sábado, 27 de janeiro de 2018

Avião com droga faz pouso forçado no interior do Piauí; piloto é preso


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O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, confirmou na tarde desta sexta-feira (26) ao Cidadeverde.com que um avião foi apreendido na tarde desta sexta-feira (26) com grande quantidade de droga no município de Barreiras do Piauí ( a 837 km no extremo Sul do Estado).
"A informação que temos é que faltou combustível na aeronave e eles tiveram que fazer um pouso forçado em uma estrada vicinal. O piloto e mais uma pessoa foram presas e levadas para a delegacia", informou Fábio Abreu.
Segundo o secretário, há indícios de que avião estava com destino ao Maranhão.
A Polícia Militar informou que a aeronave seguia do município de Altamira no Pará para o Maranhão sendo conduzido por coordenadas geográficas. "Em algum momento ele se equivocou nessa rota e acabou entrando no Piauí. Como eles não tinham combustível suficiente para voltar e o avião estava muito pesado, ele chegou a arremessar drogas para fora da aeronave ainda durante o pouso", explicou o coronel Alberto Menezes, comandande de operações da Polícia Militar.
Dentro do avião foram localizados seis sacos grandes de cocaína dentro de cada saco 30 tablete, a Polícia neste momento busca o restante dos tabletes. "Esta pode ser a maior apreensão de cocaína já registrada devido a sua grande quantidade", relatou o coronel
Duas pessoas foram presas, o piloto, identificado pela Polícia como Nagib Brito de Aquino e outro homem, ainda sem função identificada.  Os dois foram conduzidos para a Delegacia de Corrente e a Secretaria Estadual de Segurança já encaminhou equipes para atender a ocorrência.
O delegado geral, Riedel Batista, destacou que o avião estaria em rota clandestina para o tráfico.
"Tudo indica que o piloto iria pousar em pista clandestina ou fazenda da região. Eles procuram 'rota caipira' que utilizam fazendas de agronegócio para o tráfico de droga".
Segundo Riedel Batista a aeronave tem capacidade para carregar 100 kg de drogas e que foram localizadas cerca de 60kg de cocaína no avião.
"Vários pacotes foram jogados de cima e geralmente eles colocam localizadores para depois serem encontrados". 
Policiais de Corrente se deslocaram para a cidade de Barreiras para ajudar na apreensão. 
O delegado Menandro Pedro, da Delegacia de Repressão a Entorpecente, está se deslocando para acompanhar o flagrante. A polícia deslocará também um piloto para que traga a aeronave para Teresina.  

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Em Cajueiro da Praia, homem mata mulher e enteado e ainda deixou vários feridos




Hoje, (25) por volta das 13h30m o acusado conhecido Nel, matou a golpe de foice a esposa, identificada com Maria José Alves Pereira, de 40 anos, e o enteado, Diego Alves Pereira, de 16 anos, em seguida entrou em mais 03 (três) residências causando lesão corporal em mais 5 (cinco) pessoas, são elas Maria de Nazaré Alves Pereira, Wanderson Pereira da Silva, Maria Viera da Rocha, Gustavo Vieira da Rocha e Antonio Jose de Sousa Nascimento.

As pessoas que foram feridas pelo suspeito foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levadas para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) para atendimento médico.


O acusado e a arma do crime


Diego, uma das vítimas de Manoel.


 A equipe de serviço de Cajueiro da Praia comandada pelo Sagento Rodrigues Neto e composta Soldado Rodrigues, estavam fazendo rondas próximo ao local e em seguida saíram em diligências atrás do acusado, ao ser localizado, o sr. Manoel reagiu a prisão, mas foi dominado e preso em flagrante.

Segundo informações colhidas agora pouco (18:50). Uma mulher identificada com Maria vieira da Rocha, teria recebido do agressor, um corte profundo na cabeça, pulso e perdeu dois dedos, encontra se inconsciente e estado grave!

