O Sindicato dos Trabalhadores em Educação divulgou nota nesta quarta-feira (16/08), afirmando que vai manter o movimento grevista iniciado há mais de dois meses, depois de ser informado de que o governo do Estado acabou recorrendo da decisão proferida pelo desembargador Joaquim Santana, do Tribunal de Justiça, para que o estado implementasse o reajuste aos profissionais de educação.
Segundo o Sinte, o estado alegou que passa por dificuldades financeiras, e que não teria como aplicar o incremento de 6,81% aos professores e 3,15% aos demais funcionários da rede estadual.
Para o sindicato, a justificativa "não condiz com a verdade, uma vez que no decorrer de todo o processo, o governo do estado e seu secretariado foram contundentes ao (re)afirmar em todos os meios de comunicação, que o impedimento no pagamento do reajuste da categoria estava na Lei de Responsabilidade Fiscal e depois na Lei Eleitoral".
No início da semana, o governador Wellington Dias havia se manifestado, garantindo o cumprimento da decisão do Tribunal de Justiça, e que inclusive já havia autorizado a fazenda estadual a fazer a implementação dos acréscimos na folha.
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