segunda-feira, 3 de julho de 2017

'Matei e gostei de matar', admite sobrinho suspeito de assassinar psicóloga


Psicóloga foi achada morta dentro de casa
"Matei e gostei de matar". A declaração- segundo a Polícia Civil- foi dada pelo menor infrator suspeito de assassinar a tia, a psicóloga Joaquina Maria Pereira de Barros, no mês de junho. O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa - o Baretta, revelou que o adolescente- que tem apenas 16 anos de idade- não demonstrou arrependimento e, inclusive, pensou em voltar na cena do crime quando a polícia estava no local. 
"Ele disse que pensou em voltar na casa quando viu que a polícia estava lá, só para ver o que estavam fazendo. O menor assume que matou e gostou de matar", contou Baretta.
Joaquina Barros foi achada morta dentro de casa. Ela estava com sinais de estrangulamento provocados por um fio de telefone e uma coleira de cachorro, além de um golpe profundo no pescoço. 
O delegado reforça ainda que o adolescente tem perfil psicopata e, além de demonstrar frieza, revelou ainda um sentimento de inveja. 
"Ele disse que sentia inveja da filha da psicóloga que era tratada como uma princesa e que pensou em matar a menina quando a viu dormindo", declarou Baretta.  
Outro detalhe revelado pelo coordenador da Delegacia de Homicídios é que o adolescente pediu a namorada que comprasse veneno após o crime.  Baretta acredita que o adolescente pretendia fazer outra vítima e a encomenda seria para matar alguém. 
"Em depoimento, a namorada contou que ele pediu que comprasse esse veneno, mas não deu mais detalhes. Acredito que ele queria fazer outra vítima e ia apenas mudar o modo de agir", acredita.
Para o coordenador da Delegacia de Homicídios, o assassinato foi premeditado. O jovem teve tempo, inclusive, de simular um latrocínio (roubo seguido de morte). 
"Ele levou cartões, celular, talões de cheque e o documento do carro para fingir que era um latrocínio. Contudo, a Polícia Civil fez um excelente trabalho e investigou até saber o que tinha o ocorrido", finaliza Baretta.
O adolescente não tem registro de antecedentes criminais. 

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