Nomes das cincos vítimas vivas e estados de saúde:


1. Antonio José  Nascimento Sousa, 25 anos, lesão no braço
2. Gustavo Vieira da Rocha, 30 anos, lesão na cabeça profundo, mas não grave
3. Wanderson Pereira da Silva, 23 anos, ferimento simples na cabeça
4. Maria Vieira da Rocha (idade não revelada), está no CC teve amputação de 2 dedos, lesão no crânio com perda de massa encefálica
5. Maria de Nazaré Alves Pereira, 40 anos, lesão de crânio e cortes pelo corpo

Após período vendendo sanduiches, Mario Gomes volta à TV



Mário Gomes já foi um dos maiores galãs da televisão brasileira


Após ser flagrado no ano passando vendendo sanduíches na praia, Mário Gomes vai voltar à TV. O ator começa a gravar nos próximos dias uma participação especial em “Tempo de Amar” - trama das 18h da TV Globo.


O veterano viverá o milionário Eleutério, pai de Artur (Guilherme Leicam), segundo a colunista Keila Jimenez.


Sem trabalhos de grande destaque na telinha nos últimos anos, o famoso, de 65 anos, mantém uma barraquinha de lanches na zona oeste do Rio de Janeiro. 


Este trabalho de Mário no folhetim, vale destacar, trata-se do primeiro na emissora carioca desde 2008, quando deu vida a Gurgel em “A Favorita”.


Gomes já foi um dos maiores galãs da TV. Fez mais de 30 novelas, entre elas : “Gabriela”, de 1975, “Guerra dos Sexos”, de 1884 e “Vereda Tropical”, de 1985.







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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Flamengo marca no início, vence o São Paulo e é tetra da Copinha

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O Flamengo é tetracampeão da Copa São Paulo de Juniores. Nesta quinta-feira, feriado pelo aniversário da capital paulista, o Rubro-Negro venceu o Tricolor por 1 a 0 com gol de Wendel, marcado aos três minutos do primeiro tempo. Depois, os cariocas mostraram força defensiva para parar o ótimo ataque adversário e fazer a festa na cidade rival.
Antes de a bola rolar, a torcida do Flamengo, ocupando o setor do Tobogã no Pacaembu, foi quem começou a fazer barulho, ainda durante o aquecimento dos goleiros rubro-negros. Os gritos dos flamenguistas acordaram o estádio tomado por tricolores, que responderam com vaias aos cariocas e estabeleceram um clima de pressão sobre os visitantes até o início do jogo.
Com o apito inicial, porém, a pressão cessou. Logo aos três minutos, Pepê cobrou escanteio da direita, a defesa não cortou na primeira trave, e Wendel testou firme no canto para inaugurar o marcador e colocar o Flamengo na frente. O gol foi uma redenção para o garoto, que vinha sendo criticado pelas atuações.
Na frente do placar, os jovens flamenguistas fizeram cera desde o início da decisão, atrasando a partida em cobranças de falta e tiro de meta. A única punição pelo atraso, porém, veio no segundo tempo, quando o goleiro Yago, e o meia Pepê receberam o cartão amarelo.
Em termos de organização tática, a vitória dos cariocas foi inquestionável. O técnico Mauricio Ferreira armou sua equipe com duas linhas de quatro bem postadas e apenas Lucas Silva e Fabrício Bill no campo de ataque.
Já André Jardine viu sua equipe desarrumada em campo, mantendo apenas a linha de quatro defensores, e com os outros atletas fazendo uma marcação quase individual. Assim, os únicos lampejos do Tricolor vieram pelo lado direito do ataque, com ótimos dribles de Helinho e boa movimentação de Igor Gomes.
O segundo tempo foi marcado pela supremacia do São Paulo em campo e a arbitragem pífia de Lucas Canetto Belotte. Além de ser conivente com a cera dos cariocas, o juiz ainda protagonizou um lance ridículo, quando precisou repetir uma jogada de bola ao chão por três vezes.
O Flamengo se aproveitou do nervosismo que tomou conta das duas equipes e conseguiu segurar o adversário – na cera, na falta e na bola, com uma ótima marcação. Quando a partida foi parada para hidratação dos atletas, aos 30 minutos, se resumia a isso: um ataque rápido e habilidoso contra uma defesa bem postada.
Nos minutos finais, mesmo empurrado pela torcida, o São Paulo deixou o nervosismo atrapalhar seus atletas e pecou em jogadas decisivas, como cobranças de falta e finalizações cara a cara com o goleiro Yago. O Flamengo mostrou cansaço e precisou abusar das faltas, mas segurou o Tricolor e ficou com o título.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 1 FLAMENGO
Local: Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 25 de janeiro, quinta-feira
Horário: 10h00 (de Brasília)
Árbitro: Lucas Canetto Bellotte (SP)
Assistentes: Paulo de Souza Amaral e Enderson Emanoel Turbiani da Silva (SP)
Público: 30.794 pagantes
Renda: R$ 829.760,00
Cartões amarelos: Yago, Pepê, Theo e Hugo Moura (FLAMENGO)
GOL:
FLAMENGO: Wendel, aos três minutos do primeiro tempo
SÃO PAULO: Júnior; Tuta, Walce, Rodrigo e Bruno Dip (Gabriel Novaes); Luan, Liziero e Gabriel Sara (Fabinho); Igor, Toró (Oliveira) e Helinho (Antony)
Técnico: André Jardine
FLAMENGO: Yago; Bernardo (Patrick Valverde), Dantas, Patrick e Pablo (Luiz Henrique); Hugo Moura, Theo e Pepê (Aderlan); Lucas Silva, Wendel (Michael Rangel) e Bill (Yuri)
Técnico: Mauricio Ferreira

