quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Flamengo marca no início, vence o São Paulo e é tetra da Copinha

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O Flamengo é tetracampeão da Copa São Paulo de Juniores. Nesta quinta-feira, feriado pelo aniversário da capital paulista, o Rubro-Negro venceu o Tricolor por 1 a 0 com gol de Wendel, marcado aos três minutos do primeiro tempo. Depois, os cariocas mostraram força defensiva para parar o ótimo ataque adversário e fazer a festa na cidade rival.
Antes de a bola rolar, a torcida do Flamengo, ocupando o setor do Tobogã no Pacaembu, foi quem começou a fazer barulho, ainda durante o aquecimento dos goleiros rubro-negros. Os gritos dos flamenguistas acordaram o estádio tomado por tricolores, que responderam com vaias aos cariocas e estabeleceram um clima de pressão sobre os visitantes até o início do jogo.
Com o apito inicial, porém, a pressão cessou. Logo aos três minutos, Pepê cobrou escanteio da direita, a defesa não cortou na primeira trave, e Wendel testou firme no canto para inaugurar o marcador e colocar o Flamengo na frente. O gol foi uma redenção para o garoto, que vinha sendo criticado pelas atuações.
Na frente do placar, os jovens flamenguistas fizeram cera desde o início da decisão, atrasando a partida em cobranças de falta e tiro de meta. A única punição pelo atraso, porém, veio no segundo tempo, quando o goleiro Yago, e o meia Pepê receberam o cartão amarelo.
Em termos de organização tática, a vitória dos cariocas foi inquestionável. O técnico Mauricio Ferreira armou sua equipe com duas linhas de quatro bem postadas e apenas Lucas Silva e Fabrício Bill no campo de ataque.
Já André Jardine viu sua equipe desarrumada em campo, mantendo apenas a linha de quatro defensores, e com os outros atletas fazendo uma marcação quase individual. Assim, os únicos lampejos do Tricolor vieram pelo lado direito do ataque, com ótimos dribles de Helinho e boa movimentação de Igor Gomes.
O segundo tempo foi marcado pela supremacia do São Paulo em campo e a arbitragem pífia de Lucas Canetto Belotte. Além de ser conivente com a cera dos cariocas, o juiz ainda protagonizou um lance ridículo, quando precisou repetir uma jogada de bola ao chão por três vezes.
O Flamengo se aproveitou do nervosismo que tomou conta das duas equipes e conseguiu segurar o adversário – na cera, na falta e na bola, com uma ótima marcação. Quando a partida foi parada para hidratação dos atletas, aos 30 minutos, se resumia a isso: um ataque rápido e habilidoso contra uma defesa bem postada.
Nos minutos finais, mesmo empurrado pela torcida, o São Paulo deixou o nervosismo atrapalhar seus atletas e pecou em jogadas decisivas, como cobranças de falta e finalizações cara a cara com o goleiro Yago. O Flamengo mostrou cansaço e precisou abusar das faltas, mas segurou o Tricolor e ficou com o título.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 1 FLAMENGO
Local: Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 25 de janeiro, quinta-feira
Horário: 10h00 (de Brasília)
Árbitro: Lucas Canetto Bellotte (SP)
Assistentes: Paulo de Souza Amaral e Enderson Emanoel Turbiani da Silva (SP)
Público: 30.794 pagantes
Renda: R$ 829.760,00
Cartões amarelos: Yago, Pepê, Theo e Hugo Moura (FLAMENGO)
GOL:
FLAMENGO: Wendel, aos três minutos do primeiro tempo
SÃO PAULO: Júnior; Tuta, Walce, Rodrigo e Bruno Dip (Gabriel Novaes); Luan, Liziero e Gabriel Sara (Fabinho); Igor, Toró (Oliveira) e Helinho (Antony)
Técnico: André Jardine
FLAMENGO: Yago; Bernardo (Patrick Valverde), Dantas, Patrick e Pablo (Luiz Henrique); Hugo Moura, Theo e Pepê (Aderlan); Lucas Silva, Wendel (Michael Rangel) e Bill (Yuri)
Técnico: Mauricio Ferreira

