Presidente do conselho deliberativo do Parnahyba analisa momento melhor no setor financeiro após “anos péssimos”. Para gestor, Tubarão soube se organizar.
Depois de um ano de aperto nas contas, a diretoria do Parnahyba vislumbra um 2016 com o cinto um pouco mais folgado no departamento financeiro do clube do litoral. O presidente do conselho deliberativo do clube, Cazé Neves, acredita que o Tubarão ganhou respiro após o pagamento de dívidas trabalhistas e renegociações com fornecedores – débitos que tumultuaram o ambiente nas temporadas 2013/2014 e tiveram resquício neste ano. Se o caixa do Azulino passa por um momento saudável, Cazé confia que o time possa ser montado com mais antecedência, garantindo assim qualidade para o Campeonato Piauiense e a Copa do Brasil.
– Incomodava muito ver o Parnahyba com problema financeiro, com débito na justiça do trabalho, impostos atrasados. O Parnahyba hoje não tem problemas trabalhistas, poucos clubes no Brasil têm isso, ou problemas tributários. Isso foi esforço de todos, em especial o presidente Batista Filho, pela organização e seriedade. Nos últimos dois anos, a nossa estrutura, digo financeira, era péssima. Este ano está saneada, algo em torno de 60%. Temos uma estrutura um pouco melhor do que o ano passado, onde estávamos fazendo times em cima da hora. Nossa proposta é não ficar atrás das outras equipes, River-PI e Flamengo-PI – explicou Cazé.
Nos últimos dois anos, a nossa estrutura, digo financeira, era péssima. Este ano está saneada. Nossa proposta é não ficar atrás das outras equipes
Cazé, sobre momento do Azulino
Terceiro colocado no Campeonato Piauiense e campeão da Copa Piauí, o Parnahyba tem no fim de ano um momento agitado por causa das eleições na presidência do clube. O pleito, que acontece no dia 8 de novembro, tem o presidente Batista Filho desejando prolongar por mais dois anos sua gestão no Azulino. Por enquanto, o nome de Batista compõe a chapa única do pleito. A entrada de José Lima (ex-presidente) na briga pela cadeira da presidência não foi confirmada por Cazé, que adotou um tom diplomático.
– Nenhuma pessoa que compõe a família parnaibana conversou com José Lima sobre o assunto, todos foram unanimes em dizer que o Batista seria o candidato e não houve manifestação de outras chapas. Se ele (José Lima) estiver fazendo, estiver a fim de disputar, seja bem vindo. É uma democracia, ninguém vai contestar.
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