segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

UOL desmente boatos de que Flamengo foi rebaixado em 1933


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  1. Flamengo, 1933
O suposto rebaixamento do Flamengo no Campeonato Carioca de 1933 é amplamente divulgado pelos torcedores rivais nas redes sociais, mas não procede. O rubro-negro ficou em sexto e último lugar no torneio organizado pela Liga Carioca de Football (LCF), que reunia apenas os clubes que tinham adotado o profissionalismo. Assim como a atual Primeira Liga, era um campeonato que não tinha rebaixamento. Polêmica de verdade foi em 1987, como mostra o tópico a seguir.
  1. Internacional, 1987
Assim como o Flamengo, o Internacional perdeu por W.O. os jogos do quadrangular final com Guarani e Sport. Pelo código disciplinar, poderiam ter sido punidos com o rebaixamento à segunda divisão, exatamente o que aconteceu com o Coritiba em 1989, quando o time paranaense se recusou a entrar em campo por não concordar com o horário da última rodada. Mas Inter e Flamengo disputaram normalmente a primeira divisão em 1988, e os rubro-negros reivindicam junto com o Sport o título brasileiro de 1987.
  1. São Paulo, 1990
Sim, o São Paulo ficou fora da fase decisiva do Campeonato Paulista de 1990. Não, o São Paulo não foi rebaixado, até porque o regulamento deixava claro que não haveria descenso. O que aconteceu foi que, em 1991, o São Paulo jogou a primeira fase do estadual em um módulo inferior, composto pelos 10 piores times do torneio anterior e pelos quatro recém-promovidos. O tricolor não só avançou para a segunda fase como acabou ficando com o título paulista de 1991.
  1. Santos, 1982
Nos começo dos anos 80, a primeira divisão do Campeonato Brasileiro era a “Taça de Ouro”, que definia seus participantes pela colocação dos estaduais. Se um time não conseguisse ficar entre os seis primeiros do Paulistão, por exemplo, teria que disputar a “Taça de Prata”, que era mais uma repescagem do que uma Série B, pois previa o acesso no mesmo ano. O Santos ficou em 12º no estadual de 1982, mas foi convidado pela CBF a entrar direto na Taça de Ouro de 1983.
  1. Corinthians, 1982
O Corinthians disputou a Taça de Prata em 1982 e conseguiu, junto com Atlético-PR, América-RJ e São Paulo-RS, o direito de disputar a Taça de Ouro. Como havia ficado em sétimo no Paulistão do ano anterior, precisou passar pela “Série B” da época para poder disputar a primeira divisão no mesmo ano.
  1. Palmeiras, 1982
O Palmeiras já havia disputado a Taça de Prata em 1981, quando conseguiu o acesso. Em 1982, após outra má campanha no Paulistão, voltou para a “repescagem”. E com apenas uma vitória em cinco jogos, não conseguiu a classificação para a elite e ficou fora da Taça de Ouro daquele ano. Ou seja, não foi rebaixado, mas também não disputou a primeira divisão.
  1. Vasco, 1986
No campeonato que deu origem à confusão de 1987, os times que fossem eliminados logo na primeira fase perderiam o direito de disputar a primeira divisão no ano seguinte. Foi o caso do Vasco, mas o time carioca entrou na Justiça para tirar pontos de outros clubes, incluindo Joinville e Portuguesa. No fim, a CBF decidiu aumentar o número de clubes classificados à segunda fase, o que acabou beneficiando até mesmo o rival do Vasco.
  1. Botafogo, 1986
Assim como o Vasco, o Botafogo também ficaria fora da segunda fase do Brasileirão de 1986 (e da primeira divisão do ano seguinte) se não fosse a mudança de regra que aumentou o número de clubes classificados naquele ano.
  1. Atlético-MG, 1993
O Galo e o Botafogo foram os piores times do Campeonato Brasileiro de 1993, inchado com 32 clubes devido à manobra que resgatou o Grêmio da segunda divisão no ano anterior. Mas não caíram graças ao regulamento. O Atlético-MG fez 10 pontos a menos que o rebaixado América-MG, mas se salvou por estar em um grupo “imune” ao descenso.
  1. Cruzeiro, 1994
Torcedores do Galo compartilharam uma falsa notícia (a imagem acima é uma montagem disseminada na internet) sobre o suposto rebaixamento do Cruzeiro em 1994, ano em que a Raposa ficou em antepenúltimo e com um ponto a menos do que o penúltimo colocado, o Remo. O que se explica pela colocação final da repescagem que definiu os clubes rebaixados. O Cruzeiro foi o lanterna de seu grupo na primeira fase, mas se salvou da degola em um “hexagonal da morte”.
  1. Fluminense, 1996
Muito antes das polêmicas sobre a Copa João Havelange de 2000 e do caso Héverton em 2013, o Fluminense se salvou do rebaixamento em 1996 graças ao caso Ivens Mendes, que denunciou a possibilidade de armação de resultados. Por causa disso, não houve rebaixamento em 1996 e o campeonato do ano seguinte foi disputado por 26 clubes. Últimos colocados, Fluminense e Bragantino foram beneficiados pela manobra e continuaram na primeira divisão.
Fonte: UOL