Em Parnaíba jovem é baleado durante assalto e tem moto roubada

O jovem Paulo Cesar Santos Silva Neto de 22 anos foi baleado, na noite desta quarta-feira (24), depois que teve a moto roubada por dois criminosos armados, na Rua Caramuru próximo a Praça do Ipase em Parnaíba.
De acordo com a Polícia Militar, Paulo foi atingido com um tiro nas costas, mesmo tendo entregado o veículo aos criminosos.
 Ferido, Paulo foi encaminhado ao Hospital Regional Dirceu Arcoverde. A moto da vítima foi abandonada logo depois nos cruzamentos das ruas São Leopoldo com a Projetada 73 no bairro Piauí.
Desde então, a polícia realiza rondas no intuito de localizar os acusados, mas ate o fechamento desta matéria nenhum suspeito foi detido.


PT divulga nota oficial e reafirma pré-candidatura de Lula em 2018

O Partido dos Trabalhadores divulgou nota após a condenação do ex-presidente Lula no TRF 4 nesta quarta-feira (24). A presidente da sigla, Gleisi Hoffmann afirma que o partido manterá a candidatura de Lula e analisa o julgamento como "farsa judicial"
Leia a nota na íntegra:
NOTA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
NÃO NOS RENDEMOS DIANTE DA INJUSTIÇA: LULA É CANDIDATO
O dia 24 de janeiro de 2018 marca o início de mais uma jornada do povo brasileiro em defesa da Democracia e do direito inalienável de votar em Lula para presidente da República.
O resultado do julgamento do recurso da defesa de Lula, no TRF-4, com votos claramente combinados dos tres desembargadores, configura uma farsa judicial.  Confirma-se o engajamento político-partidário de setores do sistema judicial, orquestrado pela Rede Globo, com o objetivo de tirar Lula do processo eleitoral.
São os mesmos setores que promoveram o golpe do impeachment em 2016, e desde então veem dilapidando o patrimônio nacional, entregando nossas riquezas e abrindo mão da soberania nacional, retirando direitos dos trabalhadores e destruindo os programas sociais que beneficiam o povo.
O plano dos golpistas esbarra na força política de Lula, que brota da alma do povo. Esbarra na consciência democrática da grande maioria da sociedade, que não aceita uma condenação sem crime e sem provas, não aceita a manipulação da justiça com fins de perseguição política.
Não vamos aceitar passivamente que a democracia e a vontade da maioria sejam mais uma vez desrespeitadas.
Vamos lutar em defesa da democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas.
Vamos confirmar a candidatura de Lula na convenção partidária e registrá-la em 15 de agosto, seguindo rigorosamente o que assegura a Legislação eleitoral.
Se pensam que história termina com a decisão de hoje, estão muito enganados, porque não nos rendemos diante da injustiça.
Os partidos de esquerda, os movimentos sociais, os democratas do Brasil, estamos mais unidos do que nunca, fortalecidos pelas jornadas de luta que mobilizaram multidões nos últimos meses.
Hoje é o começo da grande caminhada  que, pela vontade do povo, vai levar o companheiro Lula novamente à Presidência da República.
Sao Paulo, 24 de janeiro de 2018
Gleisi Hoffmann, Presidenta Nacional do PT

VERSÍCULOS BIBLICOS E FRASE DO DIA

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Placar 3 X 0: desembargadores votam pela condenação de 12 anos para Lula

Por unanimidade, os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) votaram nesta quarta-feira (24) em favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP).

