segunda-feira, 18 de abril de 2016

Com 367 votos, Câmara aprova abertura de impeachment contra a presidente Dilma


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação atingiu mais que os 342 votos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo de afastamento da presidenta.
Foram 367 votos favoráveis, 137 contrários, sete abstenções e duas ausências. A bancada do Piauí ficou dividida, com cinco votos a favor e outros cinco contra. 
O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento do impeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Dois parlamentares não compareceram. 
A votação
A sessão de hoje foi aberta às 14h pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após manifestações do relator da Comissão Especial do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), de líderes partidários e representantes da minoria e do governo, a votação começou por volta de 17h45.
Os deputados foram chamados a votar de acordo com ordem definida no regimento interno da Câmara, da região Norte para a Sul do país. O primeiro a votar foi o deputado Abel Galinha (DEM-RR), que disse “sim” ao impeachment.
A discussão do parecer sobre a abertura de processo de impeachment de Dilma, que antecedeu a sessão de hoje, começou na última sexta-feira (15), durou mais de 43 horas ininterruptas e se tornou a mais longa da história da Câmara dos Deputados.
Câmara dos Deputados
Histórico
Antes de chegar ao plenário, na Comissão Especial do Impeachment, o relatório de Arantes pela admissibilidade do processo foi aprovado com placar de 38 votos favoráveis e 27 contrários. O pedido de impeachment, assinado pelos juristas Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo, foi recebido por Cunha em dezembro de 2015. 
O pedido teve como base o argumento de que Dilma cometeu crime de responsabilidade por causa do atraso nos repasses a bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais, que ficaram conhecidos como pedaladas fiscais. Os autores do pedido também citaram a abertura de créditos suplementares ao Orçamento sem autorização do Congresso Nacional como motivo para o afastamento da presidenta.
Collor
Na votação do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, estiveram presentes 480 dos 503 deputados que compunham a Câmara na época. O placar na ocasião foi de 441 votos favoráveis ao impeachment, 38 contrários. Houve 23 ausências e uma abstenção.

Vasco bate Fluminense e fica com o título da Taça Guanabara

O Vasco venceu por 1 a 0 o Fluminense, neste domingo, na Arena Amazônia, e conquistou a Taça Guanabara. Com o resultado, os cruzmaltinos chegaram a 17 pontos e terminaram a Segunda Fase do Campeonato carioca na primeira colocação. 

Já os tricolores ficaram com a vice-liderança. Após um primeiro tempo sem muita emoção, o Vasco chegou a vitória com gol de Riascos no segundo tempo.
Na semifinais, o Vasco terá pela frente o Flamengo, provavelmente em São Januário. Já o Fluminense encara o Botafogo, ainda sem local definido. Tanto cruzmaltinos quanto tricolores terão a vantagem de jogar pelo empate em partida única para definir a final do Campeonato Carioca.
O clássico começou movimentado em Manaus. O Vasco tinha mais posse de bola, mas quem teve a primeira chance foi o Fluminense aos seis minutos. Após cobrança de escanteio, Renato Chaves dividiu com Martín Silva e cabeceou para a rede, mas o gol foi anulado por falta no goleiro cruzmaltino. 
O lance fez os cruzmaltinos acordarem e responderem logo em seguida. Em falta cobrada para a área, Andrezinho surpreendeu Diego Cavalieri e tentou o gol, mas a bola foi na trave. No minuto seguinte, foi a vez de Riascos levar a melhor sobre a zaga e cabecear para boa defesa de Cavalieri.
O Fluminense conseguiu aproveitar espaço dado pelo Vasco para criar boa chance aos 14 minutos. Osvaldo foi lançado na área e chutou cruzado para boa defesa de Martín Silva. O Vasco tinha mais posse de bola, mas errva muita no setor ofensivo e pouco incomodava Diego Cavalieri.
Aos poucos, os tricolores equilibraram o confronto. Com isso, o clássico ficou mais concentrado entre as intermediárias. O panorama da partida não mudou até os minutos finais. Assim, o duelo foi para o intervalo sem alteração no placar em Manaus.
Na etapa final, o Vasco veio com mais disposição para abrir o placar. Tanto que com um minuto, Riascos recebeu passe da área, mas demorou muito para finalizar e acabou sendo desarmado pela zaga.
Os cruzmaltinos permaneceram com o domínio da partida e conseguiu chegar ao gol aos 20 minutos. Eder Luís lançou Riascos na área e desta vez o colombiano acertou o canto de Diego Cavalieri.
Somente depois do revés, o Fluminense foi para cima dos rivais. Os tricolores quase empataram aos 22 minutos. Após bola levantada na área, Edson desviou de cabela e Rodrigo salvou os cruzmaltinos em cima da linha. Depois foi a vez de Wellington Silva arriscar e parar em grande defesa de Martín Silva.
Com os ânimos exaltados, as duas equipes acabaram tendo um jogador expulso aos 27 minutos. Edson e Marcelo Mattos se estranharam e receberam o cartão vermelho.
O Vasco suportou a pressão do Fluminense e passou a aproveitar os espaços dados pelos tricolores. Primeiro, Nenê entrou na área e chutou com perigo. Em seguida, aos 36 minutos, Eder Luís arriscou de longe e acertou a trave de Diego Cavalieri.
Nos minutos finais, os vascaínos recuaram e viram o Fluminense buscar o empate na base da pressão. Nos acréscimos, os tricolores tiveram a chance de igualar o placar com Osvaldo, mas o atacante finalizou em cima de Martín Silva. Assim, os cruzmaltinos seguraram o resultado até o apito final.