domingo, 11 de dezembro de 2016

Delator revela apelidos de piauienses que receberam da Odebrecht; Ciro é "Piqui", Landim é "Decrépto" e HeHeraclito é o"Boca Mole" -

Três politicos piauienses na lista da OdebrechtTrês politicos piauienses na lista da OdebrechtFoto:Montagem/ Divulgação
Na última e bombástica delação do lobista da Odebrecht, Claudio Melo Filho, entregue como documentação sigilosa ao Ministério Público Federal (MPF ) aparecem nomes de envolvidos em esquema de corrupção comandado pela empreiteira, como o do Presidente Temer, Eliseu Padilha e Romero Jucá. Na lista também constam nomes de três políticos piauienses e seus curiosos apelidos, são eles: o Senador Ciro Nogueira(PP) citado como “Piqui”, o Deputado federal Paes Landim(PTB), citado como “Decrépito”e o deputado federal Heráclito Fortes (PSB) apelidado de “Boca Mole”.

Segundo o site buzzfeed, O “Cerrado”, “Pequi” e o “Helicóptero”, esses codinomes dizem respeito ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), beneficiado com R$ 1,6 milhão.

O delator também diz que em 2010 foram destinados R$ 100 mil para Paes Landim com o codinome “Decrépito”, R$ 200 mil para Heráclito Fortes com o codinome “Boca Mole”.
- See more at: http://piauihoje.com/noticias/heraclito-fortes-e-boca-mole-paes-landim-decrepito-e-ciro-nogueira-e-piqui-na-delacao-de-lobista-da-/#sthash.wC0WNrY3.dpuf

Juiz do TRE mantém o afastamento do promotor Antenor Filgueiras do processo contra Mão Santa

Promotor Eleitoral da 3ª Zona Eleitoral de Parnaíba, Antenor Filgueiras Lobo Neto.
O Juiz Agrimar Rodrigues De Araújo, Relator do Pedido Liminar para suspensão da decisão monocrática de Suspeição do Promotor Eleitoral da 3ª Zona Eleitoral de Parnaíba, Antenor Filgueiras Lobo Neto indeferiu o pleito como pode ser constatado no despacho a seguir:

Despacho: Decisão Liminar em 08/12/2016 - MS Nº 36236 Juiz AGRIMAR RODRIGUES DE ARAÚJO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 362-36.2016.6.18.0000 - Classe 22

PROCEDÊNCIA: PARNAÍBA-PI (03ª Zona Eleitoral)

ASSUNTO: MANDADO DE SEGURANÇA - EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO - PROCESSO ANTECEDENTE - DEFERIMENTO - PEDIDO LIMINAR PARA SUSPENSÃO DE DECISÃO MONOCRÁTICA - PEDIDO DE CONCESSÃO DE SEGURANÇA .

IMPETRANTE: PROMOTOR ELEITORAL DA 3ª ZONA, Antenor Filgueiras Lobo Neto.

IMPETRADO: JUIZ ELEITORAL DA 03ª ZONA

RELATOR: Juiz Agrimar Rodrigues de Araújo.

Vistos ...

Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido de liminar, impetrado por Antenor Filgueiras Lôbo Neto, Promotor Eleitoral, em face da decisão proferida pelo MM. Juiz Eleitoral da 03ª Zona, que reconheceu, nos autos da Exceção nº 430-74.2016.6.18.0003, a suspeição do representante ministerial, ora impetrante, para atuar nos feitos que têm por demandado o candidato eleito Francisco de Assis Moraes Souza e sua Coligação e que venha a favorecer direta ou indiretamente o atual gestor municipal, ante o auxílio prestado por Thiago Meneses do Amaral Gomes, servidor do poder executivo municipal cedido ao Ministério Público, que mantém vínculos políticos com o atual Gestor e candidato à reeleição, e que teria, inclusive, participado de diligências investigatória juntamente com o Promotor excepto com quem mantém relação de afinidade que se aproxima de uma relação de pai para filho.

Sustentou que a decisão impugnada é dotada de efeitos imediatos, para a qual não há recurso próprio com efeito suspensivo e que a nulidade do procedimento (Exceção ajuizada de forma autônoma), por si só, é suficiente para justificar a legitimidade da medida perpetrada.

Alegou a nulidade da Exceção autônoma, ante a necessidade de vinculação a um processo preexiste, diante de sua natureza incidental e acessória. Que, uma vez não havendo a ação principal anteriormente ajuizada pelo impetrante em desfavor do candidato Excipiente, a exceção seria nula de pleno direito, por ter sido processada de forma autônoma e genérica.

Expôs sobre a ausência de causa de suspeição, assegurando que não há enquadramento em nenhum dos casos previstos no art. 145 do CPC. Que não há comprovação de relação de amizade íntima com o candidato Florentino, nem de relação de inimizade com o candidato "Mão Santa" , tampouco de interesse do impetrante na causa, até porque nem causa existe.

Sustentou, ainda, que se encontram presentes os requisitos para a concessão da medida liminar requestada, dado à verossimilhança dos fundamentos do recurso por ele interposto e a plausibilidade de que seja provido, o fumus boni iures e a existência de fundado receio de dano irreparável. Enfatizando a presença do periculum in mora no fato de encontrar-se afastado, indevidamente, de suas funções institucionais.

Pugnou pela concessão da medida liminar, para suspender a decisão de primeira instância ora questionada, mantendo-o no exercício normal de suas funções institucionais perante a 3ª Zona Eleitoral. No mérito, requereu a concessão da segurança, confirmando-se a liminar e anulando todo o procedimento decorrente da Exceção nº 430-74.2016.6.18.0003, ou somente sua decisão final.

Vieram-me os autos conclusos.

É o relatório. Decido.
Inicialmente, cumpre consignar que, mesmo que a decisão não comporte recurso com efeito suspensivo próprio, as alegações trazidas no presente mandamus, mormente aquelas relativas à medida liminar, deveriam ser levada a juízo por meio da tutela de urgência a que alude o art. 300 do CPC, diante do nítido intento de obter, liminarmente, o efeito suspensivo da decisão impugnada. Ademais, uma vez interposto o recurso da decisão impugnada no Writ (conforme registros do SADP), o pedido de mérito deste, que certamente é coincidente com o do recurso, restará prejudicado. Até porque o Mandado de Segurança não pode servir de sucedâneo recursal.

Contudo, diante da incerteza quanto à existência de tutela de urgência requerida incidentalmente na Exceção nº 430-74.2016.6.18.0003, e do não enquadramento direto em uma das situações elencadas nos incisos do art. 5º, da Lei nº 12.016/2009, entendo cabível excepcionalmente o presente remédio constitucional.

Atenho-me, neste momento, à apreciação do pedido liminar, consistente na suspensão da decisão de primeira instância ora questionada, para manter o impetrante no exercício normal de suas funções institucionais perante a 3ª Zona Eleitoral.

Pois bem.
A concessão de liminar em mandado de segurança está condicionada à existência cumulativa de dois requisitos: o fumus boni iuris, que se refere à verossimilhança do direito alegado e periculum in mora, quando há receio de dano irreparável ou de difícil reparação.

Discute-se, portanto, a violação, pela autoridade apontada como coatora, de suposto direito líquido e certo do impetrante, de contar com um procedimento prévio ao qual se vincule a Exceção contra ele ajuizada, para que não seja afastado de suas funções institucionais por suspeição supostamente reconhecida de forma autônoma e genérica.

