Quaresma é tempo
de penitência, oração e conversão. Nesse período, muitos católicos seguem à risca a tradição milenar de trocar a carne vermelha por peixe. Mas para a Igreja, segundo o arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Pinto, essa tradição não é uma obrigatoriedade. Por isso, a troca do alimento é apenas uma das mais variadas opções de renúncia que o fiel pode praticar durante o período religioso.
Segundo o religioso, o que a igreja prega durante os 40 dias em que Cristo jejuou no deserto, é a conversão, a mudança de vida e de mentalidade das pessoas, conciliados à renúncia pelos vícios e costumes humanos. Nesse sentido, Dom Jacinto afirma que existem outras formas do fiel que queira realizar o exercício de se submeter à vontade divina.
Segundo o religioso, o que a igreja prega durante os 40 dias em que Cristo jejuou no deserto, é a conversão, a mudança de vida e de mentalidade das pessoas, conciliados à renúncia pelos vícios e costumes humanos. Nesse sentido, Dom Jacinto afirma que existem outras formas do fiel que queira realizar o exercício de se submeter à vontade divina.
Ainda no campo do alimento, o arcebispo disse que a pessoa pode fazer abstinência de algum doce como o chocolate, bebidas alcoólicas, sorvete e refrigerantes.
Além disso, deixar de falar certas coisas ou expressar termos pejorativos também fazem parte da penitência durante a Quaresma.
"Há muitos anos, a Igreja diz que você pode substituir a abstinência de carne por outra coisa. Mas sempre nesse sentido de que a coisa em si é um meio, e a meta é adequar esse meio à vontade divina junto com a oração. A ideia é sermos resistentes a essas coisas e nos sensibilizar de que é uma renúncia à vontade e ao agrado de Deus", disse.
Ele contou também que tomar atitudes mais humanas como ter mais atenção às pessoas do seu convívio, visitar pessoas com alguma deficiência, aprisionados, debilitados, fazem parte do processo de conversão durante a Quaresma.
Além disso, deixar de falar certas coisas ou expressar termos pejorativos também fazem parte da penitência durante a Quaresma.
"Há muitos anos, a Igreja diz que você pode substituir a abstinência de carne por outra coisa. Mas sempre nesse sentido de que a coisa em si é um meio, e a meta é adequar esse meio à vontade divina junto com a oração. A ideia é sermos resistentes a essas coisas e nos sensibilizar de que é uma renúncia à vontade e ao agrado de Deus", disse.
Ele contou também que tomar atitudes mais humanas como ter mais atenção às pessoas do seu convívio, visitar pessoas com alguma deficiência, aprisionados, debilitados, fazem parte do processo de conversão durante a Quaresma.
Mesmo assim, quem já garantiu o pescado para a ceia desta sexta-feira e já entrar na Quaresma foi Márcio Brandão, de 37 anos, que mora no bairro Santa Isabel, Zona Leste.
Segundo ele, para a família as quartas e sextas-feiras são sagradas e em casa não se come carne vermelha.
"Nós somos muito católicos e seguimos a tradição que é milenar. Nossa família assim foi educada e procuramos educar nossos filhos nesse sentido, sempre se abstendo da carne nas quartas e sextas", disse.
A tradição também parece ser passada pelas gerações na família do aposentado de 62 anos, João Evangelista, que mora no bairro Morada do Sol, também na Zona Leste. Ele disse que aprendeu a seguir a tradição com os ensinamentos da mãe que tem 88 anos.
"Essa tradição é seguida à risca lá em casa e minha mãe faz questão de que seja mantida. Já comemos peixe rotineiramente em casa porque é um prato que a família gosta, mas reforçamos esse prato na mesa quando chega o período da Quaresma, que é um período sagrado", contou.
Segundo ele, para a família as quartas e sextas-feiras são sagradas e em casa não se come carne vermelha.
"Nós somos muito católicos e seguimos a tradição que é milenar. Nossa família assim foi educada e procuramos educar nossos filhos nesse sentido, sempre se abstendo da carne nas quartas e sextas", disse.
A tradição também parece ser passada pelas gerações na família do aposentado de 62 anos, João Evangelista, que mora no bairro Morada do Sol, também na Zona Leste. Ele disse que aprendeu a seguir a tradição com os ensinamentos da mãe que tem 88 anos.
"Essa tradição é seguida à risca lá em casa e minha mãe faz questão de que seja mantida. Já comemos peixe rotineiramente em casa porque é um prato que a família gosta, mas reforçamos esse prato na mesa quando chega o período da Quaresma, que é um período sagrado", contou.
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