sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Pesquisa revela que falar da vida alheia faz bem

Depois de comentar a vida alheia sem maldade, as emoções negativas diminuem 6%, sugere estudo. Fofoca é coisa de mulher, de quem está insatisfeito com a vida, e sempre acaba mal. Ops, nem sempre. Dois recentes estudos, elaborados pela Universidade de Staffordshire, apontam que falar da vida alheia tem lá seus benefícios, ainda mais se os comentários forem positivos. Ao analisarem 300 voluntários, em duas etapas, os pesquisadores notaram que aqueles que tinham o hábito de fofocar apresentavam maior aceitação em um meio social. Além disso, os participantes que optaram por falar bem de uma pessoa fictícia, durante um dos testes, apresentavam autoestima mais elevada que os demais. Resultado? Depois de comentar a vida alheia sem maldade, as emoções positivas dos voluntários subiam 3%, a autoestima crescia 5% e as emoções negativas diminuíam 6% .

"Falar da vida alheia pode ser positivo no sentido de participação. Somos seres sociais e gostamos de fazer parte de grupos, e comentar a vida do outro significa participar dela", explica a psicóloga Gema Galgani Mesquita, que frisa que o ético é falar do outro na cara. A psicóloga Beatriz Cardella acredita que quando estamos satisfeitos conosco e com nossa vida, somos capazes de reconhecer, amar e admirar outra pessoa. E, expressar esses sentimentos, mesmo que na ausência da pessoa, não é um ato de fofoca. "A fofoca é uma maledicência, que revela mal-estar, inveja, preconceito e vaidade. Uma pessoa que tem o hábito de fazer fofoca costuma estar insatisfeita consigo mesmo, apresentar conflitos pessoais e dificuldades de se relacionar", explica Beatriz.

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