Não obstante as questões de mérito do presente mandamus (fumus boni iures), percebo que o impetrante aduziu que, de forma irregular, foi afastado de suas funções institucionais perante a 3ª Zona Eleitoral, razões essas em que sustenta a presença do periculum in mora.

Consta da decisão impugnada, no entanto, que ?? o Excepto não é titular desta 3ª Zona Eleitoral, atuando apenas subsidiariamente como auxiliar, por força da Portaria Conjunta PRE/PGJ-PI nº 002/2016 ..." , estando o impetrante afastado por essa decisão apenas da atuação nos feitos instaurados em face do excipiente ou sua coligação, sem prejuízo da atuação nesses feitos do Promotor titular daquela Zona Eleitoral. (fl. 27)

Nessas circunstâncias, percebo, em juízo de cognição sumária, que não há risco iminente de dano irreparável ou de difícil reparação apto a suportar o deferimento da presente medida liminar, antes da manifestação da autoridade apontado como coatora e do Procurador Regional Eleitoral, ou mesmo da apreciação do recurso interposto nos autos da Exceção nº 430-74.2016.6.18.0003, porquanto a decisão em epígrafe não inviabiliza a atuação do Ministério Público Eleitoral na respectiva Zona, tampouco impede a integral atuação ministerial no plano institucional e na esfera particular do Promotor impetrante.

Ausente um dos requisitos cumulativos para o deferimento do pedido liminar, qual seja, o periculum in mora, torna-se despicienda a análise, neste momento, quanto à presença do fumus boni iures.

Ante o exposto, INDEFIRO o pedido liminar formulado na inicial, ante a ausência de um dos requisitos autorizadores dessa medida de urgência.

Notifique-se a autoridade apontada como Coatora, enviando-lhe a segunda via da inicial com cópias dos documentos, para, no prazo de 10 (dez) dias, prestar as informações que achar necessárias, nos termos dispostos no art.7º, I, da Lei nº 12.016/2009.

Em seguida, encaminhem-se os autos ao Procurador Regional Eleitoral, para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, na forma do art. 12 da Lei n° 12.016/2009.

Publique-se, intimem-se e cumpra-se.

Teresina, 08 de dezembro de 2016.

AGRIMAR RODRIGUES DE ARAÚJO
Juiz Relator

Espírito argentino, raça e anjo protetor: Raphinha, novo atacante do Tubarão

Raphinha começou no Fortaleza, em 2005, quando foi contratado como profissional ainda com 17 anos
Um paulistano, com carreira no Nordeste e espírito argentino. Essa mistura é um resumo que pode definir Raphinha, última contratação anunciada pelo Parnahyba para a temporada 2017 . Formado no Fortaleza, o atacante tem no currículo um vice-campeonato da Série C com o Icasa em 2012, mas garante que, além da qualidade técnica, o que vai agradar a torcida do Tubarão vai ser a sua raça. 
- Não tem bola perdida, é espírito argentino mesmo - resume o jogador. 

A carreira de Raphinha começou no Fortaleza, em 2005, quando foi contratado como profissional ainda com 17 anos após participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Ele permaneceu no clube cearense até 2010, depois passou uma temporada no Torreense, de Portugal, retornou ao Brasil e rodou por clubes do Nordeste, como Tiradentes-CE, Icasa e Sergipe. Apresentado como um atacante que joga pelos lados do campo, Raphinha ressalta outra característica sua: a entrega dentro de campo. 

- Sou um atacante que gosto de jogar nas laterais do campo, que pega naquela bola e vai para dentro, muito objetivo. E sou muito bom em bola parada, sou veloz, e tenho muita raça. Onde vou conquisto os torcedores mais exigentes porque para mim não existe bola parada, é espírito argentino mesmo. Se estiver perdendo de três aos 43 do segundo tempo, eu ainda estou correndo –diz ele. 

Esta será a primeira vez que o atacante atua no futebol do Piauí, embora conte que tenha recebido propostas anteriores, nunca concretizadas. Para aceitar a proposta do Parnahyba, ele conta que recebeu boas referências de um velho conhecido da torcida do Tubarão, o lateral Rian, que no próximo ano jogará no Picos.

Matéria relacionada: Parnahyba confirma contratação do atacante Rafhinha, ex-Tiradentes-CE

- O Parnahyba tem calendário até outubro, isso pesou muito (para aceitar proposta). Também procurei me informar com o Rian, que jogou comigo no Tiradentes-CE. Ele falou muito bem, disse que o que o clube acertar ele paga. Você sair de casa para passar três meses sem receber é ruim para o atleta e para o clube, porque o jogador acaba não rendendo. 
Dentro de campo, além da torcida, Raphinha irá sentir outro grande incentivador: o pai, falecido ainda em 2005 no primeiro mês do jogador como profissional. 

- Na segunda semana de profissional eu perdi meu pai. Era meu maior incentivador, e até hoje é um dos que mais me incentivam, onde quer que esteja eu jogo para ele. Perder ele logo quando estava indo para o profissional foi muito difícil, mas graças a Deus mantive a cabeça no lugar. Era o sonho dele, era o meu, e foquei nisso – conta. 

Raphinha foi o 22º jogador confirmado pelo Parnahyba para a próxima temporada. Com o clube parnaibano, ele começa a temporada no dia 1º de fevereiro, na primeira rodada do Campeonato Piauiense contra o Comercial-PI, em Campo Maior.

Delator divulga relação de políticos de todo o país na folha da Odebrecht

O ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, entregou à Procuradoria-Geral da República um anexo de 82 páginas nas quais ele diz que cerca de 40 políticos receberam R$ 68 milhões, pagos pelo setor que a empresa chama de Área de Operações Estruturadas, que logo ficou conhecido como “departamento de propinas”.
Claudio Melo Filho é natural de família piauiense. Seu avô, Clóvis Melo foi prefeito de Batalha e deputado estadual. O pai, Clóvis, advogado, também foi diretor da Odebrect.
Entre as pessoas citadas por ele como tendo recebido dinheiro da construtora estão o chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, o empresário Paulo Skaf, o então deputado Eduardo Cunha, o senador Romero Jucá e o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Ele cita ainda o senador piauiense Ciro Nogueira (PP) e os deputados federais Heráclito Fortes e Paes Landim.
No documento ele detalha os valores pagos e os codinomes usados para os políticos. 
De acordo com a delação os pagamentos realizados ao Senador Ciro Nogueira, apresentado com o codinome “Cerrado e Piqui”, Claudio Melo manteve diversos contatos com o Senador e, nas ocasiões narradas, recebeu pedidos de contribuição financeira.
“Recebi, no segundo semestre de 2010, pedido do parlamentar de contribuição financeira. Esse encontro provavelmente deve ter ocorrido em seu gabinete na Câmara dos Deputados. Sugeri internamente a inclusão do nome do parlamentar para receber o valor de R$ 300.000,00, o que foi aprovado. O pagamento foi operacionalizado pelo setor de operações estruturadas, com o uso dos codinomes “Helicóptero” e “Cerrado”. Fui o responsável por passar a senha para o senador.No segundo semestre de 2014, o Senador Ciro Nogueira solicitou a mim, em reunião provavelmente realizada em seu gabinete no Senado Federal, apoio para a campanha dos candidatos do PP. A solicitação foi por mim encaminhada a Benedicto Junior que aprovou o valor de R$ 1.300.000,00. Pedi a José Filho que procurasse o Senador e viabilizasse o pagamento. O valor foi pago em setembro de 2014 através da área de operações estruturadas, como consta na planilha”:
“Ressalto que, em meados de setembro de 2014, recebi uma orientação de Marcelo Odebrecht para comunicar ao Senador Ciro Nogueira que a companhia iria efetuar um pagamento, a princípio, para campanhas eleitorais do PP, partido presidido pelo mesmo, no valor de R$ 5 milhões. Fui à casa do Senador e passei a informação. No dia seguinte, acredito eu, Marcelo voltou a me ligar e pediu que eu transmitisse que a doação havia sido cancelada. Imediatamente liguei ao Senador para comunicá-lo. Pude perceber que parecia que o mesmo já havia sido avisado, pois recebeu com tranquilidade. Além disso, no ano de 2014, atendendo a pedido do parlamentar, recomendei internamente que a seguinte doação fosse realizada para a campanha de sua esposa, Iracema Portella, que concorria ao cargo de deputada federal. A doação foi efetuada no valor aproximada de R$ 500.000,00 (quinhentos Mil reais).”