Votaram no julgamento o relator do processo, João Pedro Gebran Neto, o revisor, Leandro Paulsen e o desembargador Victor dos Santos Laus.
Em julgamento na sede do tribunal, em Porto Alegre, os desembargadores se manifestaram em relação ao recurso apresentado pela defesa de Lula contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, relator da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba. Lula se diz inocente.
Os três desembargadores decidiram ampliar a pena para 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado. O cumprimento da pena se inicia após o esgotamento de recursos que sejam possíveis no âmbito do próprio TRF-4.
Atualizada às 15h30
Dois dos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) votaram nesta quarta-feira (24) em favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex em Guarujá (SP).
Com isso, formou-se maioria pela manutenção da condenação. Votaram assim o relator do processo, João Pedro Gebran Neto, e o revisor, Leandro Paulsen. Até a última atualização desta reportagem, faltava a conclusão do voto do desembargador Victor dos Santos Laus.
Em julgamento na sede do tribunal, em Porto Alegre, os dois desembargadores se manifestaram em relação ao recurso apresentado pela defesa de Lula contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, relator da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba. Lula se diz inocente.
RESUMO
Dois dos três ministros da 8ª Turma do TRE-4 votaram por manter condenação de Lula. em relação à sentença do juiz federal Sérgio Moro. Falta o voto do terceiro desembargador.
Desembargadores consideraram em seus votos que:
1) Lula recebeu propina da empreiteira OAS na forma de um apartamento triplex no Guarujá;
2) a propina foi oriunda de um esquema de corrupção na Petrobras;
3) o dinheiro saiu de uma conta da OAS que abastecia o PT em troca de favorecimento da empresa em contratos na Petrobras;
4) embora não tenha havido transferência formal para Lula, o imóvel foi reservado para ele, o que configura tentativa de ocultar o patrimônio (lavagem de dinheiro);
5) embora possa não ter havido "ato de ofício", na forma de contrapartida à empresa, somente a aceitação da promessa de receber vantagem indevida mediante o poder de conceder o benefício à empreiteira já configura corrupção;
6) os fatos investigados na Operação Lava Jato revelam práticas de compra de apoio político de partidos idênticas às do escândalo do mensalão;
7) o juiz Sérgio Moro – cuja imparcialidade é contestada pela defesa – era apto para julgar o caso.
A defesa do ex-presidente nega as acusações:
1) diz que ele não é dono do apartamento;
2) que não há provas de que dinheiro obtido pela OAS em contratos com a Petrobras foi usado no apartamento;
3) que, de acordo com essa tese, Moro, responsável pela Lava Jato, não poderia ter julgado o caso;
4) que o juiz age de forma parcial;
5) que Lula é alvo de perseguição política.
Confirmado o resultado do julgamento após o voto do terceiro desembargador e a proclamação do resultado, 1) Lula não será preso de imediato; eventual prisão só depois de esgotados os recursos ao tribunal; 2) Defesa pode recorrer ao STJ e ao STF para tentar reverter condenação; 3) PT poderá registrar candidatura de Lula a presidente; 4) candidatura poderá ser mantida enquanto houver recursos pendentes contra a condenação; 5) TSE é que decidirá se ele ficará inelegível.
O petista foi acusado pelo Ministério Público de receber propina da empreiteira OAS. A suposta vantagem, no valor de R$ 2,2 milhões, teria saído de uma conta de propina destinada ao PT em troca do favorecimento da empresa em contratos na Petrobras.
Segundo o MP, a vantagem foi paga na forma de reserva e reforma do apartamento no litoral paulista, cuja propriedade teria sido ocultada das autoridades. Um dos depoimentos que baseou a acusação do Ministério Público e a sentença de Moro é o do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, também condenado no processo.
Além de Lula, também foram julgados Léo Pinheiro (presidente afastado da OAS); Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula); Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Gordilho, Fabio Hori Yonamine, Roberto Moreira Ferreira (diretores da OAS).
Atualização às 14h30
O desembargador Leandro Paulsen, presidente do TRF4,  iniciou seu voto por volta das 14h (horário de Brasília) relembrando o início da operação Lava Jato e os desdobramentos das investigações.
O julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região foi retomado após uma hora de recesso. O revisor e presidente da corte, Leandro Paulsen, dará seu voto e depois dele vai fala o desembargador Victor dos Santos Laus, terceiro e último a votar. 
Atualizada às 13h
O desembargador João Pedro Gebran Neto manteve a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro. Agora há pouco teve uma pausa de 1h e retorna às 14h para votação dos dois desembargadores. 
Ele rejeitou integralmente os recursos apresentados pela defesa durante o julgamento realizado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, nesta quarta-feira (24). 
Gebran Neto determinou pena final de 12 anos e 1 mês de reclusão e 280 dias multa para o ex-presidente. Anterioremente, a pena foi estipulada por Sérgio More em 9 anos e seis meses.