Em Parnaíba jovem é baleado durante assalto e tem moto roubada

O jovem Paulo Cesar Santos Silva Neto de 22 anos foi baleado, na noite desta quarta-feira (24), depois que teve a moto roubada por dois criminosos armados, na Rua Caramuru próximo a Praça do Ipase em Parnaíba.
De acordo com a Polícia Militar, Paulo foi atingido com um tiro nas costas, mesmo tendo entregado o veículo aos criminosos.
 Ferido, Paulo foi encaminhado ao Hospital Regional Dirceu Arcoverde. A moto da vítima foi abandonada logo depois nos cruzamentos das ruas São Leopoldo com a Projetada 73 no bairro Piauí.
Desde então, a polícia realiza rondas no intuito de localizar os acusados, mas ate o fechamento desta matéria nenhum suspeito foi detido.


PT divulga nota oficial e reafirma pré-candidatura de Lula em 2018

O Partido dos Trabalhadores divulgou nota após a condenação do ex-presidente Lula no TRF 4 nesta quarta-feira (24). A presidente da sigla, Gleisi Hoffmann afirma que o partido manterá a candidatura de Lula e analisa o julgamento como "farsa judicial"
Leia a nota na íntegra:
NOTA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
NÃO NOS RENDEMOS DIANTE DA INJUSTIÇA: LULA É CANDIDATO
O dia 24 de janeiro de 2018 marca o início de mais uma jornada do povo brasileiro em defesa da Democracia e do direito inalienável de votar em Lula para presidente da República.
O resultado do julgamento do recurso da defesa de Lula, no TRF-4, com votos claramente combinados dos tres desembargadores, configura uma farsa judicial.  Confirma-se o engajamento político-partidário de setores do sistema judicial, orquestrado pela Rede Globo, com o objetivo de tirar Lula do processo eleitoral.
São os mesmos setores que promoveram o golpe do impeachment em 2016, e desde então veem dilapidando o patrimônio nacional, entregando nossas riquezas e abrindo mão da soberania nacional, retirando direitos dos trabalhadores e destruindo os programas sociais que beneficiam o povo.
O plano dos golpistas esbarra na força política de Lula, que brota da alma do povo. Esbarra na consciência democrática da grande maioria da sociedade, que não aceita uma condenação sem crime e sem provas, não aceita a manipulação da justiça com fins de perseguição política.
Não vamos aceitar passivamente que a democracia e a vontade da maioria sejam mais uma vez desrespeitadas.
Vamos lutar em defesa da democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas.
Vamos confirmar a candidatura de Lula na convenção partidária e registrá-la em 15 de agosto, seguindo rigorosamente o que assegura a Legislação eleitoral.
Se pensam que história termina com a decisão de hoje, estão muito enganados, porque não nos rendemos diante da injustiça.
Os partidos de esquerda, os movimentos sociais, os democratas do Brasil, estamos mais unidos do que nunca, fortalecidos pelas jornadas de luta que mobilizaram multidões nos últimos meses.
Hoje é o começo da grande caminhada  que, pela vontade do povo, vai levar o companheiro Lula novamente à Presidência da República.
Sao Paulo, 24 de janeiro de 2018
Gleisi Hoffmann, Presidenta Nacional do PT

