quinta-feira, 5 de abril de 2018

Por 6 a 5, STF autoriza prisão antecipada de Lula no caso ‘tríplex’

Julgamento de habeas corpus no Supremo durou mais de nove horas

Por 6 votos a 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal rejeitaram pedido de habeas corpus para impedir a prisão antecipada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do tríplex do Guarujá (SP). A decisão abre caminho para que o petista seja preso após o processo esgotar a etapa da segunda instância.
Lula não será preso imediatamente, porque o TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), corte de segundo grau, ainda não concluiu a análise de todos os recursos do ex-presidente.
A defesa de Lula tem até a próxima terça-feira (10) para entrar com o último recurso (o chamado “embargo dos embargos de declaração”) contra a decisão da 8ª turma do TRF4, que condenou o petista em janeiro a 12 anos e 1 mês de prisão no caso “tríplex”.
Somente após a rejeição dessa nova apelação pelos desembargadores do TRF4 — o que pode acontecer já no dia 11 de abril — é que será considerada esgotada a jurisdição de segunda instância.


A partir daí, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região irá enviar um ofício ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR), que condenou Lula em primeira instância e que é responsável por emitir a ordem de prisão.
De acordo com o juiz Sérgio Moro (primeira instância) e os desembargadores João Pedro Gebran Neto, Victor Laus e Leandro Paulsen (segunda instância), Lula foi favorecido pela empreiteira OAS com a reserva e reforma de um apartamento tríplex na orla do Guarujá, litoral de São Paulo. Em troca, o ex-presidente teria ajudado a empresa a obter contratos junto a Petrobras.
Lula nega ter recebido o apartamento como propina e diz ser vítima de perseguição da Justiça Federal e do Ministério Público Federal, com o objetivo de barrá-lo na disputa presidencial de outubro deste ano. O petista lidera todas as pesquisas de intenção de voto.
O caso de Lula trouxe à tona uma antiga polêmica no STF: a execução de pena após condenação em segunda instância. Esse entendimento não era permitido entre 2009 e 2016, quando a corte decidiu, em votação apertada (6 a 5), autorizar a execução provisória de pena.
No pedido de habeas corpus derrotado hoje, os advogados de Lula recorriam contra decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que negou habeas corpus no início de março. Recorrendo ao artigo 5º, inciso 57 da Constituição Federal, segundo o qual "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", a defesa alegava que a decisão do STJ era ilegal e cometia abuso de poder.
O julgamento
A ministra Cármen Lúcia, presidente do tribunal, foi a última a votar e desempatou o julgamento no sentido de não conceder o habeas corpus ao ex-presidente. Ela afirmou manter o mesmo entendimento que marcou seus votos desde 2009 como justificativa para o voto.
Cármen já havia votado em sessões anteriores pela possibilidade de prisão após julgamento em segunda instância — para ela, o princípio de presunção de inocência não seria ferido.
Antes da votação, o advogado de Lula Roberto Batochio, apresentou questão de ordem contra a participação da presidente Cármen Lúcia. Os ministros decidiram em unanimidade que ela deveria proferir o voto. Ela seguiu o voto do relator.
Veja a seguir como votaram os demais ministros:

Edson Fachin

Primeiro a votar, o ministro relator Edson Fachin defendeu que o julgamento de Lula tivesse efeito somente no caso do ex-presidente.
Ele negou o habeas corpus argumentando que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) havia usado entendimento do próprio STF para também rejeitar o habeas corpus.
— Seria possível dizer que haveria ilegalidade ou abuso de poder em um ato apontado com o coator no qual é seguida a jusrisprudência majoritariamente no Supremo Tribunal Federal? [...] A ilegalidade apontada [pela defesa de Lula] não merece a meu ver ser reconhecida.

Gilmar Mendes

Mendes deixou o STF ainda de tarde para ir a Portugal

Mendes deixou o STF ainda de tarde para ir a Portugal

DID
ministro Gilmar Mendes pediu a antecipação do voto dele, por ter um voo internacional marcado. Ele votou favorável ao habeas corpus de Lula, criticou o uso indevido da prisão após condenação em segunda instância e em seguida se dirigiu ao aeroporto.
Segundo o magistrado, a possibilidade de prisão em segunda instância foi interpretada por instâncias inferiores como "imperativo categórico", o que, na sua visão, está levando a uma "confusão" com relação a esse entendimento, já que o procedimento não é uma "obrigatoriedade".
— A execução antecipada, na linha do quanto decidido por este tribunal, é de que seria possível [a execução da pena]. Porém essa possibilidade tem se aplicado automaticamente, para todos os casos e em qualquer situação, independentemente da natureza do crime, da sua gravidade e do quantum da pena.
Com isso, Mendes muda o entendimento que tinha em 2016, quando votou a favor da prisão em segunda instância.