Para confirmar as informações feitas na delação Cláudio Melo entregou entregou relatório de ligações telefônicas com datas que coincidem com o período programado para os pagamentos, além da lista de presença na votação do veto da MP 656 correspondente aos artigos que prorrogavam os contratos de energia para o Nordeste.
Na página 69 Melo cita a relação que Paes Landim, apelidado de “Decrépto” tinha com a Odebrecht, e que em certo momento chegou a convidar a empresa para participar da construção do aeroporto de Parnaíba.
“Deputado Paes Landim (PI) no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Antigo parlamentar do Piauí, que sempre nutriu simpatia pela Odebrecht. Fez discursos citando a empresa de forma elogiosa no plenário do Congresso, além de discursos específicos em homenagem à memória de meu pai, fato que me deixou sensibilizado e agradecido. Acredito que sua postura nutria esperança de receber algum pagamento a pretexto de campanha eleitoral, fato que ocorreu. Por outro lado, o pagamento também tinha como objetivo gerar crédito para eventual necessidade futura. Paes Landim possui longa relação com a empresa estando já em seu oitavo mandato como Deputado Federal. Sua relação com a empresa vem desde o final da década de 1980 e eu continuei esse relacionamento. Por várias vezes tentou publicar a história da Odebrecht em livros que são editados pelo Congresso. Chegou a solicitar encontros com o fundador da Odebrecht, mas que não se concretizou. Em algumas oportunidades discursou sobre a Engenharia Brasileira e sempre citava a Odebrecht como exemplo. Chegou a me procurar para que participássemos da construção do aeroporto em Parnaíba (Piauí), mas agradeci e disse a ele não era uma obra adequada para o tamanho de nossos projetos”;
Apelidado de “Boca Mole”, Heraclito Fortes aparece na delação como tendo recebido R$ 200.000. Citado como um político de influencia, havia a expectativa de que em uma eventual necessidade a empresa usasse seu apoio no Senado.
“Heráclito Fortes (PI) [“Boca Mole”], no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Político de influência, com histórico no PMDB de Ulysses Guimaraes, tendo sido Deputado Federal, Senador da República e ex-prefeito de Teresina/PI, tinha a expectativa de que em eventual necessidade, pudéssemos usar o seu apoio em demanda dentro do Senado Federal. Exemplo disso foi quando ele era Senador e que pedi a ele que acompanhasse as dificuldades que passávamos com a perda de um funcionário nosso no Iraque, pois ele era membro da Comissão de elações Exteriores. O trânsito deste parlamentar com o meio político agregou a mim uma melhor percepção dos “players” em Brasília. Considero Heráclito muito bem informado e tem leitura da história política que ajuda a qualquer RI que trabalha em Brasília. Em razão das 
fortes relações políticas que tem, Heráclito sempre ajudou na análise dos principais temas políticos. Esse acervo político e as suas fortes relações justificavam que fossem realizados pagamentos a pretexto de campanha.”

Ciro teria pedido R$ 500 mil da Odebrecht para campanha da esposa

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O ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho também informou, em delação à força-tarefa da Operação Lava Jato, que a empreiteira teria contribuído com a campanha da deputada federal Iracema Portella (PP) no pleito de 2014, quando ela disputou a reeleição para a Câmara Federal.
A doação para a campanha de Iracema, segundo Melo Filho, foi feita a pedido do próprio senador piauiense, que é presidente nacional do Partido Progressista desde abril de 2013.
“No ano de 2014, atendendo a pedido do parlamentar, recomendei internamente que a seguinte doação fosse realizada para a campanha de sua esposa, Iracema Portella, que concorria ao cargo de deputada federal. A doação foi efetuada no valor aproximado de R$ 500 mil”, detalhou o ex-executivo da Odebrecht, que também disse ter mantido diversos contatos com Ciro Nogueira para tratar sobre ajuda financeira a candidatos do Partido Progressista.

A revista Veja disponibilizou a íntegra da delação feita por Cláudio Melo Filho. Confira aqui.

"Por razão da minha atuação na companhia, mantive diversos contatos com o Senador Ciro Nogueira e, nas ocasiões abaixo narradas, recebi pedidos de contribuição financeira. Recebi, no segundo semestre de 2010, pedido do parlamentar de contribuição financeira. Esse encontro provavelmente deve ter ocorrido em seu gabinete na Câmara dos Deputados. Sugeri internamente a inclusão do nome do parlamentar para receber o valor de R$ 300.000,00, o que foi aprovado. O pagamento foi operacionalizado pelo setor de operações estruturadas, com o uso dos codinomes “Helicóptero” e “Cerrado”. Fui o responsável por passar a senha para o senador. No segundo semestre de 2014, o Senador Ciro Nogueira solicitou a mim, em reunião provavelmente realizada em seu gabinete no Senado Federal, apoio para a campanha dos candidatos do PP. A solicitação foi por mim encaminhada a Benedicto Junior que aprovou o valor de R$ 1.300.000,00. Pedi a José Filho que procurasse o Senador e viabilizasse o pagamento. O valor foi pago em setembro de 2014 através da área de operações estruturadas, como consta na planilha", revelou ao Ministério Público o ex-diretor da Odebrecht.
O senador Ciro Nogueira disse que as doações recebidas pelo partido foram legais e sempre devidamente declaradas à Justiça Federal.
Heráclito e Paes Landim receberam contribuições de R$ 200 mil e R$ 100 mil, respectivamente
Outros dois parlamentares do Piauí citados na nova delação feita à força-tarefa da Operação Lava Jato foram os deputados federais Heráclito Fortes e Paes Landim, que tinham os codinomes "Boca Mole" e "Decrépito".
Num trecho da delação, Melo Filho afirma que Paes Landim possui "longa relação" com a Odebrecht, e menciona uma doação de R$ 100 mil ao deputado do Piauí. "Paes Landim possui longa relação com a empresa, estando já em seu oitavo mandato como Deputado Federal. Sua relação com a empresa vem desde o final da década de 1980 e eu continuei esse relacionamento. Por várias vezes tentou publicar a história da Odebrecht em livros que são editados pelo Congresso. Chegou a solicitar encontros com o fundador da Odebrecht, mas que não se concretizou. Em algumas oportunidades discursou sobre a Engenharia Brasileira e sempre citava a Odebrecht como exemplo. Chegou a me procurar para que participássemos da construção do aeroporto em Parnaíba (Piauí), mas agradeci e disse a ele não era uma obra adequada para o tamanho de nossos projetos", afirmou o ex-executivo na delação ao MPF.
Para Heráclito, o delator disse que a empresa doou R$ 200 mil, por conta de sua forte influência política no Congresso. "O trânsito deste parlamentar com o meio político agregou a mim uma melhor percepção dos “players” em Brasília. Considero Heráclito muito bem informado e tem leitura da história política que ajuda a qualquer RI que trabalha em Brasília. Em razão das fortes relações políticas que tem, Heráclito sempre ajudou nanálise dos principais temas políticos. Esse acervo político e as suas fortes relações 
justificavam que fossem realizados pagamentos a pretexto de campanha", disse.
Por meio de sua assessoria, o deputado Heráclito Fortes informou que a contribuição recebida durante a campanha foi feita estritamente dentro da legalidade, registradas junto à Justiça Eleitoral.
"Sobre a citação do nome do deputado Heráclito Fortes na delação do ex-diretor da Odebrecht,  Cláudio Melo Filho, esclarecemos tratar-se de contribuição para campanha eleitoral, sem qualquer vinculação com propina, como afirma o próprio delator. Além disso,  o teor das declarações em nada compromete o deputado. Vale ressaltar ainda que as doações feitas pela empresa foram devidamente registradas na Justiça Eleitoral e as contas de campanha aprovadas pelo TRE/PI. Tudo rigorosamente de acordo com a lei", diz a nota.
A reportagem também tentou contato com o deputado Paes Landim, mas não obteve êxito.
Fonte: Da Redação

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sábado, 10 de dezembro de 2016

Menina de 15 anos dá 40 facadas e coloca fogo na mãe, mas se defende: 'Matei sem querer'