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Placar 3 X 0: desembargadores votam pela condenação de 12 anos para Lula

Por unanimidade, os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) votaram nesta quarta-feira (24) em favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP).

Votaram no julgamento o relator do processo, João Pedro Gebran Neto, o revisor, Leandro Paulsen e o desembargador Victor dos Santos Laus.
Em julgamento na sede do tribunal, em Porto Alegre, os desembargadores se manifestaram em relação ao recurso apresentado pela defesa de Lula contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, relator da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba. Lula se diz inocente.
Os três desembargadores decidiram ampliar a pena para 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado. O cumprimento da pena se inicia após o esgotamento de recursos que sejam possíveis no âmbito do próprio TRF-4.
Atualizada às 15h30
Dois dos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) votaram nesta quarta-feira (24) em favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex em Guarujá (SP).
Com isso, formou-se maioria pela manutenção da condenação. Votaram assim o relator do processo, João Pedro Gebran Neto, e o revisor, Leandro Paulsen. Até a última atualização desta reportagem, faltava a conclusão do voto do desembargador Victor dos Santos Laus.
Em julgamento na sede do tribunal, em Porto Alegre, os dois desembargadores se manifestaram em relação ao recurso apresentado pela defesa de Lula contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, relator da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba. Lula se diz inocente.
RESUMO
Dois dos três ministros da 8ª Turma do TRE-4 votaram por manter condenação de Lula. em relação à sentença do juiz federal Sérgio Moro. Falta o voto do terceiro desembargador.
Desembargadores consideraram em seus votos que:
1) Lula recebeu propina da empreiteira OAS na forma de um apartamento triplex no Guarujá;
2) a propina foi oriunda de um esquema de corrupção na Petrobras;
3) o dinheiro saiu de uma conta da OAS que abastecia o PT em troca de favorecimento da empresa em contratos na Petrobras;
4) embora não tenha havido transferência formal para Lula, o imóvel foi reservado para ele, o que configura tentativa de ocultar o patrimônio (lavagem de dinheiro);
5) embora possa não ter havido "ato de ofício", na forma de contrapartida à empresa, somente a aceitação da promessa de receber vantagem indevida mediante o poder de conceder o benefício à empreiteira já configura corrupção;
6) os fatos investigados na Operação Lava Jato revelam práticas de compra de apoio político de partidos idênticas às do escândalo do mensalão;
7) o juiz Sérgio Moro – cuja imparcialidade é contestada pela defesa – era apto para julgar o caso.
A defesa do ex-presidente nega as acusações:
1) diz que ele não é dono do apartamento;
2) que não há provas de que dinheiro obtido pela OAS em contratos com a Petrobras foi usado no apartamento;
3) que, de acordo com essa tese, Moro, responsável pela Lava Jato, não poderia ter julgado o caso;
4) que o juiz age de forma parcial;
5) que Lula é alvo de perseguição política.
Confirmado o resultado do julgamento após o voto do terceiro desembargador e a proclamação do resultado, 1) Lula não será preso de imediato; eventual prisão só depois de esgotados os recursos ao tribunal; 2) Defesa pode recorrer ao STJ e ao STF para tentar reverter condenação; 3) PT poderá registrar candidatura de Lula a presidente; 4) candidatura poderá ser mantida enquanto houver recursos pendentes contra a condenação; 5) TSE é que decidirá se ele ficará inelegível.
O petista foi acusado pelo Ministério Público de receber propina da empreiteira OAS. A suposta vantagem, no valor de R$ 2,2 milhões, teria saído de uma conta de propina destinada ao PT em troca do favorecimento da empresa em contratos na Petrobras.
Segundo o MP, a vantagem foi paga na forma de reserva e reforma do apartamento no litoral paulista, cuja propriedade teria sido ocultada das autoridades. Um dos depoimentos que baseou a acusação do Ministério Público e a sentença de Moro é o do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, também condenado no processo.
Além de Lula, também foram julgados Léo Pinheiro (presidente afastado da OAS); Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula); Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Gordilho, Fabio Hori Yonamine, Roberto Moreira Ferreira (diretores da OAS).
Atualização às 14h30
O desembargador Leandro Paulsen, presidente do TRF4,  iniciou seu voto por volta das 14h (horário de Brasília) relembrando o início da operação Lava Jato e os desdobramentos das investigações.
O julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região foi retomado após uma hora de recesso. O revisor e presidente da corte, Leandro Paulsen, dará seu voto e depois dele vai fala o desembargador Victor dos Santos Laus, terceiro e último a votar. 
Atualizada às 13h
O desembargador João Pedro Gebran Neto manteve a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro. Agora há pouco teve uma pausa de 1h e retorna às 14h para votação dos dois desembargadores. 
Ele rejeitou integralmente os recursos apresentados pela defesa durante o julgamento realizado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, nesta quarta-feira (24). 
Gebran Neto determinou pena final de 12 anos e 1 mês de reclusão e 280 dias multa para o ex-presidente. Anterioremente, a pena foi estipulada por Sérgio More em 9 anos e seis meses.

