Em consulta exclusiva do R7, o vice-chefe do setor de Comunicação e também ligado ao departamento de competições, Julian Ariel Ramirez confirmou. Ao contrário do que muitos acreditavam, Santos, São Paulo, Flamengo e Grêmio são campeões mundiais.
"A Fifa nunca mandou qualquer memorando, relatório ou aviso que os Intercontinentais não são Mundiais. Tudo não passou de boatos, especulação da imprensa. Quem ganhou os Intercontinentais são campeões do mundo. E recebem esse tratamento pela Conmebol. Se esta recomendação de que não fossem reconhecidos existisse, ela já teria chegado a nós há anos. E nunca veio. E não virá. A história já foi escrita", resume Julian.
O entrave é simples de entender.
A Fifa só reconhece os seus campeões mundiais, a partir de 2000, porque não estava por trás da organização dos Intercontinentais. Era uma iniciativa da Uefa e da Conmebol.
"Então não há como a Fifa tirar o crédito de um torneio que era reconhecido como Mundial. Até porque ela não tinha um torneio dessa magnitude. As coisas mudaram a partir de 2000. Mas sem dano ao Intercontinental, porque ele já não existia. Está tudo certo. Quem ganhou o Intercontinental é tão campeão do mundo quanto as equipes que venceram os Mundias da Fifa", esclarece Julian.
Ninguém nega que a América do Sul e a Europa sempre tiveram a supremacia do futebol. Logo a disputa entre o campeão da Libertadores contra o vencedor da Champions trazia a representatividade do melhor do mundo. Eram duas partidas. Uma em cada continente. A violência dos times e as viagens longas para a América do Sul acabaram desestimulando os europeus. Em vez dos dois jogos, a competição Intercontinental passou a ser decidida em uma partida apenas, em um 'campo neutro'. Por anos foi o Japão, por conta da patrocinadora, a Toyota.
A Fifa acabará com a Copa das Confederações. E investirá em um Mundial de Clubes, com 24 equipes, de quatro em quatro anos. Sempre no ano que anteceder a Copa.
Serão 12 times europeus, cinco sul-americanos, dois africanos, dois asiáticos e dois da Concacaf e uma equipe do país promotor. Em 2021, já deverá ser na China, de acordo com o jornal Mundo Deportivo.
Além desse torneio, a Fifa quer a volta do Intercontinental.
Disputada entre o campeão da América do Sul, da Libertadores, contra o campeão da Europa, da Champions League. A competição aconteceu entre 1960 e 2004. A única diferença estaria no fato de a decisão ser em um jogo apenas. A sede variaria. E poderia contemplar países com o futebol em desenvolvimento.
Santos e São Paulo, duas vezes, Flamengo e Grêmio foram campeões intercontinentais. Derrotaram seus adversários europeus, antes do Mundial de Clubes criado pela Fifa, em 2000. E se autoproclamaram vencedores de Mundiais.
Muito se questionou o uso das estrelas nos uniformes brasileiros.
A Conmebol tirou de vez a dúvida.
"Eles são campeões mundiais.
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