMINGO, 06/11, às 21h30min no DISCOVERY BRASIL. Um verdadeiro show de imagens do Delta do Rio Parnaíba / Ilha do Caju.

Fonte: Blog do Bsilva

NOVELA HAJA CORAÇÃO-Últimos capítulos: Bruna revela a Giovanni que explodiu o depósito e causou sua prisão

Rapaz descobre as loucuras que a ex fez para não perdê-lo (Foto: TV Globo)Bruna revela a Giovanni que foi a responsável pela sua prisão: 'Explodi aquele depósito' (Foto: TV Globo)Rapaz descobre as loucuras que a ex fez para não perdê-lo 


Giovanni fica cada vez mais assustado com as atitudes de Bruna (Foto: TV Globo)Giovanni fica cada vez mais assustado com as atitudes de Bruna


Giovanni (Jayme Matarazzo) foi sequestrado por Bruna (Fernanda Vasconcellos) e está cada vez mais assustado. Na cama, o técnico de informática é banhado pela advogada, ainda muito machucado. "O corte  infeccionando... Se você quer me matar, então mata logo, porque desse jeito, tá sendo uma tortura", diz.
Bruna, então, avisa que não é essa sua intenção e que tudo o que fez foi por amor, para ficarem juntos para sempre. Giovanni tenta colocar a cabeça da ex no lugar: "Mas não é prendendo uma pessoa que se consegue o amor dela".
Ao ouvir o rapaz, a advogada acaba revelando tudo o que fez. "Eu consegui da outra vez, não consegui?  quis terminar comigo, eu te prendi... E você voltou a gostar de mim", começa, deixando Giovanni em choque. Antes que ele conclua que foi ela a responsável pela sua prisão, Bruna confessa: "Eu explodi aquele depósito... Diz que não foi uma grande prova de amor?".
Geeente! Qual será a reação do Giovanni? Não perca a cena prevista para ir ao ar a partir deste sábado, 5/11

VERSÍCULOS BIBLICOS E FRASE DO DIA

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Seguro Defeso Artesanal 2016/2017 será liberado no Piauí.

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Depois de muita batalha dos pescadores e dirigentes de várias entidades que representam a categoria como: Colônias, Sindicatos e Associações, espalhados pelo Brasil em um luta conjunta com Centrais Sindicais e a Bancada da Pesca em Brasília ,finalmente o governo federal vai liberar o seguro defeso dos pescadores Artesanais do brasileiros.
O Seguro de 2015 está judicializado e talvez será liberado até o final do defeso que se encerrará em 30 de março de 2017, porem o STF liberou o pagamento do seguro que virá no decorrer dos outros anos, uma batalha que os 27 estados estiveram presentes em Brasília.
A IN 83 de 18/12/2015, PRS/INSS, não regula esse feito, ela apenas estabelece procedimento para o pescador receber o seguro defeso. E não estabelece que os pescadores tenham que pagar o imposto sindical ou que apenas colonizados terão direito ao seguro, veja este artigo:
Art. 1º Ficam estabelecidos procedimentos para a concessão do Seguro-Desemprego do Pescador Profissional Artesanal – SDPA que exerça sua atividade profissional ininterruptamente, de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, durante o período de defeso da atividade pesqueira para a preservação da espécie, conforme disposto na Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003.
Os procedimentos para recepção do seguro: Art. 4º Alencar os procedimentos: RGP com um ano, ser pescador profissional artesanal, pagar o GPS ou ter nota Fiscal, não ter uma outra renda ou ter benefício de prestação continuada. Já gerencias executivas poderão sem observar as normas querem em fazer com que portarias poderão exigir tal feito, mas já tem entidades esperando procedimentos errados para contestarem judicialmente essa irregularidade.
E Atenção MP do Trabalho, estamos de olho. Onde estão os recursos do imposto sindical recebido esses anos por algumas federações. Estamos de olho, pescadores aguardem o desenrolar desta história e fique atento que o seguro vai sair para aquecer a economia local de muitos município.

fonte: a voz da ilha

Empresário sofre assalto na porta de loja e tem R$ 50 mil roubados

Foto: Reprodução/Google Maps
Um empresário do ramo de confecções foi assaltado na tarde desta sexta-feira (04) na frente da sua loja, Aviny Multimarcas, localizada na Avenida Gil Martins, no bairro Cidade Nova, na zona Sul de Teresina.

