domingo, 26 de abril de 2015
Proposta de reforma administrativa será discutida em audiência pública nesta terça-feira
Será realizada na próxima terça-feira (28), às 9h, na Comissão de Administração Pública e Política Social , presidida pela deputada Juliana Moraes Souza (PMDB), a audiência pública para discutir as propostas contidas na reforma administrativa, que tramitam nas comkissões técnicas da Assembleia Legislativa, especialmente a parte relacionada ao Para a audiência, foram convidados os secretários de Administração, Franzé Silva, e de Fazenda, Rafael Fonteles; o diretor-geral do Iapep, Marcos Steiner; a procuradora-geral de Justiça, Zélia Saraiva; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Piauí, William Guimarães; e o presidente do Sindicato dos Previdenciários Estaduais do Piauí (Sinpepi), Sebastião Medeiros, além de representantes das entidades de classse dos servidores públicos e da sociedade.
Uma das mudanças propostas no reforma administrativa encaminhada à Assembleia há duas semanas pelo governador Wellington Dias, está a extinção do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (Iapep), que passa a se chamar Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público do Estado do Piauí (IASPI), sendo responsável pela administração dos planos de saúde do Estado - Iapep-Saúde e Plamta. A gestão da previdência, relacionada a inativos (aposentados e pensionistas do Estado) passa a ser responsailidade da Secretaria de Administração e Previdência.
Segundo o deputado Evaldo Gomes, a audiência é de extrema importância uma oportunidade para que os parlamentares apreciem os projetos nas comissões ouvindo todas as partes interessadas na reforma. “Só assim poderemos votar uma proposta justa, que seja de interesse de todos e realmente boa para o Piauí. Para isso, temos que ouvir a todos. Por isso propomos a audiência pública”, justificou Evaldo Gomes.
. A audiência pública foi proposta pelo deputado Evaldo Gomes (PTC).
Saiba quais são os 10 erros que homens cometem no sexo por causa dos filmes pornôs
Filmes eróticos podem ser um bom estimulante para a relação de um casal. Porém, o efeito pode ser contrário se eles não forem encarados como ficção, mas uma receita para um sexo prazeroso. Acostumados a consumir os pornôs desde a adolescência, muitos homens vão para cama com a intenção de repetir tudo que se passa na tela, para desgosto de suas parceiras.
Em sua grande maioria, os filmes eróticos são dirigidos por homens e voltados para eles. Com isso, as particularidades do desejo feminino nem sempre são levadas em conta, incutindo na cabeça deles ideias equivocadas sobre o sexo. “Os parceiros estão sempre prontos para o ato, dispostos, são lindos e possuem uma performance invejável. É preciso separar isso da realidade”, afirma a sexóloga Carla Cecarello, apontando preconceitos espalhados por essas produções.
Carla diz ainda que essas produções fazem muitas mulheres se sentirem diminuídas. “Elas se sentem culpadas em assistir estes filmes e não conseguem enxergar-se ocupando os papéis desempenhados pelas atrizes”. Por outro lado, os pornôs não devem ser demonizados por conta deste comportamento masculino equivocado.
Homens e mulheres possuem repertórios diferentes em tudo, inclusive nas fantasias sexuais. Se uma mulher pretende entender a cabeça masculina no sexo, os filmes são de grande ajuda”, pondera o psicólogo e terapeuta sexual Paulo Tessarioli, ressaltando que já está disponível no mercado erótico produções destinadas especificamente ao público feminino.
Como quase tudo que envolve uma relação a dois, o diálogo é indispensável para satisfação na cama. Os filmes podem inclusive dar apoio à conversa. “Peça para ele selecionar algumas cenas que o excitem muito e vá apontando: Isso é legal, topo fazer. Já isso, não”, propõe Carla.
01 – Sexo vapt-vupt: Basta um olhar e meia dúzia de palavras para os parceiros entrarem no clima. Como num passe de mágica eles tiram toda a
roupa e um sexo delicioso e quente começa. Dependendo da intimidade e do desejo do casal, essa cena típica dos filmes pode até se repetir na vida real. Mas isso não vai acontecer em todas as relações sexuais, até porque os pornôs deixam de lado (por razões óbvias) etapas prévias como uma boa conversa, beijos e carícias. De acordo com os especialistas, esses passos são fundamentais para as mulheres reais entrarem no clima.
2 – Oral agressivo: Nos filmes, o sexo oral costuma ser praticado com agressividade. O problema é que os órgãos sexuais são áreas sensíveis do corpo. Assim, uma manipulação excessiva do pênis ou do clitóris pode machucar e não dar nenhum prazer. “Homens e mulheres possuem zonas erógenas diferentes e entendem o prazer de forma diferente. É importante que o parceiro fale como gosta de ser acariciado”, aconselha Tessarioli.
