O nome do livro é uma referência ao fato de que somos atravessados pelo sobrenatural e inexplicável a todo instante, sem nos darmos conta. O que acontece enquanto não estamos olhando são aquelas coisas que chamamos de dejavú, sincronia, sorte ou azar, coisas que percebemos acontecerem, mas deixamos para lá por parecerem absurdas.
"É exatamente esse ponto de estranhamento, entre o cotidiano e o fantástico, que serve como fio condutor da coletânea", explica Agostinho. As referências usadas pelo autor passam por autores fantásticos como Lovecraft, Alan Poe e Clive Barker, até autores da ficção científica como Philip K. Dick e Arthur C. Clarke.
Sobre o autor - Formado em história pela Universidade Federal do Piauí, Agostinho começou a escrever em 2010, quando editou um fanzine chamado "Meus Bagos"; ainda no mesmo ano escreveu o roteiro da HQ "Notas: Uma Sinfonia Dissonante", desenhada por Dereck Bruno Lopes, que ficou em segundo lugar na premiação de melhor HQ na Feira de Quadrinhos do Piauí; em 2011 lançou seu primeiro livro, "Vagabundo Sem Nome" pela editora Multifoco; em 2013 participou da coletânea "VII Demônios - Luxúria/Asmodeus" da Editora Estronho e Esquésito; de não-ficção participou com artigos em dois livros, "História, arte e invenção" e "História e Vida".
Além desses trabalhos, o auto escreveu sua monografia "Reimpressões de uma identidade: as diversas facetas da escrita de Jomard Muniz de Britto na década de 60", em que discute as ideias do poeta-cineasta-pensador Jomard Muniz de Britto; na web possui trabalhos em diversos sites, onde resenha livros e escreve matérias sobre literatura e arte. Entre os sites em que colaborou estão Mob Ground, VICE | Brasil, Contraversão e MMOSGAME. Em 2015 criou o projeto Diretório Literário, no qual conjuntamente com outras pessoas trata sobre cultura e faz entrevistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário