O presidente do Partido Progressista no Piauí, deputado estadual Júlio Arcoverde, afirmou que o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, renuncia ao mandato se for comprovado um ilícito sequer ou apresentada alguma prova que confirme qualquer denúncia de corrupção contra ele na Lava Jato.
Júlio alfinetou que Ciro Nogueira não anda em "botequim pé sujo", numa clara referência ao fato do procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, ter sido flagrado em Brasília, conversando num bar com o advogado de defesa de Joesley Batista, a quem chamou de "bandido". chamou de bandidos o empresário Joesley Batista e o diretor-executivo Ricardo Saud, do Grupo J&F, que estariam tentando atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, com ilações e denúncias sem provas.
Veja a entrevista exclusiva com Júlio Arcoverde na TV Piauihoje.
Segundo o deputado, Joesley quer tumultuar o andamento da Lava Jato, ao delatar fatos que não foram provados, querendo estabelecer ligação de políticos com influência em Brasília, como o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira.
Arcoverde pediu que a imprensa do Piauí seja prudente em não reproduzir a fala de um “bandido”, numa referencia ao depoimento de Joesley Batista e Ricardo Saud à Polícia Federal na segunda-feira (11).
Joesley denunciou à Polícia Federal a entrega de meio milhão de reais em espécie ao senador Ciro Nogueira. A mala de dinheiro que teria sido colocada no porta-malas do veículo e levada da casa do empresário pelo motorista do senador.
Segundo O deputado, Joesley e Saud tentam tumultua ao ambiente já complicado das investigações, procurando incriminar, levantar suspeitas contra parlamentares com influência em Brasília.
Júlio Arcoverd revelou que o senador Ciro Nogueira está muito tranqüilo e vai falar na hora certa sobre as ilações de Joesley e Saud. “Por enquanto o que existe são acusações infundadas e sem provas em delações de pessoas que estão presas e acusadas de corrupção.
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