3 – Sexo anal automático: Ao contrário do que diz o senso comum, muitas mulheres gostam de sexo anal. Elas só não curtem quando os parceiros tentam repetir a maneira artificial com o qual ele é feito nos filmes. Os especialistas explicam que a prática exige tempo e que a parceira precisa estar relaxada e confortável. Mais: géis lubrificantes são de grande ajuda nesta hora. As atrizes também os usam, mas os pornôs não costumam mostrar..
4 - Ejaculação no rosto: Já virou clichê. Quase todas as cenas dos filmes eróticos terminam com um homem ejaculando no rosto da mulher, que se contorce de prazer com o ato. Mas na vida real nem todas são fãs da prática. “Muitas sentem nojo e não é seguro, visto que o esperma pode atingir os olhos ou a boca, transmitindo doenças”, explica Carla. Neste caso, é bom dizer ao parceiro se não curte a ideia para não ser pega de surpresa.
5 – Prazer barulhento: Muita gritaria, gemidos estridentes e palavrões. Influenciados pelos pornôs, alguns homens acreditam que o sexo só é prazeroso assim, o que nem sempre é verdade. “Há casos de mulheres que se assustam com os gritos do parceiro. Ou ainda com o linguajar durante o sexo. Dependendo do que é dito, o prazer da mulher termina na hora”, alerta Tessarioli.
6 – Amores brutos: A famosa ‘pegada’ que as mulheres gostam nos homens não deve ser confundida com brutalidade que os filmes pornôs trazem. Puxões de cabelo, tapas ou mesmo penetrações mais fortes podem causar dor e ferir a vagina.
7 – Sem hora para acabar: Aceite o fato de que atores de filmes adultos tomam uma série de substâncias que prolongam a ereção e deixam o pênis mais rijo. As cenas são editadas de forma a passar a ideia de que a relação durou mais do que a realidade. “Na vida real, os casais levam em média 20 minutos no ato sexual”, desmistifica Carla.
8 – Casal malabarista: A não ser que o homem queira levar a parceria a exaustão não convêm repetir em casa todas posições que os filmes mostram a cada relação sexual. Inclusive porque muitas delas são desconfortáveis e estão mais para malabarismo de circo. “Não é raro que casais acabem se machucando gravemente ao tentar poses inusitadas. Imagine quebrar o vidro do box, por exemplo? Um pouco de bom senso é indicado”, alerta Carla.
9 - Três é demais: “Chamar um terceiro elemento para a cama é sempre algo delicado e que precisa ser bem conversado. A bissexualidade feminina é muito enaltecida no imaginário masculino, mas poucas mulheres se sentem à vontade com isso”, avalia Tessarioli, sobre a eterna fantasia masculina de transar com duas mulheres, reforçada pelos filmes eróticos.
10 - Sexo é só penetração: Obviamente, a penetração é importante, mas não resume o sexo como muitos filmes eróticos fazem parecer. Tanto para o homem quanto para mulher o prazer acontece em todo o corpo. Desta maneira, as carícias, os beijos e o sexo oral fazem parte de um jogo erótico prazeroso.
sábado, 25 de abril de 2015
Sarah Menezes ganha ouro após derrotar atleta da Argentina no Campeonato Pan-Americano
Após estrear no Campeonato Pan-Americano de Edmonton, no Canadá, com nove medalhas de 11 possíveis (quatro outros, quatro pratas e um bronze), o Brasil voltou a subir ao topo no pódio nas lutas dos mais leves deste sábado. Dos sete brasileiros que particaram das disputas em cinco categorias (60kg, 73kg, 48kg, 52kg e 57kg), seis avançaram à final, garantindo quatro ouros e duas pratas. Charles Chibana (66kg) foi o único que não brigou por medalhas. A campeã olímpica Sarah Menezes puxou a enxurrada de medalhas ouros na categoria até 48kg. Felipe Kitadai (60kg) foi um dos maiores destaques da seleção, com todas as vitórias por ippon, uma verdadeira máquina, inclusive na final verde e amarela contra Eric Takabatake. Além de Sarah e Kitadai, Erika Miranda (52kg) e Alex Pombo (73kg) também foram ao topo do pódio.A campeã mundial Rafaela Silva (57kg) perdeu a luta decisiva e acabou se contentando com a medalha prata. Neste domingo, serão realizadas as disputas por equipes.