Desembargador João Pedro Gebran Neto no julgamento de Lula no TRF4 (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4)
Atualizada às 12h
O desembargador João Pedro Gebran Neto sugeriu um intervalo rápido e o presidente do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região ), Leandro Paulsen, aceitou. Sessão é interrompida para pequeno intervalo. 
Antes  Gebran reafirma em vota que há prova "acima do razoável" de corrupção de Lula. Gebran Neto declarou ainda que "há provas acima do razoável" sobre o destino do triplex do Guarujá.
Atualizada às 11h43
O relator, desembargador João Pedro Gebran Neto, vota neste momento. Gebran adianta que o voto será extenso e analítico. O desembargador em boa parte de seu voto faz a leitura de transcrições de depoimentos de testemunhas, outros réus e colaboradores a respeito do apartamento triplex atribuído ao ex-presidente Lula. Voto do relator Gebran Neto tem cerca de 430 páginas
Duas horas de voto de Gebran. Relator segue lendo trechos de depoimentos de testemunhas que estiveram no triplex e sobre a reforma do apartamento. 
Atualizada às 11h
O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do recurso no julgamento do ex-presidente Lula, diz que não há ilegalidade o indeferimento da juntada de documentos sobre as missões do ex-presidente Lula entre 2006 e 2010. João Pedro Gebran Neto diz que a acusação inicial é cristalina ao indicar que a OAS mantinha um caixa para pagamento de propina ao PT.  O desembargador também rejeita a  preliminar da defesa que pede a suspeição dos procuradores da Lava Jato. 
Os desembargadores que compõem a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) dão mais um passo, nesta quarta-feira (23/1), sobre o destino político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No julgamento, realizado em Porto Alegre, os magistrados João Pedro Gebran, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus apreciam o recurso do petista contra a sentença do juiz Sérgio Moro. Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação é pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras. Caso o tribunal decida por manter a condenação, Lula pode ser impedido de disputar as eleições presidenciais de outubro.
Atualizada às 9h20
Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, diz que o processo é nulo, gerando uma sentença nula, e que não houve a prova da culpa, mas sim a prova da inocência.
Advogado de Lula fez em 16 minutos a defesa do cliente na tribuna. O relator João Pedro Gebran Neto será o primeiro a votar após intervalo. 
Atualizada às 8h
O julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve início por volta das 8h no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) em Porto Alegre. A abertura foi feita pelo presidente da Turma, o desembargador Leandro Paulsen. 
Na corte, três desembargadores analisam o pedido da defesa de Lula contra sentença do juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou o petista a nove anos e seis meses de prisão, no âmbito da Operação Lava-Jato.
Depois, o relator do processo, Gebran Neto, faz a leitura de seu relatório. Depois será a vez do Ministério Público Federal se manifestar por um período de até 30 minutos. E em seguida, falam os advogados de defesa, por 15 minutos cada um, num tempo total que pode chegar a duas horas (além de Lula, são mais seis réus no processo).
Atualizada às 7h30
Seis meses e 11 dias depois de ser condenado em primeira instância a nove anos e meio de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está  novamente sob análise da Justiça.
Os três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4, de Porto Alegre) vão decidir se absolvem ou condenam o petista dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 
Mesmo não sendo o capítulo final da saga do petista, o dia de hoje é fundamental: dependendo do resultado e do placar, a defesa e o Ministério Público Federal modularão os recursos a serem apresentados ao próprio tribunal ou às instâncias superiores.
Em uma quarta-feira atípica, Porto Alegre — e não Brasília — vai se transformar na capital política nacional. Líder em todas as pesquisas de intenção de voto até o momento, Lula quer arrastar até o último momento a decisão de poder concorrer ou de ser obrigado a encontrar um outro nome do PT, que pode ser Jaques Wagner, ex-governador da Bahia. Por enquanto, isso não passa pela cabeça dos petistas.
Em um ato com a presença de 70 mil pessoas — segundo os organizadores, na Esquina Democrática, centro de Porto Alegre, Lula demonstrou disposição para concorrer. “Tenho 72 anos, energia de 30 e tesão de 20 pra lutar pelo Brasil”, disse ele, ao se despedir da multidão. “Só não estarei aqui o dia que eu morrer. Continuem torcendo. Mas qualquer que seja o resultado, continuarei lutando”, prometeu.
Ontem, Lula fez um discurso político, sem afrontar o Judiciário. A estratégia é não comprar uma briga que possa gerar um espírito de corpo no TRF-4 e nas instâncias superiores, nas quais o ex-presidente pretende recorrer das sentenças. “Não vim aqui para falar do meu processo, porque tenho advogados para isso. Vim falar sobre o Brasil”, afirma o ex-presidente. Lula lembrou do seu governo, afirmando que o Brasil daquela época recuperou a autoestima e abandonou o complexo de vira-latas. E provocou os adversários. “Quando a direita aceita qualquer candidato para me enfrentar, aí que vejo que eu devo ser bom mesmo”, gabou-se.
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu autorizar a prisão a partir da segunda instância da Justiça, essa etapa de uma ação penal passou a ser a mais esperada pelas partes envolvidas. Mas a pena de reclusão só poderá ser decretada após esgotarem todos os recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde ocorre o julgamento. O Ministério Público Federal (MPF) quer uma condenação maior, que contemple outros crimes. Durante a sessão de hoje, o MPF terá 30 minutos para se manifestar sobre a situação de Lula e os demais acusados. O procurador que estiver representando a instituição pode pedir mudanças na sentença definida por Sérgio Moro.
Às 8h30, o desembargador Leandro Paulsen, presidente da 8ª Turma, responsável pela análise do caso, abre a sessão. Em seguida, o juiz João Pedro Gebran Neto faz a leitura do relatório do processo, em 30 minutos. O desembargador Victor Luis dos Santos Laus também integra a equipe da turma que vai julgar o petista. O jurista João Paulo Martinelli, doutor em direito penal pela USP e coordenador do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, ressalta que independentemente da decisão existem diversos recursos que podem ser apresentados pela defesa do acusado. “Cabem recursos tanto no próprio TRF-4 quanto nos tribunais superiores. Se houver algum ponto obscuro ou duvidoso, ambíguo na decisão, cabem os embargos de declaração”, afirmou Martinelli.

