Deputado Marcelo Castro, presidente do PMDB do Piauí: desconforto
O PP renovou seu compromisso com o governador Wellington Dias e vive uma nova lua de mel com ele. Nessa situação, quem acha que o partido vai abrir mão da candidatura de vice-governador, nas próximas eleições, é melhor esperar sentado.
Dizendo de outro modo: a bancada estadual do PMDB vai ter que suar muito para emplacar o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, como companheiro de chapa do governador. Hoje os ventos sopram a favor do Progressistas, que já tem o cargo de vice.
Plano ousado
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, esta com um plano ousado: juntar no mesmo palanque, na eleição do ano que vem, o governador Wellington Dias e o prefeito Firmino Filho. Nesse caso, não se incomodaria em ceder a vice para um indicado do prefeito, que é seu aliado.
Para facilitar as coisas, o senador filiou ao seu partido dois tucanos ligados ao prefeito, a primeira-dama Lucy Silveira e o ex-prefeito Silvio Mendes.
O PP se acha cacifado para manter a vice-governadoria, pois se tornou um partido maior que o PT no Piauí e com mais expressão que o PMDB, a outra sigla que reivindica a vaga.
Os peemedebistas partem do pressuposto de que o PP já tem uma posição na chapa majoritária, que é a do senador Ciro, candidato à reeleição. Então, se o plano do governador é ampliar a sua base, que ele divida os outros dois cargos – a vice e a segunda vaga ao Senado – com os aliados de maior expressão.
O governador sinalizou que está em outra direção. No episódio do recente rompimento de Firmino Filho com Themístocles, ele procurou o prefeito e não o presidente da Assembeia para uma visita. No PMDB, a situação é de desconforto.
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