O lojista estava chegando no local quando foi abordado por quatro assaltantes e teve R$ 50 mil roubados.
As informações são da Força Tática do 1º Batalhão da Polícia Militar. O cabo Clóvis Plácido conta que os assaltantes estavam dentro um veículo Prisma, de cor Branca.
“Eles desceram do carro e apontaram arma de fogo para o empresário, que acabou entregando o dinheiro que tinha”, detalha o PM. 
A polícia acredita que o assalto tenha sido uma “parada dada”, onde os assaltantes já tinham informações sobre a quantidade de dinheiro que o empresário estava transportando. 
Após o assalto, os assaltantes fugiram em direção à zona Sudeste através da ponte Anselmo Dias. Policiais militares do 1º, 6º e 8º Batalhão estão em diligência tentando identificar os suspeitos. 

A major que protege 629 mulheres ameaçadas por homens na Bahia

  • Lorena Vinturini/BBC
    Denice Santiago comanda a Ronda Maria da Penha, unidade da Polícia Militar baiana que acompanha mulheres vítimas de violência doméstica
    Denice Santiago comanda a Ronda Maria da Penha, unidade da Polícia Militar baiana que acompanha mulheres vítimas de violência doméstica
O celular de trabalho de Denice Santiago tocou em plena tarde de domingo em Salvador. Do outro lado da linha, uma mulher dizendo que o ex-marido, proibido pela Justiça de se aproximar dela, estava a caminho de sua casa.
"Nessas horas não posso simplesmente dizer que estou de folga. Tenho que resolver", diz. A necessidade de solução imediata se explica: na Bahia, 629 mulheres vítimas de violência doméstica estão diretamente sob os cuidados de Denice.
Fardada ou não, ela é a major Denice, de 45 anos, comandante da Ronda Maria da Penha (RMP), unidade da Polícia Militar baiana criada em março de 2015 para acompanhar mulheres sob medida protetiva judicial - brasileiras que enfrentam o machismo e a brutalidade de companheiros, pais, irmãos e vizinhos.
Com pouco mais de um ano e meio de funcionamento, essa operação vem chamando a atenção de pesquisadores e de outras corporações policiais pelos bons resultados - que parecem dever algo ao carisma e à obstinação de sua comandante.
"São famílias que estão em jogo. Como mulher, mãe e policial, não posso falhar. Se nosso sistema for violado, podemos perder uma vida", diz Denice.
No foco desse sistema de proteção estão mulheres como Ana*. Ela passou 18 de seus 45 anos com o pai de suas duas filhas adolescentes. Durante o casamento, afirma, suportou o "sentimento de posse" e a "loucura" do marido.
"Eu não podia olhar para o lado. Ele puxava meu braço, batia e xingava. Era uma tortura", conta Ana. "Quando ele se aposentou, passava o dia em frente ao meu trabalho, me vigiando. Parecia que ia morrer sufocada."
Acompanhada pela RMP há um ano, ela diz que reencontrou o sossego. "Eu não vivia em paz. Isso é um renascimento."
Arquivo pessoal
Unidade promove visitas a mulheres que recorreram à Justiça para manter agressores à distância; 59 deles foram presos desde 2015

Modo de operação

A Ronda Maria da Penha na Bahia tem bases em Salvador e nas cidades de Paulo Afonso, Serrinha, Juazeiro e Feira de Santana.
Diariamente, incluindo finais de semana e feriados, 71 policiais se revezam em visitas de surpresa a mulheres que recorreram à Justiça para manter agressores à distância.
A presença policial costuma inibir a aproximação desses homens, mas não em todos os casos. Desde a criação, a ronda já prendeu 59 agressores que ultrapassaram os limites fixados pela Justiça, alguns flagrados em plena visita dos policiais.
De sua sala na sede da ronda, em Periperi, subúrbio da capital baiana, a comandante repassa planilhas, lê relatórios e monitora o movimento das equipes.
Mesmo não participando mais das visitas residenciais, ela conhece a história de cada mulher assistida. Recebe muitas para conversas que podem se estender por horas. "Essas mulheres precisam confiar na gente. Temos que construir uma relação para que elas nos contem suas verdades."
Lorena Vinturini/BBC
Bahia é quarto Estado no ranking de denúncias de violência contra mulher; major diz batalhar por mais recursos para atendimento

