O agente da Polícia Civil, Petrônio Portela, da Delegacia de Homicídios, explicou que o corpo foi encontrado às 16h desta terça-feira (31), já em estado de decomposição.
O agente informou ainda que o local onde o corpo foi encontrado foi apontado pelo próprio capitão Allisson Watson, que está preso e foi levado para a Delegacia de Homicídios. Os funcionários do IML foram ao local, junto com o delegado Geral da Polícia Civil, Riedel Batista, e o delegado de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta.
O pai de Camilla, Jean Carlos de Abreu, conta que ainda tinha esperança de encontrar a filha com vida.
“Ainda tinha esperança, pai nenhum quer ver filho morto. Um cara desse [Allison Watson] não merece estar nos quadros da Polícia Militar. Ele merece ser expulso e preso. Ele nem deveria ter passado no exame psicotécnico”, disse.
“Ele era muito esquisito. Pedi muitas vezes para que ela deixasse ele e que arrumasse outro namorado devido à agressividade dele com ela. Depois descobrir que ele tinha agredido minha filha muitas vezes. Ele também agrediu um homem só porque durante uma caminhada na Avenida Raul Lopes ele cumprimentou Camilla”, completou o pai da vítima.
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O corpo da estudante Camilla Abreu foi encontrado na região do Povoado Mucuim, após o posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR-343. O capitão Allisson Watson, principal suspeito de assassinar a jovem, desaparecida há seis dias, foi preso e deve ser encaminhado para a Delegacia de Homicídios. O juiz da Central de Inquérito da Comarca de Teresina, Luís Moura Rego, expediu mandado de prisão contra o acusado. As investigações apontam que o capitão da PM é autor do homicídio da estudante Camila Abreu, com ocultação de cadáver.
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