domingo, 17 de abril de 2016

Em clássico sem emoções, River e Flamengo empataram por 0 x 0

  • IMG_4530,1.jpgEduardo Frota - Cidadeverde.com
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O clássico River x Flamengo deste domingo(17) no Albertão não tivemos tantas emoções que caracterizam o Rivengo.O time rubro-negro até que buscou o gol com mais disposição. 
No primeiro tempo em jogada de Augusto a bola sobrou para Daniel Silva e o lateral chutou para fora, perdendo boa oportunidade para marcar. Logo depois o meia Romário desferiu bom chute no canto direito do goleiro Naylson, que praticou defesa difícil. O River não levou perigo à meta do goleiro Paulo Sérgio. 
No segundo tempo em chute de Augusto, Naylson voltou a defender bem. Dificuldade para Paulo Sérgio somente em chute de Lucas Bacelar. Tudo muíto pouco para o tradicional clássico do futebol piauiense. 
O placar ficou mesmo em 0 x 0, resultado nada bom para as duas equipes. Mesmo sem brilhante, jogando o mesmo futebol o Flamengo ganharia fácil do Caiçara, mas perdeu por 2 x 1. O torcedor rubro-negro ainda não entendeu aquela derrota.
Ficha técnica de Flamengo 0 x 0 River:
Local - Estádio Albertão.
Flamengo - Paulo Sérgio; João Falipe, Leandro, Rafael e Daniel Silva; Kléber, Romário, Capela(Kalebe) e Índio(Dudu); Geraldo e Augusto(Jéferson Maranhão).
River - Naylson; Tote, Paulo Paraíba, Índio e Jadson; Amarildo, Tiago Dias, Júnior Xuxa (Sandro Costa) e Esquerdinha(Cássio); Vanderley e Diego Lira(Lucas Bacelar).
Árbitro - Antônio Santos Nunes; Assistentes - José Nílton da Costa e Geisistone Rabelo; Quarto árbitro - Ideilon Helton Alves de Lima.
CLASSIFICAÇÃO NO SEGUNDO TURNO
Altos - com 12 pontos ganhos; Parnahyba e Piauí - 9 pontos; River - 7; Picos - 6; Flamengo, Cori-Sabbá e Caiçara - 4 pontos ganhos.
PRÓXIMOS JOGOS -  QUARTA-FEIRA (20) 
Em Parnaíba - Parnahyba x Picos.
Em Teresina - Flamengo  x Piauí.
O Parnahyba quer mudar o seu jogo para quinta-feira(21), aproveitando o feriado nacional. O jogo Piauí x Cori-Sabbá não foi realizado na preliminar do Rivengo e será remarcado pela Federação.