Números da violência

De olho nas planilhas, a major sabe que precisa de mais estrutura: 71 policiais parece pouco diante do quadro da violência contra a mulher no Estado.
Somente no primeiro semestre de 2016, a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) recebeu 26.674 chamadas na Bahia, com notificações que vão de ofensas verbais a graves agressões físicas.
Nos registros, contabilizados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal, a Bahia é o quarto Estado em números absolutos de chamadas, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Salvador é a quinta capital, com 5.927 chamadas de janeiro a junho.
De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia, tramitam no Estado 26.527 processos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Ao final de cada um deles, será determinada ou não uma medida protetiva, que, entre outras ações, podem proibir o homem de se aproximar da mulher ou afastá-lo do lar.
Quando a medida é estabelecida, a própria Justiça indica casos urgentes para acompanhamento da RMP.
"Quero qualquer coisa que a Secretaria de Segurança oferecer. Eu vou atrás, encho o saco, mostro os números. Quanto mais mulheres atendermos, melhor", diz major Denice.

Repercussão do trabalho

A iniciativa na Bahia não é a primeira nem a única no Brasil - a Brigada Militar gaúcha, por exemplo, organiza patrulhas semelhantes desde 2012 -, mas repercute entre acadêmicos e instituições policiais.
Em setembro, Denice foi palestrante na abertura, em Brasília, do encontro anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), ONG que reúne pesquisadores e profissionais do setor.
O tema do encontro foi violência contra a mulher, e a major dividiu a apresentação com Maria da Penha Fernandes, farmacêutica conhecida por batalhar pela condenação do ex-marido agressor e dar nome à lei de 2006 que aumentou o rigor das punições em casos deste tipo.
"Mesmo com limitações estruturais, a Ronda Maria da Penha da Bahia é um exemplo hoje para outras iniciativas do país. Não conheço outro trabalho policial que esteja tão próximo das pessoas e já com resultados práticos tão expressivos", afirma a socióloga Samira Bueno, diretora-executiva do FBSP.
Bueno diz que há muita descontinuidade em políticas de segurança no Brasil, e por isso ações na área ainda são muito dependentes de uma liderança pessoal forte para sucesso e continuidade.
"Neste caso, é preciso valorizar que é uma major, uma mulher, à frente de uma ação que vem dando certo."
Lorena Vinturini/BBC
Denice SantiagoImage copyrightLORENA VINTURINI Image caption Denice ingressou nas primeiras turmas femininas de praças e de oficiais da PM da Bahia; hoje é uma das duas mulheres em postos de comando na corporação

Trajetória

Filha de família pobre, Denice Santiago estudou toda a vida em escola pública. Em 1990, após terminar o ensino médio, foi incentivada pelo pai ("Para garantir emprego e salário", conta) a tentar uma vaga na primeira turma feminina de praças da PM da Bahia. Entrou como sargento.
Dois anos depois, ingressou na primeira turma aberta para oficiais mulheres. Hoje é uma das duas únicas oficiais a ocupar posto de comando na PM baiana - mulheres são 13% do efetivo da corporação.
A atuação com foco na mulher acompanha o caminho de Denice na Polícia Militar. Em 2006, quando integrava o setor de tecnologia da corporação, ela fundou o Centro Maria Felipa, até hoje o único núcleo direcionado para mulheres em PMs do país.
Batizado com o nome da heroína das batalhas pela independência do Brasil na Bahia, o centro ajudou a criar a norma que determina o deslocamento imediato de policiais gestantes para o trabalho administrativo. Antes, elas ficavam nas ruas até as vésperas do parto.
O CMF também promove cursos e seminários para policiais e oferece auxílio a mulheres da PM vítimas de violência doméstica. O centro motivou até um apelido para a major: até hoje é chamada de Felipa por muitos colegas de farda.
Victor Uchôa/BBC
Policiais fazem visitas surpresa a mulheres que recorreram à Justiça para manter agressores à distância

