quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Ciro: se provarem que existe candidato melhor, PP cede vaga de vice


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O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, voltou a comentar nesta quarta-feira (21) a composição da chapa majoritária do governador Wellington Dias (PT). Para o parlamentar, os partidos aliados terão que provar que existe candidato melhor para ficar com a vaga de vice de Margarete Coelho.“Se provar que outro candidato é melhor para a reeleição do governador e a minha para o senado, o partido aceita totalmente (ceder a vice), mas tem que ser dentro de alguns critérios. Isso não é uma decisão só do PT, MDB, PP, mas de todos os partidos coligados”, afirmou em entrevista à TV Cidade Verde, direto de Brasília.
Ciro foi claro ao dizer que, até agora, a única certeza que se tem por parte do Progressistas é o apoio ao governador. “O que está definido é o apoio ao governador, independente de vaga de vice. O que nós queremos provar é que nossa candidata é melhor para compor a chapa”, declarou.
O parlamentar ressaltou que seu partido está aberto para qualquer tipo de consulta e exaltou o trabalho de Margarete. “Se quiser fazer pesquisa entre a população, prefeitos, deputados, pode fazer. Agora tem que ter uma justificativa para a mudança da chapa. A nossa vice tem quadro pra ser ministra, senadora, governadora. Foi uma conquista das mulheres do Piauí a eleição da Margarete”, afirmou.
Nacional
O partido também segue um dilema em âmbito nacional: ainda não sabe quem vai apoiar para a presidente da República. A decisão só deve sair na convenção de julho. Ciro, por exemplo, defende o apoio ao ex-presidente Lula, caso sua candidatura ao Palácio de Planalto seja viabilizada.
“O PP se transformou em um dos maiores partidos do país. Temos hoje a terceira bancada. É um partido disputado por conta do seu tempo de televisão. Existem diversas alas no partido. A do Nordeste, por exemplo, é totalmente favorável ao entendimento com o Partido dos Trabalhadores, com a pessoa do presidente Lula, já o Sul é mais ligado ao presidente Alckmin. É uma discussão bastante ampliada. O PP só vai definir isso numa convenção. Vai ser disputa mesmo. O normal é que o PP apoie um candidato e libere em todos os estados para que apoie os candidatos que tenham maior identidade. É uma discussão que só vai acontecer na convenção, assim como foi no passado, quando o partido decidiu apoiar a presidente Dilma e uma parte não foi”, declarou, frisando que o quadro ainda é indefinido.
“O partido já foi procurado por todos os candidatos a presidente, mas se depender do Ciro, nós vamos apoiar o Lula. A minha visão não é majoritária. O quadro ainda está muito confuso. Só em julho mesmo é que saberemos”, disse.
A única certeza dentro do Progressistas hoje é que o partido não sairá com candidatura a presidente, como chegou a ser ensaiado no ano passado. O nome do senador Blairo Maggi, atual ministro da Agricultura, chegou a ser cogitado. “Ele fica até o final do governo e nem a reeleição vai concorrer”, finalizou.

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