O Senado Federal aprovou em primeira votação o fim das coligações proporcionais a partir de 2020. Para 2018, o partido político apenas terá direito ao registro da Justiça Eleitoral com, no mínimo, 2% dos votos válidos no país e em pelo menos 14 estados. Na Assembleia Legislativa do Piauí, os deputados avaliam o primeiro resultado da votação da reforma política.
O deputado estadual Wilson Brandão (PSB) mostrou-se favorável pelo fim desse tipo de coligação.
“Nós realmente temos que restringir a quantidade de partidos e isso só ocorrerá se tiver uma clausula de barreiras como também o fim das coligações proporcionais, pois ela vai limitar, com certeza, a quantidade de partidos, principalmente os nanicos”.
O deputado Robert Rios (PDT) também aprovou a reforma política e defender ser necessária para o Brasil.
“Eu acho uma reforma importante e necessária para o Brasil porque o país não pode ser governado por 50 partidos políticos, fica difícil até fazer negociações e isso termina sendo um balcão de negócios e não uma negociação para o bem do país. É preciso que o Congresso olhe mais para o Brasil e menos para si próprio. É preciso dar ao Brasil uma reforma polícia necessária; não podemos ter tantos partidos. Essa clausula de barreiras modifica muita coisa no Piauí, já que não comporta mais do que dois partidos políticos”, explicou Robert.
Já o deputado Evaldo Gomes (PTC), que começou na política com um partido pequeno, acredita em mudanças no projeto para que seja aprovado em segunda votação.
“Nós já estamos debatendo e discutindo com diversos deputados e ex-deputados para que possamos fazer um aglomerado e enfrentar as urnas em 2018”, destacou.
Já o deputado Dr. Pessoa (PSD) discorda da decisão. “O poder legislativo nacional tá mais é preocupado com as eleições americanas; eu gostaria que a preocupação maior fosse como o Brasil”, disse o parlamentar.
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