quinta-feira, 4 de junho de 2015

Governo vai pedir ilegalidade da greve da Polícia Civil na Justiça


Informação foi dada pelo secretário de segurança pública nesta quinta (4).
Em nova assembleia, policiais decidiram manter o movimento grevista.

Os policiais civis do Piauí realizaram na quarta-feira (3) mais uma assembleia geral e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Entre os impasses está o pagamento de duas parcelas que foram acordadas entre a categoria e o governo ainda em 2013. Nesta quinta-feira (4), o secretário de segurança Fábio Abreu disse que o governo vai pedir a ilegalidade da greve na Justiça.
Segundo ele, o governo não foi comunicado oficialmente sobre o movimento. "Já foi feito esse pedido. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) já está com esse pedido feito para solicitação de uma ilegalidade com relação a greve", informou.
Fábio Abreu destacou que todas as propostas já foram feitas aos policiais e que por orientação do próprio governador não há negociações enquanto permanecer o movimento grevista.
"Essa é uma orientação do governador: não negocie enquanto há a greve. As propostas já foram feitas às categorias. Essas vantagens foram feitas antes da deflagração da greve. Durante a greve, se permanecer, não há nenhum tipo de negociação", falou.
A atual gestão propõe o parcelamento dessas parcelas, mas os policiais civis não aceitam essa condição. O governo propõe o pagamento da parcela de maio em duas vezes. A primeira parte já foi depositada e a outra metade seria feita até o fim do ano. Já o pagamento da outra parcela acordada será feito de forma integral em janeiro de 2016.
Fábio Abreu também comentou a igualdade das diárias entre agentes e delegados, outra reinvindicação dos trabalhadores da polícia. "Há uma diferença entre o agente e o delegado e a ideia é propor para eles exatamente a igualdade, tendo como base a diária dos delegados", disse o secretário.
Segundo ele, todas essas propostas já foram apresentadas à categoria e o governo espera uma resposta positiva dos grevistas. "Acreditamos que o bom senso vá prevalecer e a sociedade não seja prejudicada", concluiu.

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