Os trabalhadores em educação da rede estadual do Piauí aprovaram, por unanimidade, estado de greve, durante assembleia geral realizada nesta quarta-feira (31/01) no clube do Sinte. A categoria reivindica reajuste do piso salarial de 6,81% para todos os trabalhadores em educação; reajuste das gratificações; revisão do Plano de Cargos, Carreira e Salários; cumprimento do acordo da 2ª parcela do reajuste de 3,14% acertado para Janeiro/2018, entre outros.
A categoria avaliou como um descaso o que o governo vem fazendo com os servidores públicos, em especial com a educação básica. De acordo com o Sinte, além de não receber os trabalhadores para reunião, solicitada desde novembro/2017, para tratar do reajuste dos trabalhadores da educação, o gestor estadual ainda reduziu o salário dos servidores ao aumentar a previdência e não cumprir a lei quanto ao reajuste do desconto previdenciário, sem dar qualquer explicação ou mesmo consultar os servidores.
Conceituada como “um instrumento de pressão diante de um governo intransigente” os trabalhadores aprovaram o estado de greve a partir nesta quarta-feira e ainda, uma nova assembleia geral para dia 19 de fevereiro, às 8h, no Clube do Sinte, quando a categoria irá referendar a aprovação da greve por tempo indeterminado.
O Secretário de Administração, Franzé Silva, chegou a ir a imprensa dizer que negociou com o Sinte. “Em nenhum momento a direção do Sinte-PI foi chamada para qualquer reunião junto ao governos ou seus secretários. Os trabalhadores já conhecem e não vão aceitar desculpas esfarrapadas sobre o reajuste dos servidores”, enfatizou Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI.
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