Teoria e prática

Para atuar sob o comando da major Denice na Ronda Maria da Penha, policiais se alistam voluntariamente. Após seleção pelo perfil, passam por uma formação específica, um dos diferenciais do programa na Bahia.
No curso, elaborado pela Secretaria de Políticas para Mulheres do Estado, discutem temas como gênero e patriarcado. E todos entram em contato com os outros órgãos da rede de atendimento: Polícia Civil, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública.
Após a inserção na operação, policiais, homens e mulheres, participam de encontros mensais com atividades lúdicas e de autocuidado. O objetivo é abrir espaço para que possam se expressar artisticamente e aliviar a carga emocional das histórias de crises familiares que acompanham.
Graduada em Psicologia, a própria comandante passa por acompanhamento psicoterapêutico.
"Preciso recorrer ao analista para não levar tudo isso pra casa, mas é impossível", comenta, lembrando o dia do telefonema no domingo de folga. (Naquela ocasião, a major acionou policiais de plantão, mas o agressor desistiu de aparecer quando a mulher disse que já havia ligado para a ronda.)
Outro ponto forte da iniciativa é a interlocução entre os órgãos da rede de atendimento. Representantes do comitê gestor da RMP conversam via WhatsApp para acelerar procedimentos que envolvam a proteção de mulheres assistidas.
Por iniciativa própria, Denice também encabeça uma ação chamada "Mulheres de Coragem" - recebe mulheres assistidas na sede da unidade para palestras, oficinas de arte e teatro, em ações de socialização e empoderamento.
Para policiais homens e o público masculino externo, organiza as palestras do "Papo de Homem". "A ideia é fazer com que os homens se percebam no ciclo da violência, porque este (agressão contra a mulher) é um crime cultural", afirma.
A caminho de uma visita da ronda, o soldado Ivan da Silva reconhece que buscou uma vaga na unidade especial apenas para trabalhar no horário administrativo e ter tempo para estudar à noite. "Hoje minha cabeça é outra. Fui aprendendo com as histórias. A realidade das mulheres é muito mais difícil do que se imagina."
Ao seu lado, outro soldado, Arivaldo Souza, afirmou que entendeu que a violência não se manifesta somente em agressões físicas. "Comecei a ver o peso da violência psicológica. Uma mulher me disse uma vez que preferia levar um tapa a ouvir as coisas que o ex-marido dizia."
Minutos depois, os dois PMs, ao lado da soldado Jocinanda Oliveira, chegam à casa de Lúcia*, de 28 anos. Após três anos em um relacionamento violento, ela se afastou do ex-namorado depois de ser agredida com o filho recém-nascido do casal no colo.
"Ele chegou a me ameaçar de morte. Sempre tive muito medo, mas com as visitas dos policiais a gente sente que pode contar com alguém. Eu converso com amigos e falo com orgulho que a ronda veio aqui em casa", afirma.
Acompanhada pela unidade há cerca de um ano, ela costumava sair de casa apenas para ir ao trabalho.
"Eu fui à praia outro dia. Nem acredito. E só fui porque me senti confiante. Foi ela quem me incentivou", conta Lúcia, lançando um olhar de cumplicidade para a soldado Oliveira. Ela segura o filho e chora.

