quarta-feira, 14 de junho de 2017

Veja estas dicas para prevenir as dores na coluna

A dor na coluna é um problema muito comum entre a população brasileira, sendo a segunda queixa mais frequente. De acordo com o neurologista e especialista em Medicina da Dor, Adriano Scaff, a dor na coluna é a segunda mais frequente no ser humano e a causa está associada ao sedentarismo, estresse, posturas inadequadas e viciosas no trabalho e, mais recentemente, ao uso de smartphones, que aumentaram a incidência dessas dores.

O especialista explica ainda que as doenças mais frequentes na região da coluna são as doenças miofascais (musculares) seguidas pelas doenças dos discos invertebrais (hérnias, protrusões, degenerações), bem como as dores das articulações (facetas). "Na coluna cervical temos uma incidência maior das doenças articulares em detrimento da lombar, onde as dores são mais de origem discogênica (do disco)", revela.
Para prevenir o problema, Adriano afirma que é preciso investir na prática de atividades físicas, controlar o estresse e ter hábitos alimentares saudáveis. "Porém medidas mais específicas como a ergonomia do trabalho, exercícios específicos para o fortalecimento da musculatura eretora da espinha (músculos profundos da coluna), controle da obesidade e do exagero de alimentos inflamatórios (que estimulam os mecanismos da dor) são ideais para quem sofre deste problema. Vale à pena ressaltar que o estresse, a depressão e a ansiedade, são fatores que geram alterações (aumento) na percepção de dor pelo cérebro, podendo muitas vezes ser o principal mecanismo causador da dor em uma pessoa, onde seu tratamento é fundamental para o controle da doença", revela.
Para quem já desenvolveu o problema, existem algumas alternativas para tratar a dor na coluna. "A literatura mundial demonstra que o tratamento multidisciplinar (médico, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, dentre outros) é o método mais eficaz para tratar a maioria dos casos", conta. Segundo ele, a dor deveria ser tratada na maioria das vezes com medicamentos, repouso (na fase aguda) e fisioterapia específica. Em casos graves, quando não existe melhora satisfatória, os bloqueios, a radiofrequência e as cirurgias minimamente invasivas, como por exemplo, a cirurgia endoscópica, podem ser úteis, sendo avaliados caso a caso. "Associada a estas terapias, a avaliação da psicologia e da nutrição, quando detectado algum distúrbio emocional e alimentar complementam o tratamento", explica.

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