São Paulo bate Inter nos pênaltis e vai à final da Copinha

Apos oito anos, o São Paulo está na decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Nesta terça-feira, o Tricolor entrou em campo para reiniciar a semifinal contra o Internacional, na Arena Barueri. 
Após empate em 1 a 1, até o jogo ser interrompido pela forte chuva da noite desta segunda, as equipes não conseguiram alterar o marcador no dia seguinte, durante os 28 minutos que restavam, e tiveram de definir a classificação nos pênaltis, em que o clube do Morumbi levou a melhor, vencendo por 6 a 5.
Agora, o Tricolor se prepara para encarar o Flamengo na próxima quinta-feira, às 10h (de Brasília), no Pacaembu. A disputa pelo título marcará o aniversário da cidade de São Paulo. Campeão em 2016, quando bateu o Corinthians, o Rubro-Negro vai em busca do seu quarto título do torneio, assim como os rivais de Cotia, que ergueram a taça pela última vez quando ainda contavam com o talento de Lucas Moura, hoje no Paris Saint-Germain.
A partida reiniciou aos 17 minutos do segundo tempo. Ao contrário da noite desta segunda-feira, nesta terça os jogadores encontraram condições completamente diferentes e tiveram de ir a campo sob forte sol. Ainda assim, os jogadores são-paulinos pareceram não ter se incomodado com o clima e foram com tudo para cima do Internacional, que somente se defendeu nos 28 minutos de partida.
Aos 29 minutos Toró protagonizou a primeira grande chance do São Paulo. Tuta descolou o cruzamento da direita, porém, o atacante não conseguiu alcançar a bola, que passou na frente do gol. No minuto seguinte foi a vez de Liziero receber na esquerda, cruzar rasteiro e ver a bola passar pela zaga, mas o goleiro Carlos Miguel fez a interceptação.
Já aos 36 minutos Igor Gomes quase deixou o dele. Em cobrança de falta, o camisa 10 tricolor contou com o desvio da barreira antes de a bola quase cair no gol. O Internacional só respondeu aos 45 minutos, com Bruno, que recebeu bom cruzamento na entrada da área e cabeceou no canto esquerdo do goleiro Júnior, mandando para fora.
Pênaltis
O São Paulo teve 100% de aproveitamento até a última cobrança antes das alternadas. Com a chance de classificação o Tricolor à decisão, Liziero, no entanto, bateu no meio do gol e viu Carlos Miguel fazer a defesa com os pés. Ainda assim, nas alternadas, os garotos de Cotia mantiveram os pés calibrados e contaram com um chute por cima do travessão de Córdova, do Internacional, para se classificarem graças a Toró, que bateu o pênalti decisivo logo em seguida e não desperdiçou.
Rodrigo, Igor Gomes, Oliveira, Tuta, Walce e Toró converteram as cobranças do Tricolor. Já o Internacional acabou sendo eliminado pelas cobranças desperdiçadas de Bruno Fuchs e Leandro Córdova.