NOVELA TOTALMENTE DEMAIS--Segunda, 18 de abril O sonífero colocado por Sofia na comida da família faz efeito e todos adormecem






O sonífero colocado por Sofia na comida da família faz efeito e todos adormecem. Sofia envia a Rafael uma foto de Germano e Lili juntos no sofá. Hugo e as filhas chegam à casa de Germano, surpreendendo Sofia. Cassandra pega uma amostra da comida feita por Sofia e pede a Débora que analise. Rafael insinua a Jonatas que Sofia pode estar aliada a Jacaré. Fabinho termina seu relacionamento com Cassandra. Sofia e os pais visitam Eliza no Flor do Lácio. Sofia aproveita que Rafael observa sua família e decide fotografar o beijo de Germano e Lili.

VERSICULOS BIBLICOS E FRASE DO DIA

Votação na Câmara hoje decide futuro de Dilma

Pouco mais de quatro meses após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter aceitado o pedido de impeachment da oposição contra a presidente Dilma Rousseff (PT), o processo passará pela votação dos 513 deputados federais em sessão marcada para a tarde deste domingo (17) na Câmara dos Deputados. O UOL transmitirá a votação ao vivo.
O governo tenta, na reta final, conseguir os 172 votos para barrar o impedimento, enquanto a oposição joga suas fichas para chegar a 342 votos entre os 513 deputados.
Se houver 342 votos favoráveis (dois terços do total de deputados), a Câmara autoriza o Senado a abrir um processo de julgamento da presidente pelos supostos crimes de responsabilidade, tipo de infração política que pode levar ao impeachment.
Após uma eventual aprovação do impeachment na Câmara, a presidente só será afastada do cargo se o Senado também decidir pela continuação do processo. É preciso o voto de 41 dos 81 senadores (maioria simples). Seria, então, formada uma comissão de senadores para analisar o caso, num processo que poderá levar até 180 dias.

Clima tenso na véspera

Na véspera da votação, os dois lados travaram uma guerra de placares, com situação e oposição divulgando já ter os números necessários para barrar e fazer passar o impeachment. Manifestantes também foram às ruas em todo o país para protestar contra e a favor do governo.
Além da oposição, Dilma enfrenta ainda o acirramento da tensão com Michel Temer (PMDB), seu vice-presidente.
Durante a semana anterior à votação, o Planalto também enfrentou a debandada de partidos que eram da base aliada, como o PP e o PRB, que fecharam questão pró-impeachment. Vários ministros de partidos da base chegaram a pedir demissão, como Gilberto Kassab (PSD). O governo tentou oferecer cargos do governo em pastas que, no total, possuem orçamento de R$ 38 bilhões, mas só saberá se a estratégia deu resultado ao final deste domingo. A atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que montou um "quartel-general" num hotel em Brasília, também foi intensa. Até o último dia antes da votação, Lula fez corpo a corpo com deputados, governadores e com militantes em defesa de Dilma.

Acusação e defesa

Dilma é acusada de ter cometido crimes de responsabilidade ao praticar as chamadas "pedaladas fiscais" (manobras irregulares usadas para melhorar artificialmente as contas públicas) e de ter editado decretos presidenciais autorizando a abertura de créditos suplementares, infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo nega ter cometido irregularidades fiscais, alega que não há prova de nenhum crime da presidente e diz que o processo de impeachment é parte de um "golpe" tramado por seus opositores.
Segundo os autores do pedido de impeachment da presidente, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e a advogada Janaína Paschoal, as "pedaladas fiscais" teriam sido praticadas em 2014 e reeditadas em 2015, já no segundo mandato de Dilma. Os juristas também apontam crime de responsabilidade da presidente na edição de seis decretos autorizando despesas extras num total de cerca de R$ 2,5 bilhões, em 27 de julho e 20 de agosto de 2015, sem a autorização devida do Congresso Nacional.
defesa da presidente, apresentada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, nega a existência de crime de responsabilidade e, por isso, diz que o pedido de impeachment é golpe. Segundo a defesa, o atraso no repasse de dinheiro a bancos, por exemplo, é prática comum em todas as esferas do Poder Executivo e não é grave a ponto de interromper o mandato de um presidente eleito democraticamente. O governo argumenta também que as contas relativas a 2015 ainda não foram avaliadas pelos órgãos de controle e, portanto, não pode haver crime antecipado.