Cotidiano

No comando da operação, major Denice se diz orgulhosa por histórias como a de Lúcia, mas afirma que não pode baixar a guarda para romper o ciclo do que chama de "violência cultural".
No papel de mãe de um adolescente de 15 anos, procura dialogar com o filho sobre temas que encara no trabalho, apostando que ele levará as informações adiante.
"Eu insisto mesmo. Às vezes ele brinca quando me pede sugestão de tema de redação, dizendo que violência contra a mulher não vale. Mas ele é bem consciente e eu sei que conversa muito com os amigos."
Ao falar da vida familiar, Denice deixa escapar que, até fevereiro de 2015, "sentia que era eterna". Foi quando, em um exame de rotina, descobriu um tumor no estômago - após uma cirurgia que extraiu todo o órgão, atravessou meses de tratamento quimioterápico.
Agora, adapta-se dia a dia. Come menos, evita alimentos pesados, prioriza a comida de casa e, para fugir de eventuais toxinas, cortou frutos do mar. "Só não abro mão de pão. Adoro sanduíche, mas estou comendo metade da metade", diz a major de 1,73 metro, entre risos.
Para o bem da digestão, também precisa mastigar tudo lentamente. Diz não ver problema, pois assim consegue mais tempo para pensar na vida e bolar "mais umas maluquices" para a ação da ronda - uma dessas ideias é fazer uma horta em frente à sede da unidade e convidar as mulheres para cuidar do espaço.
"Com o câncer, uma amiga disse que não deveria perguntar por que as coisas acontecem e sim para quê. Depois que superei essa doença, me fortaleci para tocar o trabalho, ajudar essas mulheres a serem felizes. Minha mãe sempre disse que nossa missão é ser feliz."
Para o futuro, a major abre portas no ambiente acadêmico. Hoje cursa mestrado na Universidade Federal da Bahia em que estuda a relação entre a questão racial e o enquadramento de suspeitos por policiais militares.
E vislumbra a felicidade em algum cantinho perto de Salvador, onde possa fazer uma horta própria e viver tranquila ao lado da família, assistindo a seus filmes preferidos: os épicos e os da franquia Marvel, com seus heróis onipotentes e falíveis.
Criada em família com raízes no candomblé (religião de matriz africana), Denice Santiago se apresenta como uma mulher de Iansã. É a deusa dos raios e trovões na mitologia iorubá, guerreira que batalha pelo seu povo e carrega a força do feminino.
Iansã pode ter mil facetas, mas a fragilidade nunca será uma delas.
*Para preservar a identidade das mulheres vítimas de violência, os nomes foram trocados.

Equipe da Globo faz reportagem no Piauí mostrando crise de energia no estado

Uma equipe da TV Globo esteve no município de Paulistana, cidadelocalizada a 461 km ao sul de Teresina, gravando uma matéria para o Programa Globo Rural.
Osvaldo Mamédio da Costa, agricultor e líder local, acompanhou a equipe formada pelo repórter César Dassie, Francisco Maffezoli Jr e Sergio Mussi. O foco da reportagem é a falta de energia elétrica em algumas comunidades do município, em destaque para o povoado Abelha Branca.
Segundo Osvaldo, a Associação dos Produtores Rurais da localidade perdeu o Projeto Repalma, através da Codevasf, orçado em R$ 310.000,00 e que beneficiaria todas as famílias daquele local. Além disso, um outro projeto financiado pela companhia está parado por falta de energia elétrica na comunidade: “A associação está com os equipamentos de processar e embalar mel parados por não ter energia.”, afirmou.
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Existe uma grande expectativa para a exibição da reportagem, principalmente porque aquelas famílias lutam a bastante tempo pela energia e até o momento não foram atendidas. Através de uma rede social, Osvaldo destacou: “a matéria ficará clara para todo o mundo ver que ter energia elétrica em casa hoje não é nenhum luxo e sim necessidade”.
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A matéria exibirá situações do cotidiano, como 'passar ferro' em roupas, utilizar o poço tubular, entre outras, comparando-se em comunidades com e sem energia elétrica. Diversas localidades já foram visitadas e ainda serão até sábado (05/11/2016), são elas: Abelha Branca, Roçado (Próximo ao Umbuzeiro), Cacimbão, Carapuça e Canto Alegre. A equipe ainda não nos informou quando a reportagem deverá ir ao ar.

ABRE O OLHO, WELLINGTON DIAS!

Robert Rios tem dito a quem lhe dá ouvidos que teme por Wellington Dias caso os peemedebistas façam parte do governo. 
Ontem, na praça de alimentação da Assembleia Legislativa ele dizia que o mesmo PMDB que deu o golpe na  Dilma pode estar se preparando para atirar na asa de Wellington Dias. 
Depois de comer, evidentemente.

Algo de bom
Wellington Dias faz sua primeira viagem, como governador, em 2003, acompanhado do então aliado senador Mão Santa, que o tempo todo narra como é ruim ser governador.
Wellington: “Você que foi governador por sete anos, não tem nada de bom no cargo?”
Mão Santa: “Tem sim, governador onde chega come e bebe de graça”. (Do Portalaz)