quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Brasil bate a Colômbia por 2 a 1 e vai à vice-liderança das Eliminatórias


Na noite desta terça-feira, cinco dias após a convincente vitória por 3 a 0 sobre o Equador na estreia do treinador, a equipe nacional derrotou a Colômbia por 2 a 1 na Arena da Amazônia e alavancou a sua campanha nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo.
Os gols foram de Miranda e Neymar; Marquinhos, contra, anotou para os colombianos. O resultado levou o Brasil à vice-liderança das Eliminatórias, com os mesmos 15 pontos ganhos pela Argentina, que empatou por 2 a 2 com a Venezuela também nesta terça-feira. O Uruguai, com uma goleada por 4 a 0 sobre o Paraguai, chegou a 16 e lidera. A Colômbia tem 13.
A Seleção Brasileira voltará a ser testada nas Eliminatórias em outubro, contra a Bolívia, na Arena das Dunas, e a Venezuela, fora de casa. No mesmo período, a Colômbia buscará a reabilitação diante de Paraguai, como visitante, e Uruguai, na condição de mandante.
Na véspera da partida, Tite havia pedido paciência à torcida manauara, caso a Seleção Brasileira demorasse a marcar um gol. Não era necessário. Logo no primeiro minuto, Neymar cobrou um escanteio da esquerda, e Miranda se antecipou à defesa colombiana para cabecear para a rede.
A vantagem no marcador deu tranquilidade para o Brasil praticar o que Tite resolveu propagandear como “jogo apoiado” – ou seja, evoluir para o campo de ataque com um time compactado, à base da troca de passes. Animado, Neymar pedia bola com frequência na ponta esquerda, arriscava algumas firulas ao lado de Marcelo e finalizava com afobação, chegando a furar a bola em determinado momento.
Com essa postura, a Seleção parecia próxima de ampliar o placar, fazendo Ospina trabalhar bastante. Foi graças ao goleiro que a Colômbia se safou de levar outro gol em chute colocado de Renato Augusto, aproveitando sobra de bola, aos 30 minutos.
Dois minutos mais tarde, a bola entrou, mas não valeu. Neymar fez ótimo lançamento para Paulinho, que usou o braço para concluir a jogada. O árbitro argentino Patricio Loustau percebeu a infração e não titubeou em punir o volante brasileiro com o cartão amarelo.
Enfrentando dificuldades para reagir com a bola rolando, apesar do empenho de James Rodríguez, a Colômbia voltou ao jogo por meio de uma cobrança de falta. O armador levantou na área brasileira da direita, com veneno, e Marquinhos desviou. O goleiro Alisson não alcançou para evitar o gol contra, aos 35.
Apoiado pela torcida, que reconhecia o bom futebol brasileiro, a Seleção tentou responder já em sequência, em um chute de primeira de Neymar, defendido por Ospina. Antes do intervalo, o atacante ainda reviveu os seus dias de confusão com os colombianos ao cometer uma falta dura em Jeison Murillo, iniciando um pequeno tumulto no gramado.
Já no segundo tempo, a partida ficou aberta, com chances de gol para ambos os lados. O técnico argentino José Pékerman, então, resolveu soltar um pouco mais a Colômbia – substituiu Macnelly Torrer por Cuadrado. Preocupado, Tite esperou pouco mais 15 minutos para trocar Willian pelo ovacionado Philippe Coutinho, como havia feito contra o Equador.
Como o jogo continuou equilibrado, com a Colômbia bem armada defensivamente, Tite recorreu também à entrada de Giuliano no lugar de Paulinho. E o gol saiu. Aos 28 minutos, Philippe Coutinho abriu para Neymar na ponta esquerda, que, dentro da área, finalizou cruzado para recolocar a Seleção Brasileira à frente no marcador.
Outra vez atrás, a Colômbia passou a promover um duelo truculento com o Brasil, irritando Neymar e Tite depois de uma entrada dura. Pékerman quis ajudar a sua seleção com Marlos Moreno na vaga de Muriel. 
Do lado brasileiro, Taison estreou no posto do apagado Gabriel Jesus, participando dos minutos finais da segunda vitória do sucessor de Dunga. “O campeão voltou!”, festejou a torcida, em coro que antecedeu os gritos de “olé”.

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