Luciano Nunes: estratégia tucana pode levar o deputado da Assembleia para a Câmara Federal
Sobre as eleições de 2018, o prefeito Firmino Filho diz pouco. Quanto à própria candidatura, tangencia e lança as perspectivas para 2022. Quanto às candidaturas dos que compõem seu grupo político, cala. E nem mesmo seus assessores mais próximos e amigos conseguem ser categóricos sobre os planos do prefeito.
Mas, apesar do mutismo do tucano, algumas coisas começam a ser divisadas – especialmente as que dizem respeito aos integrantes do seu grupo. Firmino acha que o partido deve ter um candidato a deputado federal competitivo. Poderia ser Lucy Silveira, a primeira-dama do município, como desenhado desde o ano passado nas conversações entre o prefeito e o senador Ciro Nogueira. Mas esse plano passa por mudanças.
O candidato a deputado federal poderá ser o hoje estadual Luciano Nunes. E Lucy iria para a Assembleia. Mas a definição de Firmino inclui vários detalhes.
Aliança com Ciro: A proximidade do prefeito com Ciro parece quase inabalável. O tucano diz, inclusive, que Lucy filiou-se ao PP em uma deferência ao senador, que tem se mostrado fundamental na alocação de recursos federais para o município. Mas pode significar muito mais. Inclusive uma candidatura de Firmino a um cargo majoritário, em 2018.
Candidatura ao governo: A oposição espera um sinal de Firmino, quanto às suas intenções para 2018. Mas Firmino não deixa claro nem para os aliados da cozinha do PSDB. Não se pode descartar, no entanto, uma candidatura majoritária: ao governo, pela oposição; ao senado, pela situação.
Lucy Silveira: A filiação da primeira-dama ao PP estava atrelada a uma candidatura à Câmara Federal. Pode trocar por uma candidatura à Assembleia Legislativa. Mas a mudança traz desdobramentos, sobretudo por prejudicar Firmino Paulo e também Mardem Menezes.
Luciano Nunes: É visto como um perfil de deputado federal. Disputaria uma vaga na Câmara. Os colégios dos quais abriria mão poderiam compensar parte das perdas dos colegas de Assembleia.
Vale destacar a vontade do PSDB de ter um deputado federal para chamar de seu. Nas últimas eleições, despejou votos em Júlio César (2010) e em Rodrigo Martins (2014). Nenhum com ficha no PSDB, muito menos DNA tucano.
Luciano poderia ser esse tucano de sangue e alma.
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