Obras do Terminal de Passageiros de Parnaíba deverá ter início em fevereiro

Secretário Municipal de Transporte e Trânsito, Maurício Machado Jr.
O secretário municipal de Transporte e Trânsito, Maurício Machado Jr., informou que há previsão para que no próximo mês, em fevereiro, por determinação do prefeito Mão Santa, seja iniciada a construção do Terminal de Passageiros no centro da cidade, tão solicitado pelos parnaibanos.

Depois que foi retirada, na gestão do ex-prefeito Paulo Eudes, a parada de ônibus do local onde atualmente funciona a Praça dos Poetas, os usuários de transportes coletivos ficaram sem local adequado que os abrigasse dos efeitos do sol e da chuva.
Local onde será implantando o Terminal Urbano de Passageiros de Parnaíba
Ainda no ano passado foi elaborado um projeto para o terminal de passageiros a ser construído nas proximidades do Mercado da Quarenta. O projeto já foi licitado e deverá ser iniciado a sua construção em fevereiro.

Também foi realizado um estudo da rota para identificar como esses ônibus fariam todo o percurso e foi verificado que terá que ser realizado o remanejamento de algumas placas de sinalização vertical, que precisam ser alteradas para que os ônibus realizem e percurso e estacionem no terminal.

Saiba como diferenciar uma alergia de um resfriado; veja dicas!

Os sintomas de alergias e resfriados são tão semelhantes que muitas vezes se confundem. Em ambos os casos, espirros, tosses, congestionamento ou gotejamento nasal ocorrem, de modo que muitas vezes ficamos presos no dilema de não ter certeza absoluta sobre o que nosso corpo está realmente experimentando.
Para esclarecer essa dúvida, nós damos algumas pistas para diferenciar um resfriado de uma alergia, de modo que cada condição receba tratamento apropriado.
Pistas para diferenciar um resfriado de uma alergia
Identifique a que hora do dia a tosse aparece...de manhã, de tarde ou de noite?
Embora a tosse em ambos os casos seja muito similar, seca e persistente, há um elemento que pode nos ajudar a diferenciar um resfriado de uma alergia, quando a tosse ataca com maior intensidade? Isso nos leva à primeira pista: de acordo com especialistas, a tosse alérgica geralmente piora durante a noite.

