O prefeito de Parnaíba, Mão Santa, disse que tem se debruçado diuturnamente sobre os gastos do município com a saúde pública e constatado que são imensos e diversificados. “Trabalhar por melhorias na saúde é nossa luta constante” – diz Mão Santa.
Nesta quarta-feira (9) o prefeito esteve reunido com servidores o secretário de saúde, Leonardo Correia, diretores e servidores do Samu e Pronto Socorro Municipal, em reunião administrativa onde foram tratadas várias pendências, buscando uma forma de resolver os problemas existentes na busca de estar sempre melhorando o setor em Parnaíba.
“Os gastos existem, e muitos. Paga-se, ajuda-se, colaboramos com os hospitais que agonizam e alguns morrem, como já ocorreu, com o hospital do Ariosto (Pró Médica). Administramos um sistema errôneo, vindo de Cuba. A tabela do SUS não evolui. Mas nós estamos lutando para melhorar a saúde em Parnaíba e nos sentimos gratificados quando um médico, como o Dr. Emídio (Lustosa) nos encontra e nos abraça parabenizando pelo atendimento dado a um neto seu, no Pronto Socorro Municipal”, disse o prefeito.
Mão Santa recebeu esta semana um ofício do provedor da Santa Casa de Misericórdia, José Bompet Pires, parabenizando-o “pelo excelente trabalho nos destinos de nosso município”, dizia o documento, ao tempo em que informava o envio da prestação de contas do convênio 02/2018, firmado entre a Prefeitura e a Santa Casa, no valor de R$ 350.000,00.
Carências
Mão Santa também disse de sua permanente luta para adquirir novas ambulâncias, inclusive de forma emergencial, para o atendimento da população. “Mas a burocracia emperra, atrasa, atrapalha. Já vieram aqui deputados, ministros, prometeram ambulâncias e nunca veio nada. Para alugar uma ambulância os gastos são imensos, inaceitáveis. Mas as coisas têm que acontecer. O sistema de saúde é que é errado, não é culpa nossa. Não existem médicos, em algumas unidades, mas ninguém pode comprar um ali na “bodega”. Já contratamos vários médicos, psicólogos, inclusive para o Caps AD”, mas ainda há carências, enfatizou Mão Santa.
Ele lamentou também que pessoas façam o maior “carnaval” quando falta dipirona, “como se não houvesse nenhum outro medicamento para substituir”, comentou. Inclusive em recomendação escrita, enviada ao secretário de saúde, Leonardo Correia, Mão Santa lembra que os médicos devem atentar para as farmácias conveniadas com o governo federal, que também podem dar medicamentos de uso contínuo, na falta destes das unidades de saúde do município.
Fonte: Ascom
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