terça-feira, 12 de maio de 2015

Deputado estadual Fábio Novo diz que o PT não pode se sujeitar a chantagem criada pelo PMDB

Segundo o parlamentar, a indicação de um novo presidente para o Banco do Nordeste é um jogo para acomodar a base aliada. Em entrevista para a TV Cidade Verde, na tarde desta terça-feira (12), o deputado estadual Fábio Novo (PT) voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff por exonerar o piauiense Nelson Antônio de Sousa da presidência do Banco do Nordeste. Segundo ele, a indicação de um novo presidente, agora do Ceará, é um jogo para acomodar a base aliada. O deputado afirmou que o Partido dos Trabalhadores não pode se sujeitar ao que ele considerou como uma chantagem criada pelo PMDB. “O PT precisa repensar o limite com as suas alianças, não pode retirar um técnico que tem dado certo para acomodar de forma política, alguém que inclusive não votou na presidente e que a criticava, nós o derrotamos no Ceará, um governador do nosso partido foi eleito contra ele. O PT não pode se sujeitar a chantagem [do PMDB], esse tipo de aliança não é bom para o país”, disparou.Fábio Novo afirmou que a presidente tem dívidas com o Estado por conta das eleições do segundo turno. “Eu continuo afirmando, a presidente tem dívidas com o Piauí. No segundo turno da eleição ela foi eleita apenas com três milhões e quinhentos votos, um milhão saiu daqui do Piauí. Nós não pedimos nenhum cargo para a presidente, só pedimos que mantivesse o Nelson [Antônio] que é um técnico que estava dando certo e trazendo bons resultados”, disse. Indagado sobre o Piauí ser compensado da exoneração de Nelson Antônio em troca da indicação para a presidência da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), que será feita pelo PP, Fábio Novo disparou: “Nós temos que parar com esse sentimento de compensação. O Piauí não tem que ser compensado, tem que ser contemplado”. Eleição para vaga de conselheiro do TCE Sobre os boatos dos corredores da Assembleia de que não votaria no candidato Kléber Eulálio (PMDB) para conselheiro do Tribunal de Contas, Novo afirmou que existe essa possibilidade. “Eu tenho todos os motivos para não votar, eu o procurei e pedi um voto de confiança [para presidência da Alepi]. E veja bem quem hoje pode dá o máximo de votos para o candidato Kléber? O PT. O partido dele está dividido, tem três votando de um lado e três votando em outro”, disse. O deputado completou que tomará a decisão e terá um posicionamento transparente. “O momento agora é de reflexão, vou me reunir com meu partido, escutar minha bancada e analisar também os currículos dos candidatos, depois tenho uma semana para pensar e dar uma posição. Ao final, darei um posicionamento transparente, todos vão saber em quem eu vou votar”, afirmou.

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