Desembargador João Pedro Gebran Neto no julgamento de Lula no TRF4 (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4)
Atualizada às 12h
O desembargador João Pedro Gebran Neto sugeriu um intervalo rápido e o presidente do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região ), Leandro Paulsen, aceitou. Sessão é interrompida para pequeno intervalo. 
Antes  Gebran reafirma em vota que há prova "acima do razoável" de corrupção de Lula. Gebran Neto declarou ainda que "há provas acima do razoável" sobre o destino do triplex do Guarujá.
Atualizada às 11h43
O relator, desembargador João Pedro Gebran Neto, vota neste momento. Gebran adianta que o voto será extenso e analítico. O desembargador em boa parte de seu voto faz a leitura de transcrições de depoimentos de testemunhas, outros réus e colaboradores a respeito do apartamento triplex atribuído ao ex-presidente Lula. Voto do relator Gebran Neto tem cerca de 430 páginas
Duas horas de voto de Gebran. Relator segue lendo trechos de depoimentos de testemunhas que estiveram no triplex e sobre a reforma do apartamento. 
Atualizada às 11h
O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do recurso no julgamento do ex-presidente Lula, diz que não há ilegalidade o indeferimento da juntada de documentos sobre as missões do ex-presidente Lula entre 2006 e 2010. João Pedro Gebran Neto diz que a acusação inicial é cristalina ao indicar que a OAS mantinha um caixa para pagamento de propina ao PT.  O desembargador também rejeita a  preliminar da defesa que pede a suspeição dos procuradores da Lava Jato. 
Os desembargadores que compõem a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) dão mais um passo, nesta quarta-feira (23/1), sobre o destino político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No julgamento, realizado em Porto Alegre, os magistrados João Pedro Gebran, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus apreciam o recurso do petista contra a sentença do juiz Sérgio Moro. Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação é pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras. Caso o tribunal decida por manter a condenação, Lula pode ser impedido de disputar as eleições presidenciais de outubro.
Atualizada às 9h20
Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, diz que o processo é nulo, gerando uma sentença nula, e que não houve a prova da culpa, mas sim a prova da inocência.
Advogado de Lula fez em 16 minutos a defesa do cliente na tribuna. O relator João Pedro Gebran Neto será o primeiro a votar após intervalo. 
Atualizada às 8h
O julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve início por volta das 8h no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) em Porto Alegre. A abertura foi feita pelo presidente da Turma, o desembargador Leandro Paulsen. 
Na corte, três desembargadores analisam o pedido da defesa de Lula contra sentença do juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou o petista a nove anos e seis meses de prisão, no âmbito da Operação Lava-Jato.
Depois, o relator do processo, Gebran Neto, faz a leitura de seu relatório. Depois será a vez do Ministério Público Federal se manifestar por um período de até 30 minutos. E em seguida, falam os advogados de defesa, por 15 minutos cada um, num tempo total que pode chegar a duas horas (além de Lula, são mais seis réus no processo).
Atualizada às 7h30
