Passados quase quatro meses do estupro coletivo em Castelo do Piauí, considerado um dos crimes mais bárbaros da história do Piauí, e que culminou com a morte de um dos menores condenados pelos atos infracionais, parte da população do Norte do Estado ‘comemora’ mais uma vez a morte de um menor infrator. Desta vez, Júnior Alcino Gomes, executado na noite deste sábado (19/09).
Em Castelo, a comemoração se deu quando Gleison Viera, de 17 anos, foi executado dentro do Centro Educacional Masculino (CEM) de Teresina. Apontado e condenado pela Justiça como um dos algozes das quatro garotas violentadas em Castelo, ele foi morto pelos próprios comparsas. O motivo? Delatou o quarteto e deu detalhes minuciosos de como os crimes foram praticados.
No segundo caso, desta vez a morte de Júnior Alcino Gomes, natural de Parnaíba, deve ser comemorada pela família de pelo menos três vítimas da crueldade e frieza do adolescente. Isso porque ele é apontado como autor de três homicídios cometidos somente este ano em Parnaíba.
Populares afirmaram que Júnior era um dos mais violentos. Por outro lado, o mesmo recebia a defesa da mãe que sempre negava os atos infracionais cometidos pelo menor. Identificada com Hellen, ela inclusive já possui passagens pela polícia acusada de receptação em uma ocorrência onde o filho também esteve envolvido.
Abaixo um pequeno histórico relembra a participação do menor em atos infracionais aos quais o mesmo respondia e outros pelo qual é apontado como participante. A polícia ainda não confirma a informação de que ele estaria envolvido com a morte do segurança da UESPI, mas informações extra oficiais garantem que a polícia atua nessa linha de investigação.
1º CRIME
O primeiro caso está ligado à morte do segurança Francisco das Chagas Ferreira de Sousa, de 52 anos, morto dentro do campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) no último dia 24 de março. Na ocasião, uma dupla armada chegou ao local após o término das aulas e rendeu um segurança. Eles pediram a arma, mas o homem estava desarmado. Ao ver a movimentação, a vítima se aproximou e reagiu. Francisco foi alvejado com cinco disparos a queima roupa e morreu ainda no local.
O primeiro caso está ligado à morte do segurança Francisco das Chagas Ferreira de Sousa, de 52 anos, morto dentro do campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) no último dia 24 de março. Na ocasião, uma dupla armada chegou ao local após o término das aulas e rendeu um segurança. Eles pediram a arma, mas o homem estava desarmado. Ao ver a movimentação, a vítima se aproximou e reagiu. Francisco foi alvejado com cinco disparos a queima roupa e morreu ainda no local.
Até o momento, a Polícia Civil de Parnaíba diz não ter suspeitos de terem participado do assalto e do homicídio. Informações extra oficiais colhidas pela reportagem do O Olho apontam que Júnior era um dos suspeitos e possivelmente o responsável pelos disparos.
2º CRIME
O segundo crime do ano que estava sendo atribuído ao adolescente morto no CEM, foi cometido no dia 09 de maio. Na ocasião, Júnior seguia como condutor em um veículo modelo Gol, de placas LVU-6587, quando durante fuga acabou capotando na avenida São Sebastião, a mais movimentada de Parnaíba. O acidente aconteceu nas proximidades do Parnaíba Shopping, o maior centro comercial da cidade.
O segundo crime do ano que estava sendo atribuído ao adolescente morto no CEM, foi cometido no dia 09 de maio. Na ocasião, Júnior seguia como condutor em um veículo modelo Gol, de placas LVU-6587, quando durante fuga acabou capotando na avenida São Sebastião, a mais movimentada de Parnaíba. O acidente aconteceu nas proximidades do Parnaíba Shopping, o maior centro comercial da cidade.
Além de Júnior, outras duas pessoas seguiam dentro do veículo. Eles haviam cometido uma série de assaltos e estavam fugindo da polícia no momento do acidente. O carro, que seguia em direção ao centro da cidade, desgovernou e acabou subindo o canteiro central. O Gol tombou e capotou na pista, e Francisca Eldeylanne Alves da Conceição, de 20 anos, foi sacada do veículo. Ela morreu na hora.
O segundo envolvido acabou sendo socorrido e encaminhado para Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Já o adolescente, conseguiu se evadir do local sem sofrer ferimentos graves.
3º CRIME
O terceiro crime ocorreu pouco depois de um mês. No dia 29 de junho, Júnior em parceria com um segundo assaltante identificado como Bruno Cardoso invadiram a residência de um homem identificado como Flávio Raimundo Alves, de 50 anos, e visavam tomar em assalto uma quantia em dinheiro que a vítima possuía.
O terceiro crime ocorreu pouco depois de um mês. No dia 29 de junho, Júnior em parceria com um segundo assaltante identificado como Bruno Cardoso invadiram a residência de um homem identificado como Flávio Raimundo Alves, de 50 anos, e visavam tomar em assalto uma quantia em dinheiro que a vítima possuía.
Ao entrarem na casa a vítima reagiu e travou uma luta corporal contra Bruno. O assaltante acabou atirando contra a vítima, que também conseguiu desferir vários golpes de faca. Ambos morreram na sala da casa. Já o adolescente, também tentou entrar na luta corporal, mas acabou sendo esfaqueado. Ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e conseguiu escapar com vida.
4º CRIME
O quarto crime em que Júnior esteve envolvido foi a prisão de um bando acusado de porte ilegal de arma de fogo e de receptação. A ação ocorreu no último dia 19 de agosto.
O quarto crime em que Júnior esteve envolvido foi a prisão de um bando acusado de porte ilegal de arma de fogo e de receptação. A ação ocorreu no último dia 19 de agosto.
Na oportunidade, a polícia conseguiu prender três pessoas e outras três conseguiram fugir. As prisões se deram após denúncias de populares. A polícia ainda chegou a trocar tiros com os acusados.
A mãe de Júnior, identificada como Hellen também foi presa na ação. Ela foi acusada de receptação, mas foi liberada após pagar fiança.
MORTES NO CEM
Em entrevista ao O Olho, o diretor do CEM, capitão Anselmo Portela, garantiu que as mortes se deram por motivos ‘torpe’. Os adolescentes que estavam na cela mais tranquila do Pavilhão B, teriam iniciado uma discussão e os três que assumiram a responsabilidade pelas mortes tiveram as mães xingadas pelas vítimas. Eles teriam utilizado de palavras de baixo calão.
Em entrevista ao O Olho, o diretor do CEM, capitão Anselmo Portela, garantiu que as mortes se deram por motivos ‘torpe’. Os adolescentes que estavam na cela mais tranquila do Pavilhão B, teriam iniciado uma discussão e os três que assumiram a responsabilidade pelas mortes tiveram as mães xingadas pelas vítimas. Eles teriam utilizado de palavras de baixo calão.
"Os dois foram pegos de surpresa. Estavam retornando para as celas e quando deitaram foram surpreendidos pelos outros três. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes e em depoimento ao delegado plantonista assumiram a autoria das mortes. Neste momento, eles estão em compartimentos separados dos demais internos", explicou.
Com as duas de ontem, o CEM registra a 3ª morte somente este ano. Quando da morte de Gleison Vieira toda a direção do local foi exonerada.
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