m pesquisa BrVox encomendada pelo 180graus, realizada em 46 cidades do Piauí, o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) aparece em primeiro nas intenções de voto para senador, em 2018. No cenário atual, pouco mais de cinco meses após ter sido reeleito prefeito da capital piauiense, o tucano soma 14,92% da preferência entre 1.300 eleitores entrevistados.
Apesar de já ter afirmado que não pretende deixar o mandato na PMT para disputar nas próximas eleições, em política, qualquer declaração pode ser perecível. Muitas não duram uma noite. Cortejado, o nome de Firmino é por alguns apontado como o oponente ideal para Wellington Dias (PT).
A vantagem é larga diante do segundo na pesquisa, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB). Com 8,31% de preferência no levantamento estimulado, o parlamentar diz que pretende concorrer novamente à vaga na Câmara Federal, mas sua experiência como Ministro da Saúde e a (re)aproximação do PMDB com o Karnak, já elevam o nome de Castro como possível candidato a senador.
O médico Sílvio Mendes (PP), atualmente no comando da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, tem 8,08%. É a ostentação - e a carta na manga - de Ciro Nogueira, afinal, deixou o ninho tucano para pousar nos galhos do Partido Progressista, empurrando para debaixo do tapete as diferenças com o senador, líder do partido com o maior número de investigados na Operação Lava Jato.
Na pesquisa, logo em seguida está o nome do ex-governador Wilson Martins (PSB), com preferência de 7,31% dos eleitores ouvidos pelo BrVox. Em 2014, ele perdeu para Elmano Férrer (PMDB), e agora está disposto a mais uma vez tentar a vaga. Acredita que a onda que elegeu o "Vein" perdeu força, o cenário é outro. Seria esta a sua chance.
Ciro Nogueira (PP), que tentará a reeleição, somou 5,77% entre os entrevistados. Ele, que no último pleito majoritário ajudou Wellington Dias a novamente chegar ao Karnak, vem dizendo que irá manter o apoio ao governador. Mas para setores da oposição, o senador vai mudar de ideia até lá. Dias e Ciro vêm de uma sequência de abalos na relação (Impeachment de Dilma, eleições municipais e a quase indicação para o comando da Sesapi). Resta saber até quando haverá Band-Aid para cobrir as feridas entre os dois.
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