Depois do senador Elmano Férrer (PTB-PI) ter problemas com sua indicação para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mais um petebista encontrou barreiras para garantir a nomeação em um cargo federal.
O deputado federal Fábio Abreu (PTB-PI), licenciado para a Secretaria de Segurança, terá de enfrentar a resistência dos servidores da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que assinaram documento contestando a indicação de Francisco Robério Batista, professor do ensino médio no Maranhão e cunhado do parlamentar.
Este já é o segundo nome que Fábio Abreu para o comando do órgão no Piauí. O primeiro foi o advogado Pedro Couto.
Após a indicação de Francisco Robério Batista, os quase 90 servidores da companhia no Piauí assinaram documento entregue ao atual chefe do escritório, Francisco Lages, defendendo sua manutenção no cargo ou a indicação de alguém dos quadros da CPRM.
A categoria se ampara na legislação brasileira para contestar a nomeação de pessoas que não sejam técnicas do órgão - tal qual ocorreu com a indicação de Elmano Férrer para o DNIT. Por sinal, o documento dos servidores do CPRM chegou também ao senador petebista, que ontem anunciou rompimento com a base governista em razão do imbróglio.
A CPRM é vinculada ao Ministério das Minas e Energia. Em 2014 a companhia desenvolveu ações como a perfuração de poços em Vera Mendes, São Braz, Pedro Laurentino e São João da Canabrava, na região do semiárido.
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