Alexandre de Moraes

ministro Alexandre de Moraes acompanhou o voto do relator e negou o habeas corpus. Ele também não reconheceu ilegalidade ou abuso de poder, requisitos necessários a concessão do HC.
— Somente primeira e segunda instâncias têm cognição plena de matéria jurídica e fática. Quem vai analisar questão probatória, quem vai valorar testemunhas com as demais provas, quem vai analisar e, no caso dos tribunais, reanalisar são primeira e segunda instâncias. Não compete ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal analisar matéria fática.

Luís Roberto Barroso

Quarto voto contra o habeas corpus, o ministro Luís Roberto Barrosoressaltou que o Supremo "não funciona como uma quarta instância do julgamento que se iniciou na 13ª Vara Federal de Curitiba". Segundo ele, a sessão de hoje não tratava do mérito da condenação do ex-presidente.
— Isso [mérito] deve ser discutido em outro tipo de procedimento. O que nós estamos analisando aqui é um habeas corpus impetrado contra uma decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que em cumprimento da orientação do Supremo Tribunal Federal, determinou que após a condenação em segundo grau de jurisdição a decisão poderia ser prontamente executada.
Barroso ainda defendeu a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
— Nenhuma interpretação jurídica que leve ao absurdo pode ser uma interpretação jurídica legítima e sustentável. Prefiro outra, interpretar de uma forma que conduza ao que é justo, correto e legítimo.
Ainda segundo Barroso, apenas 0,035% dos processos que chegam ao Supremo são revertidos em absolvição do réu. Ele usou esse argumento para mostrar que não há necessidade de aguardar a chegada dos recursos ao STF para executar a pena.

Rosa Weber

O voto da ministra Rosa Weber era considerado “chave” no julgamento de hoje, porque ela é pessoalmente contra a prisão após a segunda instância, mas tem votado de acordo com a jurisprudência da maioria da corte, que desde 2016 admite a possibilidade de execução da pena nesse estágio do processo. Em seu voto, a ministra manteve exatamente essa postura.
— Não tenho como reputar ilegal, abusivo ou teratológico [argumentos usados pela defesa de Lula] acórdão [do STJ] que, forte nessa compreensão do tribunal, rejeita o habeas corpus, independentemente quanto à minha posição pessoal ao tema de fundo.
As declarações de Rosa Weber sobre a manutenção do entendimento de 2016 da corte, em detrimento de sua visão pessoal, causou imediata reação dos ministros Ricardo Lewandovski e Marco Aurélio Mello, que são contra a prisão em segunda instância.

Luiz Fux

Sexto a votar, o ministro Luiz Fux se posicionou contra a concessão de habeas corpus, levando o placar para 5 a 1 a favor da prisão antecipada.
Segundo Fux, a presunção de inocência não inibe a execução provisória da pena. Ele argumentou que o mecanismo passou a ser praticado em todo o território nacional e assim foi chamado de “legitimidade democrática das decisões judiciais”.
— A sociedade não consegue compreender como uma pessoa é considerada inocente até o trânsito em julgado mesmo 20 anos depois do crime, depois de sentenciada e condenada com afirmação da sua culpabilidade.

José Antonio Dias Toffoli

O ministro Dias Toffoli acolheu de forma parcial o pedido do ex-presidente Lula. Antes de informar a sua decisão, o magistrado chamou o voto de Rosa Weber de “primoroso” e elogiou o advogado José Roberto Batochio, que defende Lula.
O ministro disse que, assim como a ministra Rosa Weber, respeita o princípio da colegialidade, mas que não pode haver "petrificação" da jurisprudência caso o tema volte ao plenário.
— Eu entendo a possibilidade de se reabrir o embrulho e de se enfrentar a decisão de fundo.
Ele ainda defendeu que a execução provisória da sentença condenatória se inicie após julgamento de recurso pelo STJ, que seria uma terceira instância.

Ricardo Lewandowski

Seguindo o voto divergente do ministro Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski acolheu o habeas corpus e levou o placar para 5 a 3 a favor da prisão antecipada. O magistrado afirmou que o julgamento vai entrar para a história como o dia “em que essa suprema corte colocou o sagrado direito à liberdade em um patamar inferior ao direito de propriedade”.
Posicionando-se de forma contrária à prisão antecipada de pena antes do chamado “trânsito em julgado”, Lewandowski afirmou que essa possibilidade é contrária ao que estabelece a Constituição.
— É possível restituir a liberdade de alguém se houver reforma de sentença condenatória no STJ e no STF, com juros e correção monetária? Não, senhora presidente. A vida não se repõe jamais.