Sarah Menezes (48kg) começou a sua caminhada rumo ao ouro com uma vitória contundente sobre a colombiana Luz Alvarez. Após conseguir um yuko, a campeã olímpica foi apenas administrando o resultado até selar a vitória. A semifinal contra a cubana Dayaris Mestre foi uma reedição das finais de 2010, 2012 e 2013. Mesmo com três punições, Sarah levou a melhor com um yuko, se classificando para a decisão. Diante da argentina Paula Bareto, a campeão olímpica sofreu apenas uma punição, enquanto a rival levou o terceiro shido, sendo prejudicada. No fim, melhor para a brasileira, que se manteve firme e conquistou o ouro.
FONTE:
Globo Esporte
PADRASTROS ESTUPRADORES: VEJAM BEM QUEM VOCÊS COLOCAM DENTRO DE CASA
É direito de todo mundo recomeçar a vida depois de uma separação ou viuvez. Mas é assustador perceber como tantas mulheres são incapazes de detectar naquele novo companheiro o algoz que vai destruir a infância de suas filhas. Todos os dias surgem novos casos de padrastos molestadores. O mais recente e estarrecedor é o do serralheiro Velder Soares de Carvalho, de 54 anos, que está sendo procurado pela polícia por ser suspeito de abusar sexualmente da enteada, de apenas 11 anos.
A mãe descobriu o caso no dia em que saiu mais cedo do trabalho e encontrou o companheiro tendo relações sexuais com a filha dela, na cama do casal. A criança, por medo, ocultou que sofria abusos, que já ocorriam há pelo menos sete meses. Ao Balanço Geral Rio, a mãe da criança revelou sentir ódio, nojo, raiva. Pois é, minha senhora, mas agora é tarde.
Segundo a mãe, seu companheiro era um homem acima de qualquer suspeita, como são tantos por aí. Infelizmente, a realidade nos mostra que quando se trata de colocar um novo homem dentro de casa, especialmente se há criança por perto — sobretudo meninas, todo cuidado é pouco.
Os números de casos de pedofilia em família são assustadores. A maior parte dos agressores é sempre de conhecidos das crianças, especialmente pais, avós e tios. E os padrastros, talvez pela falta de laços consanguíneos, parecem que se sentem ainda mais à vontade para cometer crimes e abusos contra os menores que estão sob sua responsabilidade.
Muitos, infelizmente, contam com a cumplicidade muda de mulheres que temem a rejeição e acabam se submetendo a qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, para ter um macho pra chamar de seu. E a maioria acaba não percebendo que aquele cara não é o que parece... Fica ainda mais grave quando percebem, e fazem vista grossa, tudo pra ostentar um marido. Deprimente.
Um requisito básico para enfiar outra pessoa na sua vida, para quem tem filho, é a criança ser amada e respeitada. Sem isso, a meu ver, não vale nem dar corda. Não há o que pague a agressão a um filho. É o pior erro que uma mãe pode cometer.
Donas de casa também podem ter aposentadoria; veja como
Segundo Ministério da Previdência Social, elas pode Lavar, passar, cozinhar, deixar a casa limpa e organizada. O trabalho de dona de casa não é fácil. O que muita gente não sabe é que, mesmo sem receber uma renda, elas também podem se aposentar e receber o benefício mensal. Basta estar inscrito no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pagar as contribuições.
m se inscrever como contribuinte facultativo, desde que não exerçam outra atividade Segundo o Ministério da Previdência Social, as donas de casa podem se inscrever no INSS como contribuinte facultativo, desde que não exerçam outra atividade que as torne contribuinte obrigatória da Previdência. Além delas, são consideradas facultativas todas as pessoas com mais de 16 anos que não têm renda própria como, por exemplo, estudantes, síndicos de condomínio não-remunerado, entre outros.No caso de contribuinte facultativo, a dona de casa pode optar por recolher o valor de 11% do salário mínimo, no chamado plano simplificado, ou no plano completo, com 20% de valores que variam entre um salário mínimo e o teto de recolhimento da Previdência, que hoje é de R$ 4.663,75. Nas duas opções, o valor do benefício que será pago varia com o histórico de contribuição da pessoa.
A advogada especialista em direito previdenciário Ligia Pascote explica que além dos valores, existem algumas diferenças entre as duas contribuições. Quando o pagamento é baseado na alíquota mais baixa, para receber o benefício é preciso ter 60 anos e também ter 15 anos de contribuição. “Se ela contribuir com 11%, [a aposentadoria] será sempre por idade. A dona de casa que tem mais dinheiro pode contribuir com 20% e se aposentar por tempo de contribuição, que são 30 anos”.
