O Estado de São Paulo, em reportagem divulgada no blog de Fausto Macedo, apontou o presidente do Partido Progressista, senador Ciro Nogueira, como um dos políticos denunciados ao Supremo Tribunal Federal, pela Procuradoria Geral da República, dentre os investigados por formação de uma organização criminosa para atuar no esquema de corrupção da Petrobrás.
Conhecido como "quadrilhão", o ramo de investigação apurou a organização entre políticos e operadores para atuar na petrolífera. Esta é a primeira denúncia oferecida pela PGR neste contra este grupo de investigados.
A denúncia, oferecida nesta sexta-feira (01/09), será mantida em sigilo pelo STF, pois tem como base a delação do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), que segue protegida por segredo de justiça.
Ainda de acordo com a reportagem, o inquérito relativo ao PP tem 30 alvos, mas ainda não se sabe quantos casos foram arquivados no oferecimento da denúncia. Contudo, Estadão afirma que o presidente do Partido está entre os denunciados.
- O senador Ciro Nogueira, presidente do PP. Foto: Erasmo Salomão. Ascom/MS
O processo foi aberto no ano de 2015, e desde o ano passado, por pedido do procurador Rodrigo Janot, foi fatiado: PMDB no Senado, PMDB na Câmara, PT e PP. Ao pedir o fatiamento da investigação, lembra Estadão, Janot falou do "desenho de um grupo criminoso organizado único, amplo e complexo” com atores que “se interligam”.
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