"Tentei fazer o que pude, estancar o sangramento do companheiro, que era muito grande", falou o soldado Rafael Pereira da Silva, piauiense que está servindo a Força Nacional no Rio de Janeiro. Ele e mais três policiais foram vítimas de um atentado a tiros em uma vila do Complexo da Maré na tarde de ontem (10).
"Tentei fazer o que pude, estancar o sangramento do companheiro, que era muito grande. Fomos apoiados pela equipe do Exército, a ambulância também foi muito ágil e estamos bem. Agora é rezar pelo campanheiro", declarou ele, que preferiu não falar muito sobre o momento.
Rafael é lotado na Cavalaria da Polícia Militar no Piauí e está no Rio de Janeiro para reforçar a segurança durante os jogos olímpicos. O grupo teria entrado na vila por engano, ao deixar a Avenida Brasil.
Os outros dois policiais que estavam com o piauiense na viatura precisaram de cirurgia. Um deles é o capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira, que atua em Cruzeiro do Sul, no Acre, e já recebeu alta. Ele foi atingido com um tiro no rosto.
Já o soldado Hélio Andrade é de Roraima e seu estado de saúde é mais delicado pois ele foi atingido na cabeça e permanece internado no Rio. Ele passou por uma cirurgia de mais de quatro horas.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que o Governo Federal está atento ao caso. Mais de três mil homens da Força Nacional foram convocados para atuar na Olimpíada.
Rafael Pereira - soldado
"Em primeiro lugar, queremos tranquilizar a família do capitão Alen e do soldado Rafael, dois dos três que estavam na viatura. O capitão Alen teve leves ferimentos foi para o hospital do Galeão; o soldado Rafael não teve ferimentos. Agora, em relação ao soldado Hélio, ele teve um ferimento grave e diferentemente do que vem sendo noticiado, ele não faleceu. Tivemos essa intercorrência, esse lamentável e covarde ataque à Força Nacional que acabou errando o caminho", disse Moraes.
O ministro disse ainda que o serviço de inteligência já identificou dois dos autores do tiroteio.
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