Outra opção prevista no INSS é a categoria de facultativo de baixa renda e que atende exclusivamente as donas de casa. Criada em 2011 pela Lei 12.470, a alíquota é reduzida, 5% do salário mínimo, o que hoje representa um valor mensal de R$ 39,40. Mas existem algumas regras a serem seguidas para poder receber o benefício. Segundo o Ministério da Previdência Social, além de não ter nenhuma renda, a soma da renda familiar deve ser de até dois salários mínimos. A família precisa também estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Outro ponto importante é que se em algum momento o valor da renda familiar for alterado e passar a ser superior, é preciso pagar a diferença. “Perder essa contribuição ela não perde. Ela vai complementar até chegar aos 11% desse período que pode estar faltando e daí ela consegue a aposentadoria tendo os 15 anos de contribuição e a idade”, explica Pascote. Ao pedir o benefício, a contribuinte passa então a receber o valor de um salário mínimo mensal e entre os direitos, estão previstos a aposentadoria por invalidez, o auxílio-doença, o salário-maternidade, a pensão por morte e o auxílio-reclusão.
E já que tanto para o facultativo de baixa renda como para quem opta pela contribuição de 11%, a idade e o tempo de contribuição contam para o resgate do benefício, a advogada sugere que as donas de casa comecem a contribuir a partir dos 45 anos. “Porque quando completar 60, você fechou 15 anos de contribuição. Mas se estiver faltando [tempo de contribuição], ela contribui até completar o prazo de 15 anos e pede aposentadoria por idade”.
E para aquelas pessoas que um dia já trabalharam em outra atividade? O Ministério da Previdência informou que não é necessário fazer uma nova inscrição no INSS. A advogada lembra também que é possível aproveitar a contribuição já feita enquanto estava empregada. A diferença é que ao se tornar facultativa, ela não poderá se aposentar por tempo de contribuição e sim pela idade. Quem nunca contribuiu, pode fazer a inscrição pelo telefone 135, pelo site da previdência ou em uma das agências do INSS.
Pesquisa aponta que mulheres atraentes deixam homens mais generosos
A Universidade de Bristol e College London, no Reino Unido divulgou uma pesquisa que homens são muito mais generosos em contribuições para caridade on-line quando as doações são pedidas por uma mulher atraente. Os homens ainda tendem a competir entre si para ver quem é que doa mais.
De acordo com informações do O Globo, os cientistas concluíram que a reação masculina é provavelmente inconsciente e poderia ter uma função evolutiva. A pesquisa foi feita no Reino Unido.
Ainda sem sabe por qual clube jogará, Crislan é oferecido ao Timão
Crislan chamou atenção jogando pelo Penapolense no Campeonato Paulista, ao marcar oito gols. Tratativas do diretor de futebol Edu Gaspar são com Fernando GarciaCrislan chamou atenção jogando pelo Penapolense no Campeonato Paulista, ao marcar oito gols. Tratativas do diretor de futebol Edu Gaspar são com Fernando Garcia
Sem dinheiro e com dívidas com alguns de seus atuais atletas, o Timão não pode fazer loucuras nem pagar o que pretende o empresário, mas mantém a esperança de contratá-lo. Não está descartada a possibilidade de se envolver parte dos direitos de outros jogadores do elenco, assim como foi feito para pagamento de dívidas, quando o clube deu parte do que tinha do jovem Malcom.
Outro obstáculo é o desejo do jogador de ir para a Europa, que é apoiado por Fernando Garcia, irmão do conselheiro corintiano Paulo Garcia. O agente jura que há ofertas de fora e o jogador chegou a conceder entrevistas em sua terra natal, Teresina-PI, demonstrando felicidade pelo interesse do exterior.
Júri indígena em Roraima absolve réu de tentativa de homicídio
Outro réu do processo foi condenado por lesão corporal leve; cabe recurso.
Réus disseram que atacaram vítima para se defender contra 'entidade má'.
Debaixo das 18 mil palhas de buriti do Malocão da Homologação, no interior da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o primeiro júri popular indígena do Brasil absolveu um réu acusado de tentativa de homicídio e condenou o outro réu do processo por lesão corporal leve. Os dois, que são irmãos e indígenas, foram acusados de atacar um terceiro índio. O julgamento, que durou mais de 13 horas, ocorreu nesta quinta-feira (23) e teve a presença de cerca de 200 pessoas, conforme estimativa da Polícia Militar. O Ministério Público de Roraima (MPRR) informou que vai recorrer da decisão.