Seis meses e 11 dias depois de ser condenado em primeira instância a nove anos e meio de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está  novamente sob análise da Justiça.
Os três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4, de Porto Alegre) vão decidir se absolvem ou condenam o petista dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 
Mesmo não sendo o capítulo final da saga do petista, o dia de hoje é fundamental: dependendo do resultado e do placar, a defesa e o Ministério Público Federal modularão os recursos a serem apresentados ao próprio tribunal ou às instâncias superiores.
Em uma quarta-feira atípica, Porto Alegre — e não Brasília — vai se transformar na capital política nacional. Líder em todas as pesquisas de intenção de voto até o momento, Lula quer arrastar até o último momento a decisão de poder concorrer ou de ser obrigado a encontrar um outro nome do PT, que pode ser Jaques Wagner, ex-governador da Bahia. Por enquanto, isso não passa pela cabeça dos petistas.
Em um ato com a presença de 70 mil pessoas — segundo os organizadores, na Esquina Democrática, centro de Porto Alegre, Lula demonstrou disposição para concorrer. “Tenho 72 anos, energia de 30 e tesão de 20 pra lutar pelo Brasil”, disse ele, ao se despedir da multidão. “Só não estarei aqui o dia que eu morrer. Continuem torcendo. Mas qualquer que seja o resultado, continuarei lutando”, prometeu.
Ontem, Lula fez um discurso político, sem afrontar o Judiciário. A estratégia é não comprar uma briga que possa gerar um espírito de corpo no TRF-4 e nas instâncias superiores, nas quais o ex-presidente pretende recorrer das sentenças. “Não vim aqui para falar do meu processo, porque tenho advogados para isso. Vim falar sobre o Brasil”, afirma o ex-presidente. Lula lembrou do seu governo, afirmando que o Brasil daquela época recuperou a autoestima e abandonou o complexo de vira-latas. E provocou os adversários. “Quando a direita aceita qualquer candidato para me enfrentar, aí que vejo que eu devo ser bom mesmo”, gabou-se.
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu autorizar a prisão a partir da segunda instância da Justiça, essa etapa de uma ação penal passou a ser a mais esperada pelas partes envolvidas. Mas a pena de reclusão só poderá ser decretada após esgotarem todos os recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde ocorre o julgamento. O Ministério Público Federal (MPF) quer uma condenação maior, que contemple outros crimes. Durante a sessão de hoje, o MPF terá 30 minutos para se manifestar sobre a situação de Lula e os demais acusados. O procurador que estiver representando a instituição pode pedir mudanças na sentença definida por Sérgio Moro.
Às 8h30, o desembargador Leandro Paulsen, presidente da 8ª Turma, responsável pela análise do caso, abre a sessão. Em seguida, o juiz João Pedro Gebran Neto faz a leitura do relatório do processo, em 30 minutos. O desembargador Victor Luis dos Santos Laus também integra a equipe da turma que vai julgar o petista. O jurista João Paulo Martinelli, doutor em direito penal pela USP e coordenador do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, ressalta que independentemente da decisão existem diversos recursos que podem ser apresentados pela defesa do acusado. “Cabem recursos tanto no próprio TRF-4 quanto nos tribunais superiores. Se houver algum ponto obscuro ou duvidoso, ambíguo na decisão, cabem os embargos de declaração”, afirmou Martinelli.