Na manhã desta terça-feira (22/05) os policiais civis da capital e interior se reuniram em assembleia geral extraordinária, na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi), para discutir e deliberar sobre a continuidade do movimento paredista de greve, que hoje completa 50 dias.
Durante toda a manhã, cerca de 150 policiais civis presentes, vindos da capital e de cidades como Parnaíba, Picos e Piripiri, usaram a fala para discutirem os caminhos da greve que, inicialmente, possuía pouco mais de 50% de aceitação e, hoje, mantém mais de 80% de concordância entre toda a categoria policial civil.
De acordo com o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, a categoria é quem tem poder de decisão. Por conta disso, aprovaram em unanimidade pela continuidade da greve.
“O governador Wellington Dias não possui o mínimo de respeito com trabalhadores do Estado, nós estamos cansados de não receber a atenção necessária que merecemos. Eles pensam que irão nos desestabilizar com o desgaste da greve, mas, para a surpresa de todos, o nosso movimento apenas ganha força e apoio não somente dos policiais civis, mas da população que está sentindo na pele o aumento da criminalidade e o descaso do governo com a segurança pública”, afirmou o presidente.
Nos últimos 50 dias de greve, conforme decidido pela categoria em assembleia, foram e continuarão sendo atendidos somente os casos de crimes contra a vida, contra crianças e idosos e estupro, além do equivalente de 30% decididos por lei em situações de paralisação.
Fonte: Com informações da Ascom/Sinpolpi
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