Rodrigo Fernandes Cardoso, 30 anos, irmão do goleiro Bruno [ex-Flamengo], concedeu uma entrevista ao jornalista Ieldyson Vasconcelos, que foi exibida no programa Bom Dia Meio Norte, na edição desta terça-feira (05/07), onde revelou os motivos pelo qual foi envolvido no Caso Eliza Samudio. Durante a entrevista ele fez ameaças a um repórter. Não citou o nome na entrevista, mas depois o próprio profissional, que é da TV Antena 10, se manifestou.
O jornalista em questão é Tony Black, repórter da editoria policial da emissora. Rodrigo contou que a qualquer momento pode deixar a prisão e que se sair vai atrás de quem o colocou na prisão. Pelo relato do irmão do goleiro, o repórter teria marcado uma entrevista e ao chegar ao local quem estava esperando eram os policiais, que lhe levaram preso sob acusação de estupro. “Mas eu nunca estuprei ninguém”, disse Rodrigo, se defendendo, na entrevista à Ieldyson.
O jornalista quem admitiu que era ele o ameaçado por Rodrigo em participação no programa da TV Antena 10 nesta terça-feira (05/07). Black confirmou que havia marcado sim uma entrevista com o irmão do goleiro Bruno, mas nega que tenha combinado com a Polícia para que ele fosse preso e ele pudesse fazer uma matéria sobre a sua prisão.
“Ele (Rodrigo) está inventando essa história. Quando eu cheguei no local onde nós marcamos, nem lá estava. Ele foi preso dentro de uma loja em Timon e nós havíamos marcado na rodoviária. Está dizendo isso porque quer aparecer, falando que sabe onde estão os resto mortais da Eliza Samudio. Esse ‘bicho’ é louco”, disse Black.
AMEAÇA DE MORTEDe acordo com o repórter, Rodrigo teria revelado que o mataria há mais de um mês, para a própria polícia. “Ele disse que vai me matar. Falou para a polícia, já estou sabendo dessa história há mais de mês. Já comuniquei a polícia, já prestei queixa e estou esperando providências. Prestei queixa no 3º distrito da cidade de Teresina, nesta terça-feira [05/07]. Se algo me acontecer…”, completou.
MEDOQuestionado a respeito das ameaças, Tony Black contou que tem medo sim, mas não deixará de trabalhar. “Eu não vou deixar de ser jornalista. Sou formado em jornalismo há 32 anos, faço [matéria da editoria de] polícia e não tenho medo não. Medo, a palavra medo, ela existe, mas frente a frente eu não tenho. Eu estava cumprindo o meu papel de cidadão. Como é que eu sei que o cara é acusado de vários estupros, estou com ele e não falo para a polícia o motivo? Só que a polícia já estava atrás dele”.
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