Acusado de ser o mandante do crime, Leonardo Ferreira, chefe do pátio do Aeroporto, disse estar sendo acusado injustamente do assassinato do Cabo do Bope, pois não tem namorada e mulher envolvida. "Não tenho nada a ver com o crime, nem conhecer esse cabo conhecia", falou Leonardo, negando ser agiota, mas que trabalha na Infraero.
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), responsável pela investigação do crime, apurou a partir dos depoimentos dos acusados, que o crime tem a participação de sete pessoas e estava sendo planejado há dois meses. A motivação de Leonardo seria ciúmes de uma mulher com quem o cabo se relacionava. A polícia investiga se a mulher também teve participação no assassinato.
O taxista José Roberto Leal da Silva, vulgo "Beto Jamaica", também afirmou que não tem envolvimento com o assassinato. Ele falou, porém, que almoçou com três, dos quatro acusados do assassinato, em uma churrascaria, no bairro Mocambinho, na zona Norte da capital.
Percebeu que eles falavam algo, mas que não escutou do se tratava. Mas por volta das 13h voltou para casa com um dos acusados, Igor Andrade. "Não tenho nada a ver com isso. Eu e meu carro não estavámos no local do crime, no Saci" declarou.
Polícia prende acusados de matarem policial na saída de academia
Na manhã desta quarta-feira (07/12), o secretário de segurança pública do Piauí, Fábio Abreu, afirmou que os cinco acusados de matarem o cabo Claudemir Sousa, de 32 anos, do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), no momento em que ele saía de uma academia no bairro Saci foram presos pelos policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), na zona Sul.
Segundo o secretário, os três executores identificados como Igor Andrade, de 18 anos, Wesley Marlon Silva, de 31 anos e Francisco Luan de Sena, de 25 anos; um taxista chamado José Roberto Leal da Silva, mais conhecido como ‘Beto Jamaica’, que foi o responsável por articular todo o crime e o mandante Leonardo Ferreira Lima, já estão detidos e prestam depoimento. Outro suspeito identificado apenas como Bruno, se encontra foragido.
Ainda de acordo com ele, Leonardo é funcionário da Infraero no Aeroporto de Teresina e ofereceu R$ 20 mil para os assassinos. A principal suspeita é de que o crime teria sido motivado por ciúmes já que o policial estaria tendo um relacionamento amoroso com a mulher ou ex-mulher de Leonardo. Ele foi preso no seu apartamento no bairro Cristo Rei, na zona Sul de Teresina.
“O Leonardo é fiscal de pátio e funcionário da Infraero, ele quem mandou executar o nosso policial. Espero que ele realmente fale o principal motivo pelo qual contratou esses indivíduos para ceifar a vida do cabo. A gente vai só finalizar todos os depoimentos para que possamos apresentar sem sombra de dúvidas os responsáveis. O nosso objetivo é solucionar o crime por inteiro, logicamente que vamos dar uma resposta a altura”, declarou Fábio Abreu que acrescentou que uma pistola e dois revólveres foram apreendidos.
O crime
Na noite desta terça-feira (06/12), o cabo Claudemir Sousa, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi executado, com cinco tiros de pistola por volta das 21h30, no momento em que saía de uma academia na avenida Principal do conjunto Sacy, na zona Sul de Teresina.
A informação foi confirmada pelo chefe da Seção de Comunicação Social da Polícia Militar (PM), coronel John Feitosa.
Segundo ele, pelas informações coletadas pela Polícia Militar, o cabo Claudemir estava saindo da academia se aproximando de sua motocicleta quando dois homens que estavam em um automóvel da Fiat estacionado próximo de uma sorveteria na Avenida Principal do Saci atiraram contra o militar. Toda a ação foi filmada por câmeras de segurança da academia.
Fonte: Portal MN
Nenhum comentário:
Postar um comentário