Paolo Guerrero não vai disputar a Copa do Mundo pelo Peru e ficará afastado do futebol por 14 meses, como já cumpriu seis, terá mais oito meses de gancho.
Inicialmente suspenso por um ano pelo uso de benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína, a pena do peruano atacante do Flamengo foi reduzida para seis meses. Mas o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) acatou o pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) de aumentar a pena.
A decisão final saiu em julgamento realizado em Lausanne, na Suíça. A defesa do jogador pedia absolvição, a Fifa queria a manutenção dos seis meses e a Wada queria a pena de dois anos. Não cabe recurso da decisão desta segunda-feira.
Guerrero foi suspenso provisoriamente por 30 dias em 3 de novembro do ano passado. Ele testou positivo em um exame antidoping realizado após o jogo entre Argentina e Peru, pelas Eliminatórias da Copa, um mês antes.
O jogador alegou, em sua defesa, que houve contaminação em um chá tomado enquanto ele estava concentrado para a partida.
Com a decisão, ele ficou fora das partidas da repescagem para a Copa do Mundo entre o Peru e a Nova Zelândia. Mesmo sem o atacante, os peruanos garantiram a vaga no Mundial após 36 anos. Pelo Flamengo, Guerrero perdeu a fase final da Sul-Americana e do Brasileiro.
No fim de novembro, o peruano foi julgado pela Fifa, que o suspendeu por um ano. A decisão já o deixaria fora da Copa da Rússia, mas a defesa apresentou um recurso e reduziu a pena pela metade. Os seis meses terminaram na quinta-feira dia 3 de maio.
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