Os réus do processo, Elsio e Valdemir da Silva Lopes foram acusados de tentar matar Antônio Alvino Pereira. Os três, que são da etnia Macuxi, se envolveram em uma briga no município de Uiramutã, na Raposa Serra do Sol, na tarde do dia 23 de janeiro de 2013. Durante a confusão, Elsio e Valdemir cortaram o pescoço e o braço de Antônio, respectivamente. Após a briga, os irmãos alegaram legítima defesa contra Antônio e afirmaram que a vítima estava dominada pela entidade indígena Canaimé. À época, eles foram presos em flagrante e ficaram detidos por 10 dias na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.Durante o júri, o chamado Conselho de Sentença, formado apenas por índios da própria reserva, considerou a culpa de Elsio e admitiu que ele teve a intenção de matar Antônio. Contudo, o absolveu pela tentativa de homicídio. Valdemir, em contrapartida, foi condenado, mas teve a culpa por lesão corporal grave atenuada para lesão corporal simples. Com isso, ele foi sentenciado a cumprir pena de três meses de pena no regime aberto, podendo ainda recorrer da decisão em liberdade.
Ao todo, dentre réus e vítima, 10 testemunhas foram ouvidas no caso. Todas elas prestaram depoimento ao júri formado por quatro homens e três mulheres das etnias Macuxi, Ingaricó, Patamona e Taurepang. Dentre eles, o filho da vítima, o proprietário do bar onde ocorreu a tentativa de homicídio e o homem que, segundo os réus, teria dito que a vítima estava sob influência do Canaimé.
Ao G1, o juiz responsável pelo caso, Aluizio Ferreira, se limitou a dizer que a "decisão do júri é soberana e tem que ser acatada". Ele frisou que o júri foi válido, legal e realizado conforme prevê a Constituição Federal e o Código Penal.fonte g1
Indonésia confirma que outro brasileiro será executado e comunica família
A família do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, foi informada oficialmente neste sábado (25) de que ele será executado.
A data das execuções, que são por fuzilamento, não foi anunciada. A lei indonésia prevê que os presos sejam informados com 72 horas de antecedência, o que foi feito neste sábado, disse à BBC Brasil Ricky Gunawan, advogado de Gularte.
Assim, as penas poderão ser cumpridas a partir da tarde de terça-feira (horário local).
Gularte, de 42 anos, foi preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele foi condenado à morte em 2005.
A família tentava convencer autoridades a reverter a pena após Gularte ter sido diagnosticado com esquizofrenia.
Uma equipe médica reavaliou o brasileiro na prisão em março à pedido da Procuradoria Geral indonésia, mas o resultado deste laudo não foi divulgado.
Ele poderá ser o segundo brasileiro a ser executado na Indonésia. Em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado após ser condenado à morte por tráfico de drogas.
Autoridades não divulgaram quais presos deverão ser executados. Dez condenados estão no corredor da morte, incluindo cidadãos de Austrália, França e Nigéria. Apenas um é indonésio.
Representantes das embaixadas que representam os estrangeiros foram informados das execuções em reunião com autoridades da Procuradoria Geral em Cilacap, a 400 km de Jacarta, neste sábado.
A cidade fica próxima à prisão de Nusakambangan, onde os condenados estão presos e as sentenças deverão ser cumpridas.
Último recurso
Diplomatas brasileiros em Cilacap se encontrariam com Gularte na prisão ainda neste sábado para informá-lo da execução.
O advogado de Gularte disse que entrará com recurso na segunda-feira para tentar reverter a decisão.
"Condenamos fortemente esta decisão. Isto prova que o sistema legal indonésio não protege os direitos humanos. O fato de que um prisioneiro com uma doença mental possa ser executado é mais do que um absurdo", disse.
A mãe de Gularte, Clarisse, está no Brasil e não está claro se viajará à Indonésia, disse o advogado.
O presidente indonésio, Joko Widodo, que assumiu em 2014, negou clemência a condenados por tráfico, dizendo o país estão em situação de "emergência" devido às drogas. Em janeiro, seis presos foram executados, inclusive Marco Archer Cardoso Moreira.
Brasil e Noruega convocaram seus embaixadores na Indonésia em protesto e, em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff recusou temporariamente as credenciais do novo representante indonésio no Brasil em meio ao impasse com Jacarta diante da iminente execução de Gularte.
O encarregado de negócios da Indonésia no Brasil foi convocado pelo Itamaraty na sexta-feira para discutir a questão diante da iminência do fuzilamento do brasileiro.
Austrália e França alertaram que as relações com o país poderiam ser afetadas se seus cidadãos fossem executados. Grupos de direitos humanos também têm pressionado a Indonésia para cancelar a aplicação das penas.
Mais de 130 presos estão no corredor da morte, 57 por tráfico de drogas, segundo a agência Associated Press.
FONTE:
UOL
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