sábado, 25 de abril de 2015

PADRASTROS ESTUPRADORES: VEJAM BEM QUEM VOCÊS COLOCAM DENTRO DE CASA

É direito de todo mundo recomeçar a vida depois de uma separação ou viuvez. Mas é assustador perceber como tantas mulheres são incapazes de detectar naquele novo companheiro o algoz que vai destruir a infância de suas filhas. Todos os dias surgem novos casos de padrastos molestadores. O mais recente e estarrecedor é o do serralheiro Velder Soares de Carvalho, de 54 anos, que está sendo procurado pela polícia por ser suspeito de abusar sexualmente da enteada, de apenas 11 anos. A mãe descobriu o caso no dia em que saiu mais cedo do trabalho e encontrou o companheiro tendo relações sexuais com a filha dela, na cama do casal. A criança, por medo, ocultou que sofria abusos, que já ocorriam há pelo menos sete meses. Ao Balanço Geral Rio, a mãe da criança revelou sentir ódio, nojo, raiva. Pois é, minha senhora, mas agora é tarde. Segundo a mãe, seu companheiro era um homem acima de qualquer suspeita, como são tantos por aí. Infelizmente, a realidade nos mostra que quando se trata de colocar um novo homem dentro de casa, especialmente se há criança por perto — sobretudo meninas, todo cuidado é pouco. Os números de casos de pedofilia em família são assustadores. A maior parte dos agressores é sempre de conhecidos das crianças, especialmente pais, avós e tios. E os padrastros, talvez pela falta de laços consanguíneos, parecem que se sentem ainda mais à vontade para cometer crimes e abusos contra os menores que estão sob sua responsabilidade. Muitos, infelizmente, contam com a cumplicidade muda de mulheres que temem a rejeição e acabam se submetendo a qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, para ter um macho pra chamar de seu. E a maioria acaba não percebendo que aquele cara não é o que parece... Fica ainda mais grave quando percebem, e fazem vista grossa, tudo pra ostentar um marido. Deprimente. Um requisito básico para enfiar outra pessoa na sua vida, para quem tem filho, é a criança ser amada e respeitada. Sem isso, a meu ver, não vale nem dar corda. Não há o que pague a agressão a um filho. É o pior erro que uma mãe pode cometer.

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