terça-feira, 7 de abril de 2015
Oposição comenta pontos da Reforma Administrativa apresentada por W.Dias
Afirmam que reforma é tímida e que mudanças irão apenas supervalorizar a Sead Dois deputados que fazem oposição ao governo de Wellington Dias, Evaldo Gomes (PTC) e Marden Menezes (PSDB) comentaram nesta terça-feira (07/04) sobre a proposta de Reforma Administrativa que foi apresentada hoje aos deputados na Alepi, pelo próprio governador.
Para Evaldo, a proposta apresenta alguns pontos positivos e negativos, dependendo do ponto de vista. Como pontos positivos, ele citou a transformação da Fundac em Secretaria de Cultura e também o uso dos impostos em cigarros e bebidas alcóolicas como forma de combate às drogas.
Segundo ele, essa foi uma das propostas que mais foram discutidas durante seu primeiro mandato.
Em contrapartida ele falou sobre o plano do governador de criar novos órgãos, como por exemplo, Coordenaria de fomento a irrigação, fomento ao desenvolvimento rural, Coordenadoria de Desenvolvimento Social e de Lazer.
“Essas coordenadorias já são exercidas, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural e pela Sasc, ou seja, o que ele está fazendo é criando órgãos, isso nos preocupa... Gera despesa, apesar do mesmo dizer que não”.
Ele afirmou que irão procurar uma assessoria jurídica e com eles discutir cada ponto proposto na reforma. Para ele, esses três novos cargos que o governador pretende inserir, geram despesa e “naturalmente acomodação dos aliados que ele queira buscar no futuro”.
O deputado afirmou ter compreensão com relação à situação da Agespisa, a qual o governador não apresentou proposta pronta, mas chegou a comentar durante a reunião. Para ele a reforma deve agradar tanto aos funcionários do órgão quanto aos consumidores.
A Assembleia irá elevar a proposta para as comissões, para que possam ser discutidas, e caso haja algum deputado que encontre algum ponto equivocado, deverá apresenta-los.Já o deputado Marden Menezes considerou a reforma pequena, mas que possui alguns pontos que precisam de uma discussão mais aprofundada.
O primeiro ponto seria a mudança da Agespisa para Instituto. Para ele, o problema do órgão ao longo dos anos foi a má gestão.
Outro ponto importante é a questão da divisão do Iapep. Segundo ele, os servidores antecipam que essa mudança trará a supervalorização da Secretaria de Administração do Estado do Piauí (Sead) e ao mesmo tempo “retira a razão de ser” do Iapep.
O deputado disse, com relação as novas coordenadorias que o governador pretende criar, que no primeiro momento não vê que isso possa causar prejuízo ao Estado e deverá avaliar melhor.
Sobre a Fundac, ele afirmou que não vê problema, desde que o segmento da Cultura e as entidades sejam ouvidos, já que a Fundac serve ao povo do Piauí da maneira como está.
“Nós não vamos aqui colocar empecilho na reforma. Vamos apenas colocar o pé no freio e realmente debater aquilo que precisa ser aprofundado”, disse ele.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário