“Se casamento fosse bom, não precisaria testemunhas”. Como piada, até que é engraçado, mas poucos são os que realmente não valorizam o casamento, a família, não amam os filhos, não gostam de ficar em casa curtindo a família, não gostam de viajar juntos com os filhos pequenos nas férias, no campo ou na praia.
Como tudo de valor na vida, é preciso dedicação constante para que uma família seja feliz e que o lar seja um lugar agradável para se estar e de crescimento para pai, mãe, filhos e todos os que conviverem junto com a família, inclusive a sogra ou o genro. Já passei por todas essas situações e compreendo o que são.
Quem não quer ser feliz no casamento? Por incrível que pareça, existem pessoas que não conseguem ser felizes no casamento porque carregam complexos e traumas de infância ou do casamento de seus pais, e por mais maravilhoso que seja o seu próprio casamento, não conseguem ser felizes. E acabam por deixar os familiares infelizes também. Pessoas assim precisam de terapia.Vejamos, então, se conseguimos alistar algumas coisas que atrapalham qualquer casamento feliz e normal, que começou com duas pessoas normais, com amor no namoro e no início do casamento, e que tinham o sério desejo de formar uma família feliz, mas que por motivos que tentaremos alistar, o casamento anda meio “emperrado”:
Falta de contato e diálogo: Nenhum relacionamento resiste se não tem contato, mãos dadas, abraços, diálogo, beijos, convivência, troca de ideias… ISSO É CASAMENTO! Sem essas coisas, o relacionamento pode murchar como uma flor, que antes podia até ser muito bela.
Maneira de ouvir: Como é difícil ouvir os outros sem tentar interromper, não é? Ainda mais se a pessoa que está falando conosco for nossa esposa ou nosso marido! Mas, é aí que entra a generosidade, o amor e a paciência: ouvir com o coração e responder de acordo. Não só fingir que ouviu. Ouvir mesmo, como no tempo do namoro, lembram? “Suas palavras são como música para meus ouvidos”… etc. e tal…
Gostos diferentes: Ele gosta de cachorros, ela gosta de gatos (ou vice-versa). Ela gosta de filmes românticos e novelas, ele gosta de futebol e filmes de ação ou violentos. Ela gosta de falar muito e ele pouco. Ela gosta de passear bastante, ele é um bicho do mato. Ele gosta do calor e ela do frio. Ele de perigo e ela de segurança.São tantas as possíveis fontes de atritos, que essa relação poderia ser infinita. O que tem de ser infinita é a bondade e a paciência dos dois, ao conversarem sobre os gostos e desgostos de cada um, e conseguirem chegar em paz a um consenso. Antes de casarem, o namoro deveria ser um tempo onde se deveria observar essas coisas, para que se conheça a personalidade e os gostos dos dois.Familiares dos cônjuges: Tem parentes que são verdadeiras bênçãos, e ajudam a fortalecer o casamento! Outros parentes gostam de ver o circo pegar fogo. Se você for padrinho do casal, lembre-se: Sua maior missão, que você assumiu solenemente ao aceitar ser padrinho ou madrinha, é de zelar pela paz do casal. Quase ninguém lembra disso, mas essa sempre foi a ideia de se chamar padrinhos (ou pais pequenos) para os noivos, e não o fato de terem de dar presentes caros. Os padrinhos que ajudam a zelar pelo casamento valem mil vezes mais do que aqueles padrinhos que deram um presente valiosíssimo para o casal.
Finanças do casal: O dinheiro, seja pouco ou muito, é uma constante fonte de desavença entre o casal. E também uma das maiores causas de divórcios. Portanto, se pretende manter o seu casamento, tenha tato e jeito ao conversar sobre dinheiro com seu cônjuge. O tempo “fecha” rapidinho quando o assunto é dinheiro… Comprar um carro novo ou fazer um quarto para o filho que está crescendo? Trocar as cortinas da sala ou consertar o muro? Ir ao cinema ou economizar? Tudo isso deve ser motivo para diálogo, para que decisões solitárias não se tornem uma briga feia. Portanto, calma, muita calma nessa hora, ao falar de dinheiro (ou da falta dele). O marido normalmente é muito sensível quando a mulher o cobra demais quanto à questão financeira. Claro que a mulher deve conversar a respeito disso, mas com jeito, para evitar a combustão.
Esconder segredos um do outro: Os casais demoram muito para realmente confiarem um no outro, e revelarem seus segredos pessoais mais secretos. Alguns nunca conseguem. Talvez nem seja necessário revelar coisas muito constrangedoras do passado, mas coisas que envolvam o casal devem ser compartilhadas. Não deve haver segredos entre marido e mulher no que diz respeito à vida a dois. Cônjuges que não falam quanto ganham para o outro, e que não falam quando não estão satisfeitos com alguma coisa do relacionamento podem pôr muita coisa a perder.
Não considerar o casamento um projeto a dois: A ideia do casamento é a de que, embora ambos tenham responsabilidades específicas (tais como a mãe ter o bebê), muitas coisas devem ser um projeto a dois, tais como cuidar das crianças, da casa, educar os filhos, etc. Se só um fica responsável, o relacionamento pode desgastar-se.