O metalúrgico José Maria Azevedo Cardoso, de 57 anos, morreu após um grave acidente registrado na noite desse domingo (21/06) em Parnaíba, no litoral do Piauí. A vítima conduzia uma motocicleta Yamaha YBR 125cc de cor preta quando foi colhida por um carro Volkswagen Polo de cor prata que seguia em alta velocidade pela Avenida São Sebastião em direção a rotatória do Mirante.
De acordo com informações da Polícia Militar, o condutor do carro identificado como Anderson Silvio Santos Ribeiro, de 26 anos, estaria disputando um racha na avenida quando acabou colidindo violentamente no motociclista que teve morte imediata. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionada, mas a vitima já estava sem vida.
“Eu estava lanchando quando vi o primeiro carro, um Gol branco, passando em uma velocidade acima dos 100 Km/h. Logo em seguida, veio este Polo prata, também muito veloz, e colidiu no rapaz da moto que foi arremessado a uma altura enorme e já caiu no chão morto”, disse o empresário Wilson Júnior, que afirmou ter presenciado o acidente.
Os veículos e a vítima foram parar a cerca de 30 metros do local inicial da colisão. Após o acidente, o condutor do carro foi detido e encaminhado ao posto fiscal da Polícia Rodoviária Federal para que fosse submetido ao teste do bafômetro, porém o mesmo se recusou. Mesmo assim, ele foi levado para a Central de Flagrantes de Parnaíba sentado no banco de trás da viatura da PM, e não no camburão como os acusados ou investigados de crimes são conduzidos.
Ao chegar na delegacia, a advogada do motorista resolveu atrapalhar o trabalho da imprensa e até da polícia. A mesma afirmou inúmeras vezes que se alguém mostrasse ou permitisse que fosse mostrada a identidade de seu cliente, ela iria representar os profissionais judicialmente. Segundo a delegada Maria de Jesus Bastos, que estava de plantão na delegacia, o caso será investigado e o fato do condutor ter se recusado a fazer o teste do bafômetro será um agravante.
“Estamos ouvindo o condutor do carro e testemunhas. Estamos aguardando a perícia chegar para que a gente possa saber a real dinâmica do acidente e assim possamos tomar as medidas. É um agravante, se for confirmada a informação de que o condutor estava participando de um racha. O fato dele ter se recusado ao teste de alcoolemia não foi bom e complicou a situação”, explicou