Como será a votação

A sessão de debates sobre o impeachment foi aberta na última sexta-feira (15) e durou mais de 34 horas, a mais longa da história da Câmara.
Todos os 25 partidos com representação da Câmara dos Deputados tiveram a oportunidade de discutir o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) que pede abertura de processo de impeachment contra a presidente. O debate também foi prolongado por falas dos líderes dos partidos na Casa, permitidas a cada nova sessão.
A votação sobre a abertura do processo de impeachment está marcada para as 15h do domingo. Jovair Arantes terá 25 minutos para se manifestar e será seguido por líderes partidários. Em seguida, não poderão mais ser feitas manifestações e os deputados terão a palavra apenas para anunciar seus votos, durante dez segundos cada um.
A ordem de votação foi decidida por Eduardo Cunha, sob protestos do Planalto. A votação seguirá a ordem geográfica Norte-Sul, alternada por Estados. O primeiro Estado a votar será Roraima, e o último, Alagoas. Dentro dos Estados, a ordem de votação dos deputados será a alfabética. Serão chamados alternadamente: primeiro uma bancada de um Estado da região Norte e, em seguida, a bancada de um Estado da região Sul. 
Os Estados do Nordeste, onde é esperado um maior apoio a Dilma, continuam vindo por último em sua maioria na ordem de votação. As últimas cinco bancadas a votarem no domingo são do Nordeste.
Até a noite de sábado (16), ainda havia deputados declarando-se indecisos. A expectativa da oposição é de que a votação deste domingo, com manifestações pelo impeachment nas ruas e transmissão pelas redes de TV, possa pressionar deputados indecisos a apoiar o afastamento de Dilma.
Na história política brasileira, é a segunda vez que o processo de impedimento de um presidente da República recebe o aval da Câmara dos Deputados. A primeira foi em 29 de setembro de 1992, quando o então presidente Fernando Collor de Mello, do PRN, teve seu pedido de afastamento acolhido com o voto de 441 deputados (outros 38 votaram contra, um se absteve e 23 não compareceram à sessão).
A denúncia contra Dilma chegou neste domingo ao plenário da Câmara após obedecer às etapas determinadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), onde ogoverno tentou pedir a nulidade do processo, e ser aprovada pela comissão especial que analisou a matéria, por 38 votos a favor e 27 contra, na última segunda-feira (11).


VERSICULOS BIBLICOS E FRASE DO DIA.

ESCRITOR PIAUIENSE AGOSTINHO TORRES FEZ O LANÇAMENTO DO SEU SEGUNDO LIVRO EM TERESINA.

O nome do livro é uma referência ao fato de que somos atravessados pelo sobrenatural e inexplicável a todo instante, sem nos darmos conta. O que acontece enquanto não estamos olhando são aquelas coisas que chamamos de dejavú, sincronia, sorte ou azar, coisas que percebemos acontecerem, mas deixamos para lá por parecerem absurdas. 
"É exatamente esse ponto de estranhamento, entre o cotidiano e o fantástico, que serve como fio condutor da coletânea", explica Agostinho. As referências usadas pelo autor passam por autores fantásticos como Lovecraft, Alan Poe e Clive Barker, até autores da ficção científica como Philip K. Dick e Arthur C. Clarke.
Sobre o autor - Formado em história pela Universidade Federal do Piauí, Agostinho começou a escrever em 2010, quando editou um fanzine chamado "Meus Bagos"; ainda no mesmo ano escreveu o roteiro da HQ "Notas: Uma Sinfonia Dissonante", desenhada por Dereck Bruno Lopes, que ficou em segundo lugar na premiação de melhor HQ na Feira de Quadrinhos do Piauí; em 2011 lançou seu primeiro livro, "Vagabundo Sem Nome" pela editora Multifoco; em 2013 participou da coletânea "VII Demônios - Luxúria/Asmodeus" da Editora Estronho e Esquésito; de não-ficção participou com artigos em dois livros, "História, arte e invenção" e "História e Vida".
 Além desses trabalhos, o auto  escreveu sua monografia "Reimpressões de uma identidade: as diversas facetas da escrita de Jomard Muniz de Britto na década de 60", em que discute as ideias do poeta-cineasta-pensador Jomard Muniz de Britto; na web possui trabalhos em diversos sites, onde resenha livros e escreve matérias sobre literatura e arte. Entre os sites em que colaborou estão Mob Ground, VICE | Brasil, Contraversão e MMOSGAME. Em 2015 criou o projeto Diretório Literário, no qual conjuntamente com outras pessoas trata sobre cultura e faz entrevistas.