Marco Aurélio Mello

Com várias referências ao artigo 5º, inciso 57, da Constituição Federal, que trata da “presunção de inocência”, o ministro Marco Aurélio Mello acolheu o habeas corpus entendendo que o ex-presidente não pode ser preso de forma antecipada antes que a justiça brasileira analise todos os recursos possíveis.
Para o ministro, a "presunção de inocência" é uma condição para que se possa chegar à execução da pena.
— No Brasil presume-se que todos sejam salafrários até prova em contrário.

Celso de Mello

Ministro mais antigo da corte, Celso de Mello também acolheu o habeas corpus e empatou o julgamento em 5 a 5, antes do voto final da presidente Cármen Lúcia.
O magistrado repetiu que a prisão antecipada de um réu representa "ruptura da ordem constitucional".
— A execução prematura da pena é frontalmente incompatível com o direito fundamental do réu de ser considerado inocente.
Para Mello, "ainda que se insista que existam recursos demais, isso não é problema do Judiciário ou do réu, é da lei, do Legislativo".
— O legislador poderia reduzir as possibilidades de recursos, reduzir interposição e, assim, permitir a execução da pena mais cedo, mas após o trânsito em julgado.

Cármen Lúcia apresenta o voto de Minerva e nega o habeas corpus a Lula




A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, ficou encarregada de desempatar o julgamento do habeas corpus do ex-presidente condenado Lula. A ministra afirmou que mantém a posição que defendeu em 2009, quando foi voto vencido. Cármen Lúcia diz que sempre entendeu ser possível a prisão após condenação em segunda instância. Com isso, o placar irá para 6 a 5 pela negação do habeas corpus a Lula. 

Malu Mader é dispensada pela Globo após 35 anos de trabalho


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fonte:jornal da parnaiba

Chuva frequente no litoral está trazendo de volta a beleza da Lagoa do Portinho

A Lagoa do Portinho continua recebendo muita água com as frequentes chuvas caídas na região dos rios Marruás e Portinho e no entorno da lagoa.
Chuva na Lagoa do Portinho traz a beleza de sua paisagem de volta.
Neste momento, quarta-feira (04) por volta de 12 horas, chove abundantemente na região, aumentando as esperanças de que a lagoa volte a encher, se não como o volume que era, mas que pelo menos não venha a secar totalmente como ocorreu nos últimos anos de muita seca.
Chuvas devolvem a beleza natural da Lagoa do Portinho
A liberação de águas de uma barragem clandestina no Rio Portinho ocorrida na última segunda-feira (02) também está contribuindo para o aumento do espelho d’água.
Chove abundantemente na Lagoa do Portinho renovando as esperanças de voltar a paisagem exuberante do local.
Faça uma visita a Lagoa e aproveite para passar no restaurante "O Luís" no Complexo de Laser do Sesi que dispõe de um cardápio variado.

Como chegar à Lagoa do Portinho
A lagoa fica na divisa entre Parnaíba e Luís Correia e o acesso se dá através da rodovia BR-343 onde o motorista segue até a estrada que leva à lagoa. No local, existe uma colônia de férias que dispõe de hospedagem, alimentação e entretenimento. Nos finais de semana, o restaurante O Luís promove shows com música ao vivo.
fonte: Jornal da Parnaíba

Teresina--Chuva deixa passageiros ilhados e avenidas interditadas por correnteza

A chuva que caiu no início da noite desta quarta-feira (4) causou estragos em vários bairros de Teresina. As principais avenidas na zona Leste e Sul da cidade ficaram interditadas devido a correnteza das águas. Uma das mais críticas foram a Dom Severino, João XXIII, Marechal Castelo Branco e Raul Lopes.
A população registrou congestionamentos em vários pontos. Na primeira parada de ônibus da avenida João XXIII, próximo a ponte da Frei Serafim, passageiros ficaram ilhados. Eles desceram dos coletivos, mas não podiam atravessar a avenida, devido a força das águas.
Em ruas, veículos tiveram dificuldades de atravessar e muitos ficaram parados aguardando a chuva passar.
O Cidadeverde.com foi informada que uma árvore caiu na rua Visconde de Parnaíba e derrubou um poste.
Vários pontos da cidade estão sem energia elétrica.

