O atacante Paolo Guerrero foi condenado pela Fifa a um ano de suspensão, nesta sexta-feira, após ser flagrado no exame antidoping. A entidade anunciou a punição em seu site oficial.
O peruano foi pego antes da partida entre Argentina e Peru, pelas Eliminatória Sul-Americana da Copa do Mundo de 2018, em outubro.
Assim, Guerrero perderia o Mundial da Rússia e poderia não mais defender o Flamengo, já que seu atual contrato termina em agosto. A defesa do jogador irá recorrer a decisão.
"No dia 7 de dezembro de 2017, o Comitê Disciplinar da Fifa decidiu, depois de analisar todas as circunstâncias específicas do caso, suspender o jogador peruano Paolo Guerrero por um ano.
O jogador mostrou positivo para o metabólito de cocaína, a benzociônzona, uma substância incluída na Lista de Proibições de 2017 da WADA sob a classe "S6" - Estimulantes", após um teste de controle de doping realizado após o confronto contra Argentina pela Eliminatória da Copa do Mundo Fifa de 2018, em Buenos Aires, no dia 5 de outubro de 2017.
Ao testar positivo para uma substância proibida, o jogador violou o artigo 6 do Regulamento Antidopagem da FIFA e, como tal, violou o artigo 63 do Código Disciplinar da FIFA.
O período de suspensão começa em 3 de novembro de 2017, data em que o jogador foi suspenso provisoriamente pelo presidente do Comitê Disciplinar da FIFA.
Em conformidade com o artigo 29 do Regulamento antidopagem da FIFA, a suspensão abrange, entre outros, todos os tipos de correspondências, incluindo jogos nacionais, internacionais, amistosos e oficiais. Os termos da decisão foram devidamente notificados hoje", diz a nota da entidade.
O CASO
Guerrero havia sido suspenso por 30 dias em novembro e esteve presente na Suíça para audiência no dia 29 de novembro. Um mês depois da suspensão preventiva aplicada pela Fifa, estendida por mais dez dias na segunda-feira, o Flamengo cumpriu normalmente os compromissos com o atacante Guerrero.
O Flamengo já havia pensando em acionar a Federação Peruana de Futebol, até agora a única responsabilizada pela possível contaminação com o metabólito encontrado em um chá de coca.
A rescisão de contrato está prevista no acordo entre jogador e clube e é padrão para vínculos com os atletas, sem prejuízo ao clube. O único seria não ter o jogador.