Desde o início do ano, vistorias internas nas unidades prisionais do Ceará chegaram a apreender 2.300 aparelhos celulares que estavam de posse dos presos. Além disso, também foram recolhidas das unidades aparelhos de televisão e materiais ilícitos, como armas brancas.
Além disso, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP)desativou 84 cadeias públicas em todo o estado. Há outras unidades que ainda podem ser fechadas. Os cerca de 2.500 detentos dessas prisões foram redistribuídos em outras unidades prisionais.
Os agentes penitenciários também foram realocados para dar suporte em todo o sistema penitenciário. Ocorreu ainda a transferência de 39 presos para presídios federais.
De acordo com a SAP, as ações fazem parte de estratégia para estancar a comunicação e a informação entre internos e criminosos que atuam fora das prisões.
Novas regras
Novas restrições sobre a entrada de alimentos e objetos pessoais nas unidades prisionais serão aplicadas a partir de portaria publicada nesta terça-feira (22). A partir de agora, familiares só poderão levar alimentos extras em dias de visita para consumo de internos e visitantes. Nos outros dias, a alimentação estará restrita às cinco refeições diárias oferecidas pelo estado.
"O Ceará é um dos estados com maior número diário de refeições dentro das unidades. Isso permite restringirmos e assegurarmos que a alimentação não seja usada como meio de comércio, gerando renda para o crime organizado; e dar continuidade ao enfrentamento maciço do crime dentro do sistema penitenciário do Ceará", coloca o secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque.
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