Assim, a Chapecoense continuava, efetivamente, mais próxima da baliza adversária. Aos 36, por exemplo, Dener cruzou e Camilo não alcançou, livre, na pequena área. Assim, não seria exagero afirmar que o 0 a 0 acabou ficando de bom tamanho para o time do Rio, que voltou do intervalo com Jhon Cley no lugar de um apagado Emmanuel Biancucchi, para dar mais equilíbrio ao meio-campo.
Mas com um minuto, Christianno agarrou Camilo, que entraria livre na área, e recebeu o cartão vermelho. Celso Roth trocou Gilberto por Lucas, e passou a apostar que Riascos poderia salvar a pátria, sob o ponto de vista ofensivo. No tabuleiro de xadrez, Vinícius Eutrópio lançou Vágner na vaga de Elicarlos, para ampliar o poder de seu ataque. Daí em diante, o Vasco assumiu definitivamente a retranca. E os catarinenses colocaram Roger e Maranhão. A ordem era abafar de vez.
Aos 29, Camilo cobrou falta, o zagueiro Neto aparou e mandou uma bela bicicleta à esquerda de Charles, abrindo o placar. Logo depois, John Cley, que já havia sido advertido, também foi expulso. Restava evitar o pior, dado que os cruz-maltinos já têm a defesa mais vazada do Brasileiro. Logo, bastou aos catarinenses segurar o resultado, por sinal merecido.
Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o São Paulo, no Estádio Mané Garrincha, na quarta-feira. Já a Chapecoense recebe o Grêmio, novamente na Arena Condá, também na quarta-feira.
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