quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Polícia fecha laboratório que falsificava bebidas em Teresina

Os policiais da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE) descobriram, no final da manhã desta quarta-feira (08), um laboratório onde eram produzidas bebidas falsificadas, após um trabalho de investigação da equipe do delegado Tales Gomes.
Imagem: Divulgação/PCOperação da DEPRE fechou laboratório de bebidas (Imagem:Divulgação/PC)Operação da DEPRE fechou laboratório de bebidas 
Segundo informações da DEPRE, de início, a polícia desconfiou de que havia um local, próximo à secretaria de Segurança Pública, em Teresina, que era utilizado como ponto de venda de drogas, quando a equipe se deslocou até o lugar, constatou o laborátorio clandestino. 
Imagem: Divulgação/PCFunil utilizado no laboratório de bebidas(Imagem:Divulgação/PC)Funil utilizado no laboratório de bebidas
Ainda de acordo com a Polícia Civil, uma pessoa foi presa e outra detida com whiskys falsificados de várias marcas, dentre elas, Old Par, Johnnie Walke e Black White. Sete litros foram apreendidos na Associação Recreativa e Cultural da Agespisa (ARCA). 

Em entrevista ao GP1, o delegado Menandro Pedro falou sobre como a polícia descobriu o esquema. “Recebemos uma denúncia e uma equipe do delegado Tales iniciou a investigação e então comprovaram. Pedimos um mandado de busca e a gente esperou um momento em que ele estivesse levando o material. Foi quando a gente viu que não se tratava de drogas, mas de uísque falsificado. Era vendido de R$ 25 a R$ 30 cada litro. A bebida era vendida nas grandes boates de Teresina. Duas pessoas foram conduzidas para a Central de Flagrantes, além do carro do acusado e todos os instrumentos que eles usavam para a falsificação”, declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Delegado Menandro Pedro(Imagem:Lucas Dias/GP1)Delegado Menandro Pedro
Menandro explicou como funcionava o esquema. “Encontramos várias caixas de uísque, onde ele usava equipamentos chulos para colocar bebida. Tudo horrível. Não tenho dúvida que aquilo poderia causar até a morte de quem consumisse o uísque. No local tinha mais de 40 uísques, muita garrafa seca e só uísque caro, como Old Parr, Joynny Walker, entre outros. Eles compravam os cascos e lá enchiam. Botavam cachaça, corante e outros produtos para ficar na cor de uísque”, afirmou o delegado.

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