O que você está sentindo é dor ou prurido na garganta?
Ambos os sintomas são tão irritantes que, dependendo do estado de saúde em que você se encontra, pode ser difícil distinguir uma coisa do outra, separar a dor da coceira. Alergias graves produzem algum desconforto na garganta, mas não dor com a deglutição como em resfriados, que são vírus que afetam o trato respiratório, isso torna uma das suas manifestações.
Verifique os níveis de energia
Nos estágios iniciais da gripe sentimos dores nas articulações, dores de cabeça em alguns casos, e corrimento nasal. Além disso, a fadiga aparece, a sensação de exaustão incomum que nos limita ao cumprimento das atividades diárias e que nos faz querer ficar na cama embrulhado da cabeça aos pés.
Outra dica para diferenciar um resfriado de uma alergia, mantenha um olho em como você sente sobre energia. Se for baixo sem trabalho excessivo, isso pode servir para descartar a outra possibilidade.
As estações do ano também são fundamentais para diferenciar
A febre do feno, a rinite alérgica sazonal ou simplesmente a alergia sazonal, são as alergias que ocorrem em certas estações do ano, especialmente naquelas onde as plantas liberam pólen e moldam seus esporos (primavera, verão e outono). Considerando isso, é possível prever quando e por que esses desconfortos ocorrem para tomar medidas preventivas com um médico se você tiver uma base alérgica.
Monitorar a temperatura corporal
O aumento da temperatura corporal está associado a infecções, resfriados ou gripe, portanto, não é uma característica das alergias. É neste caso que a diferenciação de um resfriado de uma alergia é tão prática quanto sentir o pescoço para capturar a sensação térmica do corpo, ou mais confiável, usando um termômetro para detectar se há febre.