fonte: cidadeverde.com

Flamengo e Renato avançam em conversa sobre valores e clube espera técnico se definir com o Grêmio



Renato Gaúcho negocia com o Flamengo Foto: Reuters

Renato Gaúcho negocia com o Flamengo
“Está andando”. Assim um membro da cúpula do Flamengo definiu o status da negociação com o possível futuro treinador. Nesse caso, o nome é Renato Gaúcho. Com Cuca praticamente descartado, o técnico do Grêmio se tornou o alvo de peso do momento, e a negociação avança desde terça-feira. Após saber que o treinador aceitaria comandar o rubro-negro, mas exigiria dois anos de contrato, o Flamengo buscou informações financeiras. E nesse contato informal, ouviu a pedida salarial, de cerca de R$ 1 milhão, para Renato e seu auxiliar, Alexandre Mendes.
Com as informações em mãos, os dirigentes debatem internamente o investimento. E aguardam também como Renato vai se desvincular do Grêmio. O empresário do treinador, Gerson Oldemburg, ainda não confirma um contato oficial do Flamengo, mas também não descarta a saída. Tudo deve ser definido após a final do Estadual, no domingo.
A diretoria do Flamengo, que estabeleceu o prazo para encontrar um nome até o fim da semana, aceita esticar a corda para seguir a negociação com mais clareza na segunda-feira. "Espero que não renda, mas não é uma decisão trivial”, pontuou um dos envolvidos nas tratativas.

Dado Dolabella será transferido para presídio do Rio de Janeiro



Dado Dolabella seria solto ainda esta semana, após cumprir pena por dívida em pensão alimentícia
Após dois meses cumprindo pena por uma dívida de pensão alimentícia, Dado Dolabella não ganhará a tão sonhada liberdade. Em decorrência de um processo movido pela ex-mulher, Viviane Sarahyba, em 2014, por dano e injúria, o ator agora será transferido a um presídio no Rio de Janeiro, onde cumprirá uma nova condenação. 
Segundo o colunista Leo Dias, a juíza Ana Paula Delduque, da 3ª Vara da Violência Doméstica e Familiar de Jacarepaguá, havia decretado na época que o famoso comparecesse a palestras e prestasse serviços comunitários como punição. A ordem, no entanto, não foi cumprida. 
"O apenado vem sistematicamente descumprindo todas as condições da suspensão condicional da pena sem fornecer qualquer justificativa a este juízo, apesar de ter sido intimado a prestar esclarecimentos em três oportunidades", declarou a magistrada em documento.  
A transferência de Dado já teria sido, inclusive, sentenciada e responderá ao processo em regime fechado.  
O famoso, para quem não sabe, está preso no 33º Distrito Policial de Pirituba, em São Paulo, desde fevereiro. 

Petrobras anuncia redução de preço do gás de botijão


A Petrobras anunciou hoje que o preço do botijão de 13 quilos de GLP (gás de cozinha) vai ter uma queda de R$ 1,03 a partir de amanhã. Segundo a estatal, o valor vai cair de R$ 23,16 para R$ 22,13.
Em janeiro, a companhia anunciou que a nova política de preços para o GLP residencial inclui uma revisão a cada três meses. Antes, as variações eram mensais.
Em janeiro, a companhia anunciou que a nova política de preços para o GLP residencial incluiria uma revisão a cada três meses. Antes, as variações eram mensais.
Na ocasião, a Petrobras garantiu que a decisão de alterar os reajustes foi tomada em função da alta volatilidade nos preços no mercado internacional no segundo semestre de 2017, associada ao seu comportamento sazonal de elevação de preços no período de inverno no Hemisfério Norte. Por conta disso, o Grupo Executivo de Mercado de Preços (Gemp) da estatal concluiu que a metodologia precisava de revisão. “A decisão de modificar a política de preço do gás de cozinha no segmento residencial e a alteração em si são da Petrobras.”
A estatal afirmou ainda que, dessa forma, mantém o disposto na resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que determina que os preços de venda, na refinaria, do GLP de uso residencial seja menor que os do produto para uso industrial e comercial.
Segundo o Sindigás, a variação oscilará entre 5,1% e 3,6%, de acordo com o polo de suprimento. "Pelos cálculos do Sindigás, o ajuste anunciado deixa o preço praticado pela Petrobras para as embalagens de até 13 quilos aproximadamente 2,2% acima do preço paridade internacional. O valor do GLP empresarial está 41,8% acima do GLP para embalagens até 13kg", disse em nota.
Fonte: Extra

VERSICULOS BIBLICOS E FRASE DO DIA

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