A secretaria de Educação, Rejane Dias (PT), afirma que o governo busca negociar com os professores para encerra a greve da categoria. Segundo ela, o reajuste só ser a possível depois que o Estado sair do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A expectativa é que isso ocorra ainda no final do primeiro quadrimestre de 2018. "Como o Estado atingiu o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, ele fica impedido de poder conceder reajuste até sair desse limite. A saída jurídica que encontramos foi aumentar o auxílio alimentação, afirmou.
A categoria não aceita o reajuste, pois não atinge os aposentados. "A saída jurídica que encontramos foi via auxílio alimentação. O governo já pagou a primeira parcela na forma de auxílio alimentação. Estamos aguardando sair o relatório da LRF. Se sairmos do limite o reajuste será possível", afirmou.
De acordo com a secretaria, o governo se esforça para manter o diálogo. "O diálogo continua. Nunca faltou diálogo da secretaria da Educação e do Governo do Estado. Eu acredito que a tendência é resolver esse impasse", disse.
Rejane afirma que a preocupação do governo é com a retomada das aulas para evitar prejuízos aos alunos.
"A nossa grande preocupação é a retomada das aulas para que os alunos não fiquem prejudicados. É bom lembrar que desde 2015, no início da nossa gestão, sempre cumpriu o reajuste do piso e vamos continuar cumprindo porque isso é muito importante, grande conquista. Uma bandeira dos trabalhadores em educação e a valorização que repassa pelo reajuste do piso", afirmou.
A presidente do Sinte -PI, Paulina Almeida, afirma que a categoria não aceita a proposta do governo. "A greve continua. A categoria não aceita esse reajuste em um auxílio alimentação que é uma miséria. Queremos o reajuste do piso de forma linenear", disse.
Na próxima semana, a categoria vai se reunir para tratar sobre a continuidade ou não da greve.
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