O Diário da Justiça publicou uma convocação da presidente do STF, Cármen Lúcia, para uma reunião administrativa, amanhã, quando poderá ser discutida a autorização para prisão em segunda instância, após decisão colegiada.
Normalmente, esse tipo de reunião serve apenas para tratar de orçamento, mas diante do impasse gerado pela negativa de Cármen Lúcia em agendar uma nova discussão da prisão em segunda instância, nada impede que algum ministro proponha o debate.
Se houver a revogação pelo Supremo, o ex-presidente Lula será o maior beneficiado. Na próxima segunda-feira, dia 26, os embargos declaratórios impetrados pelos seus advogados deverão ser julgados pelo TRF4. Caso sejam rejeitados, Lula poderá ser preso imediatamente,
Cármen Lúcia tem resistido a colocar o tema em pauta, mas qualquer um dos outros 10 ministros pode pedir que o assunto seja debatido. Até o momento ninguém quis assumir o ônus da empreitada, mas o decano Celso de Mello tem sinalizado que poderá fazê-lo.
A expectativa, em Brasília, é que se for levada novamente a julgamento, a prisão em segunda instância será derrubada, passando a valer uma proposta intermediária do ministro Dias Tofolli, em que só após a decisão da terceira instância (STJ) é que o condenado iria para a cadeia.
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