Saiba o que pode acontecer no julgamento do recurso de Lula no TRF-4


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O julgamento do recurso de Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (24) pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, não deverá determinar, de imediato, o que acontecerá com o ex-presidente nas esferas eleitoral e criminal.
O TRF julgará o recurso apresentado pela defesa de Lula contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do tríplex do Guarujá determinada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.
Se confirmada a condenação, a possibilidade de novo recurso ao próprio tribunal ou a instâncias superiores ainda deverá adiar, por tempo variável, a definição sobre o direito ou não de Lula concorrer à Presidência da República e sobre uma eventual ordem de prisão.
Se Lula for absolvido, o Ministério Público poderá recorrer para manter a condenação determinada no ano passado por Sérgio Moro – o TRF-4 é um tribunal de segunda instância; acima, estão o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), ambos em Brasília.
Cenários
Entenda abaixo os cenários possíveis para o julgamento:
ABSOLVIÇÃO
Se por qualquer resultado, os desembargadores rejeitarem a sentença de Moro, Lula é inocentado e com isso ficará livre para concorrer na eleição deste ano e também não correrá risco de ir à prisão.
O Ministério Público poderá recorrer da sentença ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), instância acima do TRF-4 e tentar condená-lo novamente.
CONDENAÇÃO
A eventual condenação nesta quarta-feira não leva automaticamente à prisão nem à inegibilidade.
Quanto à prisão, o atual entendimento no Judiciário é que é possível após a condenação em segunda instância (como também é o caso do TRF-4). A ordem de prisão só é emitida após o julgamento de todos os recursos possíveis ao próprio TRF4.
A Lei da Ficha Limpa determina que condenados por um tribunal colegiado (formado por um grupo de juízes, como é o caso do TRF-4) ficam inelegíveis.
A inegibilidade só pode ser declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – nesse caso, mesmo condenado em segunda instância, Lula poderá concorrer "sub judice" (entenda mais abaixo).
RECURSOS
Há dois tipos de recursos que a defesa de Lula pode apresentar ao TRF4 para derrubar a eventual condenação, a depender do resultado do julgamento:
Se 3 a 0 pela condenação: Nesse caso, é possível apresentar um recurso chamado “embargos de declaração”. Esse tipo de recurso não tem poder de reverter o resultado e inocentar o condenado – serve apenas para esclarecer ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão na sentença. A resolução costuma ser mais rápida e é feita em outra sessão pelos mesmos desembargadores que fizeram o julgamento.
Se 2 a 1 pela condenação: Se houver um voto favorável a Lula, a defesa poderá apresentar “embargos de declaração com efeitos infringentes”, recurso que tem poder para reverter a condenação. Isso pode ocorrer não só em relação à acusação em si, mas também em relação à pena estipulada no julgamento. Esse recurso, no entanto, será julgado por mais desembargadores: além dos 3 integrantes da 8ª Turma, participam outros 3 da 7ª Turma: Márcio Antônio Rocha, Claudia Cristina Cristofani e Salise Monteiro Sanchotene. O julgamento costuma levar mais tempo para ser marcado, em razão da maior divergência.
De eventual condenação no TRF-4, ainda caberá recurso ao STJ e depois ao STF.
Nos dois tribunais, a defesa não poderá mais questionar os fatos e provas do processo.
O julgamento avaliará somente questões de direito, isto é, se a lei foi aplicada corretamente para caracterizar a condenação ou se houve algum erro processual na tramitação da ação.
No primeiro caso, pode haver absolvição; no segundo, o processo volta às instâncias de origem e recomeça a partir do ponto onde ocorreu a nulidade.
Acusação
O ex-presidente foi acusado de corrupção e lavagem de dinheiro por supostamente receber da construtora OAS um apartamento tríplex reformado no Guarujá (SP).
A suposta vantagem, que teria custado R$ 2,2 milhões, teria saído de uma cota de propina destinada ao PT em troca de contratos da construtora com a Petrobras.
Defesa
A defesa de Lula nega as acusações, diz que ele nunca foi dono do apartamento e que o imóvel sempre esteve em nome da construtora.
O recurso do ex-presidente será julgado pelos desembargadores Victor Luiz dos Santos Laus, João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen, que compõem a 8ª Turma do TRF-4.
Inelegibilidade
A inelegibilidade em caso de condenação não é definida pelo TRF-4, mas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto. Até lá, Lula poderá mobilizar apoio para a candidatura.
Se antes disso, o TRF-4 finalizar seu julgamento e mantiver a condenação, o TSE deve rejeitar a candidatura, com base na Lei da Ficha Limpa.
A própria lei, no entanto, prevê uma exceção: o condenado pode tentar obter uma decisão liminar (provisória) no STJ para suspender a condenação e garantir a candidatura.
Nesse caso, porém, o processo da condenação passa a ter prioridade no STJ, para ser julgado rapidamente.
Na hipótese de o STJ manter uma eventual condenação pelo TRF-4 e assim derrubar a liminar que permite a candidatura, Lula – caso venha a ser eleito – teria o registro de candidatura cassado ou o diploma anulado.
Até 17 de setembro (20 dias antes das eleições), o PT poderá substituir Lula como candidato, indicando outro filiado para concorrer. Esta também é a data-limite para o TSE validar ou não o registro de candidatura.
Ocorre que, muitas vezes, o processo de registro não é concluído até 17 de setembro, devido a recurso do candidato ao próprio TSE contra a rejeição da candidatura.
Nesse caso, o político, mesmo condenado, concorre “sub judice”, isto é, com a candidatura sob risco.
A situação, então, só é definida no momento da diplomação, em 19 de dezembro. Se eventualmente Lula vencer o pleito, mas continuar condenado, perde o direito de assumir a Presidência e são convocadas novas eleições.
Uma última hipótese possível é Lula eleito, mesmo condenado pelo STJ, ser diplomado e tomar posse com um recurso ao STF.
Nesse caso, só perderia o mandato com uma ação no TSE para cassação do diploma.
Prisão
A prisão após a condenação em segunda instância passou a ser permitida após um julgamento em fevereiro de 2016 no STF, que confirmou tal entendimento em outras duas ocasiões naquele ano.
Essa jurisprudência, no entanto, não obriga o tribunal de segunda instância a prender a pessoa após a condenação – apenas permite.
O Ministério Público, no entanto, quase sempre pede a prisão, e o TRF-4 costuma atender.
Mas isso em geral só ocorre quando se entende que nas instâncias superiores (STJ e STF) o processo pode se prolongar a ponto de prescrever, quando a demora na decisão final impede a Justiça de punir.
Mesmo se houver determinação de prisão pelo TRF-4, a defesa, ainda assim, poderá recorrer ao STJ ou mesmo ao STF para derrubar a ordem.
No próprio STF, vários ministros já soltaram condenados em segunda instância por considerarem que eles ainda podem ser inocentados nas instâncias superiores.
Em 2017, vários ministros defenderam a volta do entendimento anterior, pelo qual a prisão só é possível após esgotados todos os recursos, no STJ e no próprio STF.

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