segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo terá PDV para demitir funcionários da Agespisa

A Agespisa fará um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) para indenizar os funcionários, principalmente os mais antigos, que já deveriam estar aposentados e continuam na empresa devido à ausência de um plano de previdência que contemple a aposentadoria desses servidores. 

O projeto de PDV foi desenvolvido junto com o sindicato da categoria, mas estaria parado devido à falta de recursos financeiros para pagar as indenizações. O PDV será colocado efetivamente em prática assim que Instituto de Águas estiver funcionando. 



Segundo o Portal AZ apurou o Plano de Desligamento Voluntário a ser implantado prevê alcançar funcionários que já passaram dos 70 anos e, também, os aposentados que continuam trabalhando, alguns deles com mais de 80 anos.

Atualmente, são 231 aposentados que geram despesa de mais de R$ 4,5 milhões por mês. A empresa possui em seu quadro de funcionários 1.345 efetivos e 1.900 terceirizados. Para efetivos o menor salário é R$ 5.000 e o maior de R$ 38.000.

Em recente entrevista ao Portal AZ Hebert Buenos Aires tentar enxugar a folha de pagamento é uma prioridade. 

“A folha da Agespisa é muito alta e nós vamos tentar um plano de desligamento que dê aos funcionários um incentivo com bons recursos na hora da aposentadoria e do desligamento, com uma complementação mensal da renda. Hoje temos 231 empregados já aposentados que não podem se afastar por causa da grande perda salarial. Precisamos resolver esta situação”, concluiu. A média de idade do funcionário da Agespisa é de 56 anos e, segundo o presidente, existe a necessidade de uma atualização do quadro de pessoal.



De acordo com Herbert Buenos Aires, todos os funcionários que não aderirem ao plano de desligamento serão mantidos no Instituto ou absorvidos em outros órgãos. Com a migração para o Instituto, o pagamento de tributos será menor e a idéia é diminuir, também, o teto salarial dos funcionários para deixar a folha de pagamento mais viável. São 157 concessões e, segundo o presidente, o processo migratório será lento.

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