A queda do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) já é dada como certa em Brasília. Nos corredores da Casa, comenta-se que se ele escapar no Conselho de Ética, vai ser quase que naturalmente cassado pelo plenário.
Diante desse cenário, oposição e governo começam a articular para indicar o substituto de Cunha. O deputado federal Heráclito Fortes (PSB/PI) é cotado para o cargo. É o que diz reportagem do jornal Estadão. Se for eleito, ele poderá comandar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Segundo reportagem, o nome de Heráclito é cotado pelas boas relações políticas do piauiense na Câmara pelos anos que possui como parlamentar. Além disso, contaria a favor dele o fato do PSB “não fechar às cegas com o PT e nem com o PSDB”.
ADVERSÁRIOS
Heráclito Fortes terá ainda que enfrentar adversários como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Miro Teixeira (Rede-RJ), que também são oposição, e desejam substituir Cunha. Mas os nomes deles começam a ser descartados. Pelo lado do governo, afunilam-se as articulações pró-Leonardo Picciani, o líder do PMDB. Ele já se reuniu com Dilma e pediu a bênção do vice, Michel Temer.
Heráclito Fortes terá ainda que enfrentar adversários como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Miro Teixeira (Rede-RJ), que também são oposição, e desejam substituir Cunha. Mas os nomes deles começam a ser descartados. Pelo lado do governo, afunilam-se as articulações pró-Leonardo Picciani, o líder do PMDB. Ele já se reuniu com Dilma e pediu a bênção do vice, Michel Temer.
Segundo o regimento interno da Câmara, se Cunha sair até 30 de novembro de 2016, por cassação, renúncia, haverá nova eleição para sua sucessão num prazo de cinco sessões.
Recentemente, Heráclito foi citado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no livro “Diários da Presidência”. No trecho em que é citado, Heráclito é chamado de “frutriqueiro” por FHC. Na época, o piauiense era do PFL e líder do governo no Congresso.
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