Um caso está chocando a capital da Bahia, Salvador. Uma menina de quinze anos, perdeu a cabeça e assassinou a própria mãe de maneira absurdamente violenta. Segundo o portal de notícias R7, o #Crime aconteceu na noite de terça-feira, 6, quando a garota, que não teve o nome identificado por ser menor de idade, decidiu realizar o ato cruel. Ela matou a própria mãe com quarenta facadas. Em seguida, a menina ainda colocou fogo no cadáver se sua progenitora. Tudo aconteceu no bairro conceição, que fica em Feira de Santana, muito próximo à capital da Bahia. Em depoimento dado na delegacia, a menor se disse arrependida e que não tinha a intenção de matar ninguém. — Eu matei ela sem querer, por impulso! No entanto, o crime agora será investigado pela chamada DAI (Delegacia do Adolescente Infrator). A mulher morta tinha trinta e seis anos. O nome dela era Jaqueline do Nascimento. A filha de Jaqueline esfaqueou diversas parte do corpo da vítima. Segundo uma matéria do portal R7, os golpes de arma branca foram dados no rosto, tórax, rosto, peito e pescoço. Questionada porque teria feito isso, a adolescente revela que teve uma discussão e que, a partir dela, tudo saiu de controle. A adolescente contou aos delegados que queria começar a trabalhar, mas que sua mãe dizia que ela era muito nova para isso. Ela então teria insistido na vontade de fazer a carteira de trabalho, mas que queria que sua mãe fosse com ela para tirar o documento, a autorizando a trabalhar. Foi aí que as coisas saíram completamente do controle. "Falei a ela que iria fazer minha carteira de trabalho para depender de mim, ela não gostou", justificou a assassina confessa. Para tentar disfarçar o crime, a adolescente teve uma ideia, colocar fogo no corpo da mãe. Em seguida, ela ainda tentou esconder o cadáver embaixo da cama. O problema é que os gritos, a fumaça e a barulheira chamaram a atenção dos vizinhos. Preocupados, os moradores da região ligaram para a polícia. Os agentes, ao entrarem no local, encontraram tudo sujo de sangue e a adolescente ali, não negando o que tinha feito. #Investigação Criminal

Roberto Carlos faz Jô Soares chorar e reclama do fim do programa

choro Roberto Carlos faz Jô Soares chorar e reclama do fim do programa
Muito emotivo em sua última temporada na Globo, Jô Soares caiu no choro durante gravação da entrevista com Roberto Carlos, nesta semana.
O cantor homenageou Jô com a música "Amigo", que ele compôs para Erasmo Carlos, décadas atrás.
"Era para eu cantar essa música em pé, mas não faz sentido cantar longe de você", disse Roberto, que permaneceu sentado ao lado de Jô enquanto cantava.
Roberto também ficou muito emocionado durante a apresentação.
"Essa música eu fiz pro Erasmo Carlos, mas quando posso cantá-la a amigos queridos...", disse o cantor, referindo-se a Jô Soares.
O apresentador abraçou e agradeceu ao cantor por conseguir arrumar um tempinho em sua agenda lotada para a entrevista.
Mas Roberto disse que se autoconvocou para o programa, e deu um puxão de orelha na Globo.
"Eu é que liguei pra cá pra dizer que gostaria de participar do seu programa, estou muito preocupado de ver que não terei mais você nas minhas madrugadas", disse.
A entrevista vai ao ar nesta sexta-feira (9).

Crianças são flagrados preparando maconha para venda

Garotos são flagrados preparando maconha para venda
Quatro adolescentes foram flagrados preparando maconha para a comercialização por volta das 17h de quinta-feira (08/12) em terreno, na Rua São Leopoldo, Bairro Piauí, em Parnaíba. Tudo aconteceu quando uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo soldado Sales Ribeiro, realizava rondas pelo bairro e parou em frente a um muro onde fica o maquinário das bombas do ‘piscinão’.

Os policiais avistaram, pelos buracos do muro, quatro meninos embalando maconha em papel alumínio. Quando perceberam que os policias se aproximavam rapidamente no sentido de pegá-los, os garotos fugiram; mas foram capturados. Com os meninos foram apreendidas 22 trouxinhas de maconha, um canivete, quatro reais em dinheiro, papel alumínio. Os garotos foram levados para a Central de Flagrantes.

Por Daniel Santos/PCN