Wilson Martins e Ciro Nogueira: dois dos muitos nomes vinculados à disputa pelo Senado, em 2018
Enquanto a oposição busca um nome que gere apoio amplo e traga a possibilidade real de competição pelo governo do Estado, para o Senado não faltam opções. Nem no governo e nem entre os oposicionistas.
O fenômeno é compreensível. Primeiro, porque o governador com assento no Karnak pode pleitear a reeleição, o que desanima a concorrência pelo governo: concorrer contra a máquina é difícil. Ao mesmo tempo, para o Senado são duas vagas em disputa, o que aumenta a crença de que o projeto de uma cadeira na Câmara Alta fica mais fácil.
No governo, há um entendimento de que Ciro Nogueira (PP) é candidato natural, da mesma forma que Wellington Dias, na corrida para o Karnak. Mas esse entendimento vale dentro da crença – às vezes colocada em dúvida – de que Ciro realmente permanecerá no governo. Para a segunda vaga, no entanto, há pelo menos mais três nomes.
Regina Souza (PT) reafirma (com o repetido apoio de correligionários) que tem direito a pleitear a reeleição. Esse direito é questionado. Mas, independente dele ser ou não assegurado, outros nomes se colocam como candidatos ao Senado na ala governista. No PDT, Flávio Nogueira diz que vai ele próprio disputar uma vaga na Câmara Alta. No PSD, o deputado Júlio César diz que também é candidato. E ainda há quem fale (agora menos que antes) no nome de João Vicente Claudino (a caminho do PTB) e até de Firmino Filho (PSDB) – o que é categoricamente negado pelos tucanos próximos ao prefeito.
Na oposição, há pelo menos outros quatro nomes, com destaque para dois. O ex-governador Wilson Martins (PSB) anuncia aos quatro ventos que vai disputar o Senado, sim. Anda pelo interior anunciando essa intenção. O mesmo faz o deputado estadual Robert Rios, atualmente no governista PDT e em busca de uma sigla oposicionista. Robert já disse que não tem interesse em disputar vaga de deputado. É Senador ou nada!
Outros nomes que se colocam como alternativas são Jesus Rodrigues (PSOL) e Walter Rebelo, recém filiado ao PSC. No caso de Jesus, é uma oposição que não se junta ao bloco de Wilson e Robert, posicionado-se num espectro ideologicamente bem à esquerda. Quanto a Rebelo, é uma candidatura que parte de um projeto próprio. E que bem pode ser oposição, assim como embarcar na barca do governo.
Para o Karnak, faltam nomes
Às 12h, você vai ver aqui um comentário sobre as (poucas) opções da oposição para a disputa do Karnak.
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